Dormir
As noites sem sono, dificuldades para dormir, me diz claramente que a depressão está de volta. Com ela surge o pensamento que destrói e ao mesmo tempo esclarece o motivo pelo qual chegou o corona. Não é maldição. É o remédio invisível de transpor as máscaras existentes em toda a raça humana. Máscaras essas escondidas dentro de cada um esperando a hora da sua atuação no palco da vida. O espetáculo está aí, em cada um de nós, para que possamos ver claramente o que possuímos de bom e de mal, como a atuação de uma peça de risos e choros. É nesse momento de pandemia que podemos ver realmente a atuação de todos e daí subtrairmos os valores morais de cada atuante. A vida é um palco e cabe a cada um de nós, mostrar para o que veio. Sejamos bons e verdadeiros interpretes para que no final do espetáculo sejamos contratados pelo nosso Criador. Bom dia aos amigos e um abraço fraterno. Mariana Chuva.
Não se despeça essa noite, você não está indo dormir, você morreu outra vez e tem a esperança de acordar vivo amanhã.
RECORDAÇÃO (4)
Não consigo dormir pensando
Em alguém que marcou a minha vida
Penso nela em todos os instantes
No trabalho, em casa, nas ruas, etc...
Em todos os lugares aonde estou
Todos nós, temos uma fraqueza na mente
Mas o amor no coração é mais forte
Principalmente quando a gente ama
E não consegue esquecer a pessoa amada
Aí o coração bate mais forte
De repente a cabeça queima com o calor da alma
Os olhos começam a brilhar muito
Parecendo as estrelas do universo
A fraqueza que há na mente
Faz esquecermos muitas coisas
Mas as grandes saudades e as doces lembranças
Ficam trancadas no coração pra sempre
Onde há saudade
Há uma lembrança
Onde há amor
Há uma esperança
“Hoje eu vou dormir pensando em você, de como cada troca de olhares me fizeram sorrir de repente, e vou ficar aqui... imaginando o gosto do seu beijo.”
Boa noite, meu amor! Vou dormir feliz sabendo que amanhã encontrarei a razão da minha existência: você!
Quem tem mania de dormir no chão....
Quantas vezes brigamos com as paredes...
Acordar no quintal esperando dia amanhecer...
Ouvir canto da cigarra querer da fim no bicho...
Esperar dar meia noite para dar feliz aniversário....
Espera que seja madrugada água da geladeira esteja gelada...
Sair de casa sem se preocupar com as horas por causa do toque de recolher...
Me lembra tempos de guerra sofremos e sobrevivemos...
Podemos esquecer de tantas coisas...
Não consigo dormir, pois minha alma está acordada, pensando em Ti, que meu amor transborde em Tua Presença, para sempre, que meu coração Te louve, meu Deus, que minha vida seja o estrado da Tua Glória, que meu ser cante apaixonado por Ti, Jesus...
quando vou dormir olho e pergunto, ''será que tem mais lá fora'', mas, a resposta pode ser até sim, que não faria diferença. o que procuramos lá fora tem aqui.
Nós até tentamos dormir,mais é tanto pensamento negativo
Que nossa mente nos força a ficar acordados
Contra nossa vontade
São 5:41, não acordei hoje. Simplesmente porque não dormir.
Em certos dias à dopamina misturada com adrenalina tem poder de cafeína.
Não era para rimar, mas rimou.
Igual na vida. As vezes fazemos coisas que não eram para ser, mas foi ou foram.
Tanto faz o plural, tanto faz a concordância verbal. Olha aí, mais uma vez, rimou de novo.
Mas não era para rimar mesmo, afinal peguei o celular para escrever sobre finais. Vejam só, rimou de novo.
Tudo bem, não irei mais me apegar ao que combina ou não, ao que casa e ao que não casa, ao que se encaixa e ao que não encaixa, a coerência ou a falta dela. Só quero falar de morte agora.
Morte é tão vida.
Morte é tão normal.
Morte é tão banal
Morte é tão natural.
Como dizia Raul Seixas (Morte, Morte,Morte,Morte eu sei que você vai me encontrar), em alguma esquina,
Dormindo, engasgado, afogado, ou até mesmo em um escorregão besta.
Tabom, tudo bem, nada novo para um membro descendente genético de uma espécie que já enfrenta a dama de preto por tantos bilhões de anos.
Adoro pensar na morte como o que dizem em unanimidade os cientistas,biólogos,antropólogos: a extinção é o natural. A sobrevivência é a exceção.
Sabe aquele tipo de texto que ninguém lê e quem lê não entende ?
Pois é.
É esse o meu tipo de texto de hoje.
Como quem dizia Clarice “Me entender não é uma questão somente de inteligência, talvez seja uma questão de entrar em sintonia”.
Sintonia com pinturas rupestres que se desenvolveram para escrita/linguística contemporânea que ao mesmo tempo se perdeu em meio a vastidão de interpretações rasas e carregadas de viés, sejam político, dogmáticos, politicamente correto, modismos, que se foda.
O ponto chave aqui é a morte.
Que no fim é só olhos fechados, pulmões e corações parados. Sim corações, o de quem morre quando o coração para e o de quem não
Morre literalmente mas morre de tristeza por aquele que o pulso cessastes.
Tudo é meio morte.
Ou seria totalmente morte ?
Não sei.
Só que que a pá de terra pode ser jogada no nosso corpo frio e sem pulso a qualquer momento.
A qualquer momento.
Leia de novo.
A qualquer momento.
Leia mais uma vez.
A qualquer momento.
Que mania idiota temos de pensar que esse tal de a qualquer momento é sempre depois da velhice.
As vezes traçamos rotas entupidas calculando e contando com essa certeza.
No fundo pode ser agora, jaja, daqui 5 minutos.
A grande pergunta é: Ah mas e se não for ?
É verdade, e se não for por agora e você decidir não fazer nada que preste, terá tido uma vida vegetativa segundo a lógica do capitalismo e da sociedade moderna.
As vezes eu paro e penso:
Acho que ninguém sabe de porra nenhuma.
Nem eu,nem você, nem todos os outros 7 bilhões de nós.
Estamos todos confusos, iludidos, ansiosos ou quando calmos ( dopados com qualquer droga lícita dos dias atuais), sejam elas as redes sociais, o açúcar, as séries na Netflix, e algumas outras crenças que eu não quero citar aqui por conta da censura e porque não sou leigo a ponto de não conhecer bem a continuação federal que rege as regras do jogo da terra onde nasci. (Só por isso não vou escrever que religião é uma afirmação de fracasso intelectual).
O ponto é.
A morte está bem perto da gente.
Bem do lado do nosso travesseiro.
Ela beira todo dia em silêncio o Rio que deságua na gente.
A morte vem e diz psiu.
Como uma enfermeira que pede também no hospital em sua imagem no cartaz colado na parede, pede silêncio pra gente.
Isso,isso,isso. Nos distraiamos com nossas bobagens,assim não sobra tempo pra olhar minimamente desconfiado que todo o circo armado, é uma fuga simbólica pra o silêncio meteórico que ronda a gente.
Tiago Szymel 01 de Julho de 2019