Dor e Sofrimento
“Viver uma vida apenas seria minha fortuna, viver apenas normalmente seria minha fortuna, mas eu nasci no sofrimento, traição e ódio.
Eu sou fruto do tóxico então porque eu não seria amaldiçoado.”
Eu não pensei que seria fácil, mas não imaginei que mesmo caminhando no escuro você iria me despedaçar.
Manter um relacionamento não recíproco é como esperar ajuda das mãos que te afogam. Apenas uma pessoa morre, e já sabemos quem.
Coleira
José é dono de Kiwi
e o nutre com rações de qualidade.
Embora custe caro, a felicidade
recompensa enquanto amor tiver.
Tudo certo, tudo indo
até que Kiwi não consiga mais
respirar. O carinho mútuo permanece infindo,
assim como a dor de José,
que investe saúde mental de dez
vidas, e o cachorro nem consegue ficar de pé!
Kiwi morre, José desidrata
de tanto se lamentar: “pobrezinho do bichinho!”
Agora tu vira-lata é, senhor.
Fareja teu ex-lar
afim de te encontrar.
Os dois eram um.
Eram, no passado,
porque agora José é nenhum
e Kiwi tornou-se alado.
Oi "Apenas Eu"!
Como pode ter se tornado algo tão distante do irreal o qual sempre sonhamos nos apegar?!
Será que seus sonhos viraram os pesadelos que outrora queria parar de querer sonhar?
Talvez você não tenha apenas mudado "Apenas Eu", talvez você tenha morrido no turbilhão de felicidade que tanto odeio. Suas mãos não são tão aconchegantes no meu peito, seus dedos já podem enforcar minha garganta.
Então mais uma vez ó meu "Eu", um "oi" para você e quem sabe um dia, talvez, um suave tchau para mim.
Misturado a compaixão e um punhado de tragédia, cada pessoa sufoca-se na felicidade que tem ou morre na infelicidade...
Enquanto a música tocava, o vento bagunçava os meus cabelos negros como a noite, estava me sentindo tão perdida, eu sentia um nó na garganta, enquanto tentava me distrair olhando da porta para fora a poeira do asfalto quente subir, e ali naquela visão quase deserta da minha cidade, não suportei a dor que sentia, foi então que chorei, porque eram lembranças dolorosas surgindo na minha cabeça. Eu havia mais uma vez sido enganada pelo coração, por ouvi-lo outra vez me vi machucada, por alguém que veio como se fosse permanecer, mas acabou indo embora, e naquela tarde tudo se tornou tão triste. Meu olhar de tristeza e dor a partir daquele dia me transformou, sem aquele amor foi como morrer mesmo estando viva, era essa a sensação que estava em todo lugar em mim. Não valeu apena conhecer o amor que só existiu em mim, mas foi necessário viver o que vivi porque só assim aprendi a valorizar os sentimentos reais, as pessoas tem defeitos, e eu aprendi a amar cada um deles naquelas pessoas que amo, e elas merecem todo meu amor.
— Vania Grah
Quando já sabemos o que fazer e não fazemos, ou o que não fazer, e fazemos, isso indica apenas que não queremos. ‘Ah mas é porque eu não consigo’. Esse é o ponto: sem uma honesta, legítima e firme vontade, ninguém consegue. Daí a inutilidade de alguém entregar receitas de bolo prontas sobre o que fazer ou o que não fazer, se não estamos dispostos de verdade. Pior ainda se vermos a coisa como ‘obrigação’, e não como ‘movimento inteligente a nosso favor’. Será melhor então ignorar o que temos que fazer e o que temos que evitar, e deixar se manifestarem as consequências dessa negligência, que terão seu preço. Aí sim, quando pagarmos o preço, e doer no ‘bolso da alma’, o aprendizado se engendrará profundamente em nós, e dessa maneira sim passaremos a valorizar (porque passaremos a querer valorizar profundamente) futuros sinais do que é mais auspicioso fazer, e do que é mais auspicioso evitar. E só então enxergaremos como aqueles movimentos são de fato uma manifestação de inteligência, e não os veremos como imposição ao nosso ego.
Um guerreiro pode ser sempre ferido, jamais ofendido. Podem feri-me a todo instante na superfície, jamais em profundidade e de forma alguma em meu ser.
É justamente quando está no escuro, soterrada, isolada, solitária, incerta, esmagada e em meio ao esterco que a semente brota. Somos sementes. É precisamente a partir da tenebrosa escuridão sufocante que fertilizamos nosso renascimento. Acate esse momento, sabendo que seu lugar é mais vasto, mais alto e ensolarado. Germine-se.
Em presença de um acontecimento desgraçado já ocorrido, no qual, por conseguinte, não se pode mudar nada, não devemos nos abandonar à ideia de que poderia ser de outra maneira; menos ainda refletir sobre o que poderia ter sido feito para que fosse diferente. Porque isso simplesmente intensifica a dor até o ponto em que se torna insuportável, e assim nos tornamos "aquele que atormenta a si próprio". Pelo contrário, devemos estalar os dedos e nunca mais pensar nisso. Aquele que não é bastante leve de intelecto para conduzir-se dessa maneira deve refugiar-se no fatalismo e convencer-se da verdade de que tudo que ocorre, ocorre necessariamente e, portanto, inevitavelmente.
Não obstante, essa regra só tem valor em um sentido. Em um caso de infortúnio, é útil para nos proporcionar alívio e consolo imediatos; porém, quando, como acontece muitas vezes, a culpa é de nossa própria negligência ou irreflexão, então a meditação repetida e dolorosa dos meios que poderiam ter impedido o acontecimento é uma autodisciplina saudável que nos serve como lição e aprendizado, isto é, para o futuro. Não devemos tentar desculpar, atenuar ou diminuir as faltas de que somos evidentemente responsáveis, mas confessá-las e trazê-las claramente ante nossos olhos em toda a sua extensão a fim de tomar a firme decisão de evitá-las futuramente. Temos, é verdade, de nos infligir o doloroso sentimento do descontentamento de si mesmos; entretanto, o homem não castigado, não aprende.
Tem coisas que vão doer e te tirar o chão.
E não tem outro jeito!
O problema não é sofrer e sim querer viver sem dor, não tolerar um vazio, não saber lidar com as frustrações, perdas, incertezas, rejeições e por aí vai.
É não aceitar o inevitável lado avesso da vida e das emoções.
Quando aceitamos a dor, ela atravessa a gente e sabe o que acontece?
Ela PASSA e tudo se ajeita.
Vermelho
Ruge a voz dos bons conselhos
Caro horror que fere e fura
No sangrar dos teus joelhos
Redentora dor que cura
Os teus olhos, como espelhos
Refletindo seus vermelhos
Cor que sangra vida pura
Eu queria entender porque eu nao enxergo cor na minha vida, porque ela parece tão vazia, qual e meu problema¿ porque não consigo ser feliz. Por mais que eu tende tem um vazio em mim e não sei oque fazer, não sei como vencer essa dor, eu passo por cima dela todos os dias, mais tem dias que o fardo e muito pessado pra se carregar sozinho.
Há dias...
Há dias em que nos sentimos, como disse Truman (ex-presidente dos EUA), "quando me disseram ontem o que aconteceu, pensei que a lua, as estrelas e todos os planetas caíram sobre mim".
Há dias assim, né? Dias esmagadores... dá tudo errado, não importa pra que lado você olha, o socorro não vem... definitivamente, não vem.
E você tem de seguir. Suas responsabilidades, sua vida, seus compromissos... nada disso para e espera desanuviar.... dissiparem-se as nuvens pesadas que cobrem o seu ânimo.
Depois tudo passa e começa tudo outra vez.
A vida é assim... dias bons e dias ruins se intercalam.
E a gente vai se acostumando. Acostumamo-nos a tudo: a não ver o sol, a não perceber o arco-íris... nos acostumamos a ver e conviver com nuvens carregadas, ventos tempestuosos... Já nem guardamos mais o guarda-chuva.
Sempre prontos esperamos os tornados da vida tornarem, fazer a volta e retornarem. Enfrentamos e sabemos que conseguimos enfrentar.
Não, não há nada errado nisso de enfrentar. Mas, você já pensou que
Alguém pode estar querendo ajudar?
Pense nisso!! Um fardo um pouco mais leve.... quem não vai querer? Ou, pelo menos, compreender, por que, às vezes, é tão pesado, tão esmagador...
Bom...
Você pode ter destruído meu coração
Você pode ter acabado com o meu amor
Pode ter tirado meu sorriso
Pode ter arrancado minhas lágrimas
Pode ter rasgado minha confiança
Mas o tempo não perdoa...
Eu sei que o que eu passei com você me serviu de evolução
Já para você...
Só sobrará o lamento de perder a pessoa maravilhosa que eu era
Algumas pessoas vieram ao mundo para subir no palco. Outras, assumiram em seus contratos reencarnatórios a missão de impulsionar outros ao sucesso através de um belíssimo trabalho nos bastidores. Geralmente, inverter os papéis a pretexto do “posso o que eu quiser”, quando não dá trabalho incalculável, causa dor e sofrimento.