Dualidade dos Seres
"Ao reconhecer a dualidade inerente ao ser humano, a sabedoria oriental nos ensina a domar o lobo interno, nutrindo a compaixão e a bondade como baluartes da nossa existência."
É lindo a dualidade de ser sol que ilumina ao seu redor, mas também saber se transformar em tempestade quando necessário.
Ser frágil-fortaleza é um paradoxo que só eu compreendo, uma dualidade que me define e me faz humano...
Dualidade
Queria o poeta ser um só,
mas não podendo ser um só, é dois.
Queria o poeta clamar e pedir como um só, mas dois, é o fardo que o poeta leva.
Queria o poeta agir uma só vez no impulso,
queria o poeta pensar duas vezes antes de executar.
Queria o poeta ter um coração.
Queria o poeta ter uma mente.
Mas os dois, é oque o poeta carrega por ter aprendido a amar.
DEUS É SIMPLES OU COMPLEXO?
Deus é um ser ao mesmo tempo simples e complexo, e essa dualidade se revela em nossa aproximação com Ele. É simples nos aproximarmos de Deus quando buscamos um encontro sincero, com corações abertos e humildes, pois Ele mesmo se revela àqueles que se aproximam com sinceridade de propósito.
No entanto, muitas vezes as pessoas buscam conhecer a Deus por meio de métodos terrenos e intelectuais, tentando decifrar Sua natureza e compreender Seus pensamentos e ações por meio de livros e estudos. No entanto, essa abordagem complexa e intelectual acaba por limitar nossa compreensão, pois o mundo espiritual transcende os métodos humanos.
Assim, a simplicidade ou complexidade de se conhecer a Deus depende dos métodos que escolhemos. Ao nos aproximarmos com simplicidade, humildade e um coração aberto, podemos experimentar a presença e a revelação divina de forma genuína. Porém, se nos atermos em abordagens intelectuais, nos perdemos em um emaranhado de conceitos e teorias, sem jamais alcançar um verdadeiro conhecimento espiritual.
Portanto, a chave está em reconhecer que o conhecimento de Deus vai além das capacidades intelectuais e requer uma abordagem sincera, humilde e espiritual. Somente assim poderemos experimentar a verdadeira essência de Deus e compreender Sua natureza de forma plena.
CONFLITO...
Não sei se alguém vai entender
Essa dualidade que há em mim.
Ser ardente como mulher,
E ter uma criança em mim,
Que sonha com fadas madrinhas,
Tem medo do bicho-papão...
Ao escrever com olhos em lágrimas
Tento entender esse pequeno coração,
Que sofre por quem não conhece
Ama gente que desconhece
Suspira por amor ao por do sol,
E a noite geme no lençol.
Menina e mulher se confrontando
Profissional enfrentando desafios
Mãe amorosa rindo e chorando,
E a vida vai correndo como os rios
Desviando obstáculos seguindo seu
Longo caminho para o mar.
Bem... Essa luta é só minha
Ser menina, ser mulher...
Ser princesa rainha...
Ser guerreira...
Viver a menina...
Desvendar a mulher.
Quero ser revestido por tua intensidade
na extremidade dos teus sentimentos
numa dualidade entre o amor e a razão
provocando um lapso no tempo
com uma prazerosa loucura
e um pouco de sanidade,
uma irresistível sensação
que nos agrade bastante
capaz de nos tirar da realidade,
és uma mulher excitante
que instiga a minha vontade
de embarcar numa viagem alucinante,
desfrutando de cada detalhe,
meu desejo por ti, é incessante,
então, que um dia se torne verdade.
A dualidade da presença e ausência do Ser é o início de qualquer dimensão que a arte imagina ou deseja ser.
O intruso em meu Ser
Falsas ideias invadem minha mente.
O pensar pode ser perigoso, imprudente.
Sinto-me controlado, manipulado, algemado.
Sinto-me assim, dia e noite, a todo momento.
Não sei quais forças atuam no inconsciente.
Não sei, não há uma comunicação direta.
A conexão entre consciente e inconsciente, por vezes, é covarde.
Estou à mercê, à deriva de um precipício sombrio.
Muito mais o inconsciente tem a esconder.
A esconder aquilo que minha mente não pode ver, não pode entender.
Não pode crer, ela quer se esconder, precisa se proteger.
Ela mente, minha mente mente para mim.
Acostumada a mascarar o que não entende.
Sou bombardeado a todo momento, impiedosa, ela é meu pior inimigo.
Constantemente estou em xeque, ela se movimenta ardilosamente, a todo custo, precisa se estabelecer mesmo sem saber.
Não há para onde correr, se esconder - o que fazer?
Por satisfação dessa namorada ciumenta, preciso aprender a satisfazê-la sem que isso me faça sofrer.
Preencher lacunas, escapar da rotina esmagadora.
No final, ela só quer me acolher, cuidar, ela quer me proteger.
Não vejo a hora de ser seu amigo.
Conversar contigo, tentar te entender.
Prazer, (a.c), estou ao seu dispor, venha me conhecer (:
(a.c) - 11/07/2024
O mundo dual exige ações diretas. Não há outras ações a tomar que não tenham de ser baseadas em antagonismos. A neutralidade, a plenitude e a unidade, só são possíveis interiormente. No plano exterior, a virtude do pacifismo, da indiferença e da imobilidade é sinônimo de morte, covardia e falta de criação e fertilidade. É o conflito que gera a agressividade, o desejo, a luta e a ação. Seja imóvel por dentro e ágil por fora esta é a única e possível integração e unidade.
Na humanidade do ser, para se viver se faz necessário depender um do outro. Entretanto, existe a dualidade, onde a forma de cada um se expressar o faz criar seu proprio mundo, com suas regras de ser e viver. Assim, de um lado existe o dominador, onde tudo pode e tudo faz, cria suas leis e impões suas regras, e mesmo que ele, o dominador, cometa erros, diante de suas imposições estará sempre certo, porque é ele quem manda. Do outro lado está o dominado, que nada pode, mas tudo faz e tudo aceita, mesmo sabendo que o dominador está errado, pois sabe que por mais que esteja certo e o dominado errado, ele tem que obedecer. Deste modo cria-se a forma de viver neste planeta ou em outros planos. Nada é igual em nenhum lugar, pois o dominador nunca aceita estar errado e por ser ele quem domina, está sempre querendo estar acima de tudo e todos, alimentando seu ego. Então cria-se a máxima do existir da desigualdade, porque não há um entendimento na discussão, porque o dominado para viver em paz, aceita os erros do dominador e suas regras como verdade, sabe que nunca será igual, pois para ser igual, terá que mudar seus princípios e ser igual ao dominador, cometendo os mesmos erros. Deixará de existir pelo seus acertos que não serão reconhecidos, pois a recompensa do justo é a ingratidão. Portando, não adianta fugir da realidade da existência, não existe um meio termo, ou você domina, ou deixa ser dominado, senão.... O que lhe restará em sua existência aqui, ou em qualquer lugar, é apenas a solidão. Porém cuidado, mesmo na solidão existe uma dependência, pois a solidão para existir, depende de você se excluir para conviver com ela.