Dose
Expresso
Eu recito e tu me receitas
Uma xícara de café e meia
Ou uma dose alheia
Do teu mau-olhado.
E eu te olho nu – olho
E eu te decoro no olho
Mas eu te vejo é no cheiro
Eu te sinto é no trago
Mas eu te quero de lado
De perfil
Não hostil
Ou triangulado.
Eu te recito e tu me receitas um gole de café amargo.
Morrendo de Solidão
Seria preciso
todos os dias,
uma dose do seu amor…
Mas você levou o único
remédio que me curava…
E eu me vejo
morrendo de solidão!
Faça frio ou faça sol
Paixão,
como uma dose de loucura,
destemida e sem razão,
corrompe a sanidade.
A vaidade,
sua serva mais fiel,
assevera
e aconselha
o que fazer
quando aperta
o coração
um pouco,
que seja,
de saudade.
Nada conforta.
O desejo
alucinante,
que beira
a ternura,
se veste
de ilusão.
Ou,
o berço da luxúria
faz frio ou faz pinturas
num quadro
de verão.
Os versos
não faltam.
nem falham
ante a intensidade
dessa dor.
Mas peço
que não confunda
que no fundo
de toda essa tortura,
pode nascer
de um instante
a súplica
do amor.
Enquanto fumava minha dose insana de nicotina noturna, consegui avistar você em meus pensamentos. Consegui ver as vezes em que ficavamos juntos, seu sorriso palhaço ao me pedir um beijo meu. E hoje me pego nessa mistura de depressão a abstinência de um carinho seu, onde foram parar todas aquelas promessas?
Uma dose de UTOPIA por favor!
É o desejo de uma alcoólatra insana que deixou de beber...
E agora garçom? Isto é Poesia ou Poema?
Me responda querido garçom, e o amor?
Arde sem se ver ou é dor que desatina sem doer?
Garçom, desce mais uma dose de sorriso que hoje eu quero me embriagar de felicidade. — Albert Matarazzo
Comigo a dose de decepção sempre vem acompanhada de duas doses de vergonha na cara. É o meu jeitinho!
Aos abutres que conectados ficarão... Desejo-lhes uma dose de amor próprio para suprir essa solidão, encoberta e aliviada por esta conexão.
É tudo momentâneo, mas a gente supera, a gente sempre supera. Nada do que uma dose de tempo não cure.