Dor e Sofrimento
Há situações na vida que a única coisa que podemos fazer é confiar. Confiar em Deus. Confiar de olhos fechados, mesmo quando se está sangrando de dor. Mesmo quando o sofrimento se torna insuportavelmente grande. Mesmo quando sentimos o chão se abrir, as portas fecharem, o caminho se transformar em abismo. Confiar em Deus é tudo que nos traz o motivo pra continuar seguindo, na esperança de um novo amanhã, de uma nova chance, de um recomeço. Porque a fé é a única coisa que nos sustenta, nos ampara e nos faz insistir pela vida.
Eu sou aquele que conhece a miséria, não vivo o presente pensando no futuro tenho medo do fracasso que pode acontecer na ausência do socorro que nunca vem aparecer, busco em cada dia motivos de alegria escolhi ser feliz e quero torna-lo possivel, mas é dificil sorrir quando se quer chorar dizer adeus com vontade de ficar, nas horas de aflição me tranco no meu quarto com luz bem apagada me sinto melhor no escuro, onde ninguém me vê e julga os meus defeitos, lá eu posso amar e ser amado, por fora eu não demostro, mas todos dias choro e clamo ao meu senhor com toda minha dor.
Quem um dia disse
que te Adorava..
Simplesmente te exclui...
Mas não sofra ou se
entristeça... Porque o medo
e a amargura não é sua...
E pode apostar....
Não é você quem perde.
Saudade
dá de vez em quando sempre
dá de quando a porta sela
quando dá coração aperta
saudade do cê por perto
não por perto
aperta o peito
já to com saudade dela
Peço ajuda aos céus ,
que nunca fez distinção
e peço pela União
Será que não perceberam ainda
que Deus não está em meio a guerras?
Ele esta acima de tudo isso,
tentando mostrar a cada um
que o sofrimento
só traz dor e lamento
à quem vive o rancor.
O amor é a maior fonte de felicidade de um ser humano porém pode ser este também, a maior fonte de sofrimento e aflição.
Dói deixar ir. Às vezes parece que quanto mais você tenta agarrar algo ou alguém mais ele foge.
A primeira perda machucou, mas eu nem entendia o porquê da partida e para onde se ia. A segunda não só machucou, dilacerou, despedaçou, sangrou e ainda sangra. A terceira veio logo em seguida, abriu ainda mais a ferida, e eu perdi o controle do sangue que, por fim, acabou levando também a esperança. Mas o Rio, o Mar, a trouxe, e com a esperança vieram dias de muito amor. E, depois dos dias de muito amor, mais uma perda. Agora a quarta. A dor já não mais tamanha quanto a segunda, mas, como a terceira, levou consigo a esperança. A esperança, a crença, o sonho. Levou, lavou com lágrimas por fim engolidas. A fé no merecimento pelo que se planta se escondeu, correu, desapareceu, e não é vergonha admitir que ainda não a encontrei, apesar de saber que ela existe. O coração, que há muito tempo vinha andando em linhas bem desenhadas, não acreditou mais que as mesmas linhas o levassem a um lugar seguro. Então, o coração desceu o risco e também se escondeu. Creio que ele está abraçado à fé. Quem sabe, talvez. O que é certo é que a fé, a esperança, a crença na verdade, caminham para a dureza de um coração cheio de perdas. E é dolorido repetir que eu não me envergonho disso. Mas seria ainda mais dolorido ter que perder tudo de novo.
Ouço uma música, ela sempre me eleva.
Há momentos em que não consigo saber
o que esperar dessa vida cansativa e amedrontada.
Há momentos em que não sei o quê e como fazer.
Dias que amanhecem nublados dentro do coração.
Dias que as vezes nem amanhecem.
Pergunto aos pássaros, aos céus e a vida,
se algum deles, o meu sofrimento conhecem.
Sofrimento, em algumas horas, desnecessário.
Sofrimento, que talvez eu pudesse evitar.
Sofrimento incapaz de acrescentar sabedoria.
Sofrimento, do qual, nem vale a pena pensar.
O ser humano e sua eterna necessidade de sofrer.
Ele, que busca sofrimento até na alegria.
Nós, que enxergamos o medo naquilo que é ameno.
Eu, que quero mandar a dor para longe de minha autoria.
Poema da angústia
Eu estava de olhos abertos
Mais eu não estava lá
Eu me sentia vivo
O silêncio veio me acordar
Eu amava
Eu gritava mais ela não pode ouvir
Eu sussurrava a minha dor
Minhas preces não chegavam
Nem mesmo como o sol se pôr
Datas são marcantes
Mais que marca mesmo...
É a dor
A distância aumenta a minha angústia
E o vento sopra a minha
A dor.
À procura da fórmula que quebre o encanto ou do botão desligue permanentemente o poder de enamorar-se por indivíduos incapazes de corresponder um amor, a possibilidade de se apaixonar pelas metades da laranja já sendo chupadas dentre outros fatores capazes de transformar um sentimento puro em um árduo sofrimento lastimável.
No escuro dos olhos
Com os meus olhos fechados ninguém pode ver as lágrimas se formando de tristeza e dor. E muito menos identificar meu sofrimento, já que os olhos dizem mais do que palavras.
“...Sem amor eu nada seria...”
Ainda que a alma torturada pelos problemas da mente sofra e o corpo padeça, sofro, mas sofro por amor, pela bela dor de não esquecer o que de verdade me incendeia.
21/05/2011 Diário de Annh Cavalcante
Estou em uma rua sem saída,
Sera que é o fim a minha vida?
Oxalá que fosse mesmo.
E a terra com sua boca feroz trague esse coração que antes de amor batia.
E a minha boca fria pálida que outrora te dava beijos,
Hoje grita TE AMO! em silencio.
Um grito mudo que diz
AJUDA-ME! Estou afogando em um rio de águas sujas.
Deixa-me sentir este fogo..
Que queima a minha alma fria
E o meu corpo podre...
Lançar-me nas chamas deste inferno
Que cobiça a minha alma..
Transformada em cinzas por instantes.
Morrer de dor que teima em mim.
Nos lençóis de cetim....
Nos teus braços de amante.
Embora morra por dentro e por fora
Por um amor insano que demora
Apenas um segundo…feito em cinzas.!!!
Perdi-me nas sombras....
Molhei-me na chuva.
Desci ao inferno....
Senti os seus horrores.....
Sombras perdidas na chuva.
Onde abri feridas e rasguei as dores...
Olho a janela ...
As gotas batem nos vidros....
Sinto-me exposta aos temores...
Perdi os sentidos e todos os amores...
Corrói-me com o ácido no corpo..
Porque ousei e desejei cheirar as flores...
Jardim solto da minha alma...
Desci ao inferno, senti os horrores..
Perdei-me nas sombras, molhei-me na chuva..!!!
"A vida continua apesar dos erros, por isso não podemos passar por ela nos remoendo de culpas, transformando nossa vida num calvário de dores... Que nosso “grito de consciência” não se transforme em um grito constante de arrependimento, sofrimento e amargura, mas sim num grito de liberdade que se transforma em uma espécie de mola propulsora a nos remeter continuamente a novas tentativas de acertos."