Frases de Dostoiévski

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Eu não quero nem posso crer que a maldade seja o estado normal do homem pensador

⁠Não consigo calar-me, quando quem fala cá dentro de mim é o coração.

(Noites Brancas)

O pai sempre ama as filhas mais do que a mãe.

⁠Meu amigo, lembre-se: ficar em silêncio é bom, seguro e bonito.

Fiódor Dostoiévski
O Adolescente (1875).

⁠Temo somente uma coisa: não ser digno do meu tormento.

Um hóspede não convidado é pior do que um tártaro.

⁠"Os dias de hoje são a época da mediocridade e da insensibilidade, da paixão pela ignorância, pela preguiça, pela incapacidade de agir e pela necessidade do tudo pronto. Ninguém faz uma reflexão; seria raro alguém capaz de suportar uma ideia." (O Adolescente).

O mistério da existência humana não está apenas em permanecer vivo, mas em encontrar algo pelo qual viver.

Fiódor Dostoiévski
Os Irmãos Karamázov, São Paulo: Editora 34, 2008.

⁠Pendure o seu mérito, não busco a aprovação de ninguém.

Não será a honra um preconceito?

Ocorreu-me certa vez o pensamento de que se alguém quisesse arruinar e destruir totalmente um homem [...] bastaria obrigá-lo a dedicar-se a um trabalho absolutamente desprovido de utilidade e sentido.

⁠Se não existe a imortalidade da alma, então não existe tampouco a virtude, logo, tudo é permitido.

Fiódor Dostoiévski
DOSTOIÉVSKI, F. Os Irmãos. Karamázov. São Paulo: Abril Cultural, 1970.

⁠Liberdade não é conter-se, é saber se controlar.

⁠Cem coelhos nunca fizeram um cavalo, como cem presunções não fazem uma prova.

Fiódor Dostoiévski
Crime e Castigo. São Paulo: Jardim dos Livros, 2020.

Naquele instante eu também a amava de maneira alguma a odiava, no entanto acontecia o que sempre acontece: a pessoa que a gente mais ama é a primeira que a gente ofende.

Fiódor Dostoiévski
O adolescente. São Paulo: Editora 34, 2015.

O silêncio sempre é bonito e o calado sempre é mais bonito do que o falante.

Fiódor Dostoiévski
O adolescente. São Paulo: Editora 34, 2015.

O homem, esse sujo, se acostuma com tudo.

⁠É melhor uma felicidade barata ou um sofrimento elevado?

Fiódor Dostoiévski
Notas do subsolo. Porto Alegre: L&PM, 2011.

Os moradores saíram por onde entraram, um por um, com esse estranho sentimento de satisfação íntima que o homem mais compassivo não pode esconder diante do sofrimento alheio, seja até do amigo mais querido, do maior amigo.

Esses sonhos, sonhos doentios, ficam sempre gravados na memória por muito tempo e produzem uma forte impressão no organismo enfraquecido e alterado do homem.

(Crime e Castigo)