Dor e Sofrimento

Cerca de 1771 frases e pensamentos: Dor e Sofrimento

Quem dera poder derramar todas as lágrimas e não deixar vestígios. Evitaria perguntas sem respostas.

São os pedaços de nós que perdemos, as convicções desfeitas, os valores que nos eram irrelevantes, os momentos que não voltam e não tiveram o devido valor, o descaminhar feito por nós mesmos... são as perdas, os erros e o sofrimento, que infelizmente nos fazem cada vez inteiros e evoluídos.

Flávia Abib

“A Paixão é a Perfeita Conjunção de Corpos em Alguns Momentos da Vida, Enquanto o Amor, é a Comunhão de Duas Almas para Toda uma Eternidade”

Quando uma pessoa é magoada, pode ter certeza de duas coisas: a pessoa magoada nunca esquecerá oque ouviu e a que disse nunca se lembrará do que falou.

ALGOZ

Fostes tu, o meu algoz!
E apenas amor foi o que te dei...
Enganaste àquela que só queria o teu bem.
Iludida, acreditei ter encontrado o amor em teus braços!
O meu corpo sedento de tuas carícias, foi maltratado...
Como um objeto sem valor, fui marcada por teus açoites
E com fino punhal,fizeste sangrar este coração,
Que com tanta devoção a ti se entregou!
Agora sigo chorando um caminho de dor.
Sem saber se algum dia cegamente
Outra vez me renderei à ilusão
De novo amor.

TE QUERO ASSIM

Cansei
das provocações
das ondas que vão e vem
como pêndulos
nos relógios nas paredes da loucura.

Cansei,
pois eu sou inteira,
de coisas ditas pela metade,
de respostas pela metade,
de declarações pela metade,
de amor pela metade,
de homem pela metade.

E como você também se diversifica,
cansei
de seus jogos duplos
como as palavras soltadas
para quem queira entender,
iludidas destinatárias
supostamente privilegiadas
de versos perplexos
carregados de mentiras
fantasiados de verdades.
E dos silêncios
que pelo contrario
disfarçam dezenas
de tristes e amargas verdades
sobre mulheres, crianças, fracassos, crises e desesperos.

E cansei da fumaça
atras da qual esconde a ambiguidade
que não lhe permite de pronunciar publicamente o meu nome
nas lindas palavras sem alma
do seu coração.

Cansei
do narcisismo que o distingue,
da insegurança que o marca
e do seu desejo de autoafirmação,
que se reproduz multiplicando tristeza
adicionando loucuras,
subtraendo amor
e dividindo historias.

Cansei
de dar sem receber,
e ainda,
de viver esmolando carinho
como um clochard parisiense
nas noites de nevoeiro
entre o Etoile, o Arc de Triomphe, e la Gare de Lyon.

Cansei
das baixarias das encrenqueiras ciumentas
que te seduziram um tempo ou nunca,
e que não tem vergonha de se humilhar
atras de um sonho sonhado
e vivido pela metade, por um terço ou ,
quem sabe,
por nada.

E das pirraças infantis
das vitimas involuntárias, talvez nem tanto,
dos seus ataques de procurada solidão,
iludidas,
nas noites quentes e fingidas, através de uma tela
com palavras vãs e descompassadas,
preludio inexorável de anunciada enrolação.
E ainda da raiva avassaladora
das tapa-buracos que você transformou em delinquentes
a cada voltar de lua jogadas fora como lixo,
com as provocações baratas
das brincadeiras grosseiras,
com premeditadas brigas,
ou com os papos furados da covardia,
que fecha as janelas para retomar o ninho,
deixando, porém, portas abertas por trás
na espera de outros cursos e recursos
para o mesmo presente,
futuro improvável e inexistente.

Assim como
cansei
da fofoca gratuita
de quem nunca vestiu a minha roupa
e mesmo assim,
sente-se em direito
de julgar e relatar falas e fatos
descontextualizados,
querendo me passar por aquela
que nunca fui
e nunca serei.

E cansei
de você acreditar sem conversar,
sem ouvir as minhas razoes,
me acusando
sem direito de replica,
como réu condenado a morte
sem nem a dignidade de conhecer o porque.

Cansei também de você precisar disso
para agir sem remorso,
se a consciência despertar, caso tiver
ou para se justificar se fazendo de mártir
aos olhares atentos do mundo
que finge acreditar enquanto você mesmo,
vitima das suas mentiras
acaba acreditando.

Cansei
do machismo pretensioso
e do egoismo que vê somente a si mesmo,
como vicio entorpecente
de manente prazer
nunca satisfeito.
No fundo sou Teresa,
nada a ver com Sabina,
por isso cansei da extrema,
indelicada e insustentável leveza do seu ser,
e de grossarias, de palavrões, vulgaridades e de desrespeito sem medida.
Cansei.

Cansei
de me sentir sozinha com você do meu lado
e de me aborrecer
enquanto você luta com seus fantasmas
que não quis me apresentar
e que todavia por suo azar em parte conheci.

Por isso
cansei
também de abrir armários
e encontrar a cada dia novos esqueletos,
de me apresentar a eles,
de conviver,
e ser conivente sem querer
enquanto você continua
imperturbado e imperturbável
nas suas mesquindades.

Cansei
de promissas não mantidas,
efémeras quimeras que
como grãos de areia se dissolvem
no mar delirante duma alastradora insanidade

Cansei
de não sentir nas atitudes seu amor,
que você desesperadamente
nas palavras vazias
- como seu coração incapaz de sentir -
declara para mim,
enquanto não poupa provocações violentas e embriagadas
nos surtos das noites sem vergonhas
entregues por decência
ao esquecimento da memoria.

Cansei
de você não ter o equilíbrio
para suportar, sem balançar
o peso e a responsabilidade
de uma mulher de conteúdo,
e de você não saber, por não querer,
construir respeito por volta de nos.

E cansei
da constante incoerência dos seus atos,
que gritam amor
e ao mesmo tempo procuram vingança
dum passado remoto que plasmou a sua existência
dolorida e anestesiada
como impassível viajador na escuridão da tormenta.

Cansei
de ter um todo
de um nada que se perpetua diariamente,
egoisticamente,
repetidamente,
doentiamente.

E assim
cansei
de ouvir que você não me merece.

Enfim,
cansei de entender.
Alias quis entender que você não sabe amar,
talvez você não queira,
talvez você simplesmente não possa.
Mas com certeza nunca fui numero e nunca serei.
No máximo,
eu sou e serei
um numero primo na minha digna solidão.
Eu sou inteira
e mesmo que não me conheça toda,
eu sou sensibilidade,
transparência,
dedicação,
curiosidade,
companheirismo,
orgulho
e dignidade.
E te quero assim...
Seja quem for você.

Nossas experiências dolorosas não são um fardo, elas são um presente. Elas nos dão perspectiva e significado, uma oportunidade para encontrar nosso propósito único e nossa força.

Eu sou de Aries ela é escorpião. Eu amo filme romântico e ela prefere ação.
Eu tenho dezessete e ela já com seus dezoito. Eu amo ler e ela nem tanto.
Eu quero fazer tatuagem ela prefere melhor não. Eu sou um escritor e ela é minha inspiração.
Ela tem carro e eu ando a pé. Tanto eu quanto ela temos muita fé.
Eu não uso óculos ela usa um colorido. Se eu vou desistir dela? Eu duvido.
Eu desejo ter um casal ela prefere dois meninos. Eu a amo e ela diz que somos apenas amigos.

Quando me deixou, eu nem sonhava em terminar
Da turma do cinema, eu passei pra turma do bar
Daqueles que bebe só pra lembrar
Depois chorar, chorar

Alô, porteiro
Tô ligando pra te avisar
Que a partir de agora eu tô solteira
Já me cansei da brincadeira
Chame o táxi, que ele vai pagar

Alô, porteiro
Tô ligando pra te avisar
Esse homem que está aí
Ele não pode mais subir
Tá proibido de entrar.

Quando você vai passar
Saudade
Me diz quanto tempo você vai ficar
Saudade
Olha só o estrago que você já fez
Te mando embora
Te boto pra fora
Eu descuido, cê volta

O poder de se reconhecer a VIDA.

As pessoas, em seu péssimo hábito de se prenderem tanto às coisas terrenas, acabam por sufocar as palavras. Acabam por guardar e amargurar o que tanto as atormentam. Acabam por deixar de dar aquele último adeus... e só finalmente percebem que sua prisão interior não era nada diante da oportunidade de dizer aquelas palavras, de oferecer um abraço, de receber um perdão, quando perdem a opção de decidir. Quando a morte decide que as palavras nunca serão ouvidas, que não terá a quem oferecer abraço, que não haverá perdão a ser recebido. E então nós lamentamos, lamentamos e sofremos as oportunidades perdidas, os espaços vazios. O futuro impossibilitado; incompleto. E então, em toda nossa dor, fazemos com nossa própria vida exatamente o que fizemos com a pessoa que perdemos. Deixamos de nos ouvir, de oferecer perdão à própria consciência. Nos afastamos de quem amamos, nos prendemos em nossa própria bolha, sem perceber que estamos cometendo o mesmo erro pelo qual tanto nos arrependemos. Infelizmente, não há nada que possamos fazer para mudar a história, para voltar no tempo ou para consertar tudo. Isso tudo só podemos fazer em VIDA. Então, quer saber? Sofra, sofra bastante com o vazio e a angústia que a morte deixa, extravase, seja sincero consigo mesmo e se liberte, mas, ao invés de lamentar o passado, olhe pra pessoa do seu lado, desabafe e se entenda com ela. Corra e peça perdão a quem precisa. Se aproxime da sua família. Ofereça abraços, muito abraços! Mude sua vida, saia da comodidade! Honre a pessoa que você ama aprendendo com os seus erros, mostrando que é um vencedor apenas por estar TENTANDO, que o significado dela vai muito além da vida, muito além da MORTE! Faça o seu máximo para ser o que você queria ter sido, para solucionar tudo que a pessoa querida deixou para trás, para fazer o máximo para que a história dela seja olhada com orgulho, e não tristeza! Todos temos escolhas, então, você pode, sim, sofrer e trancar-se dentro de si mesmo, mas também tem a possibilidade de ser o dono da própria vida e de fazer algo que valha a pena, de evoluir e aprender com os erros. Afinal, como já dizia aquela frase do Harry Potter...

"Não tenha pena dos mortos, Harry. Tenha pena dos vivos e, acima de tudo, daqueles que vivem sem amor"

Enquanto o sangue escorre do meu coração
que o sentimento saia e mude minha direção,
a um caminho ao qual possa encontrar
algo para essa dor apagar!!!

Queria poder partir, simplesmente ir, sem olhar pra trás. Queria cicatrizar a ferida, por um basta nessa vida e seguir por outros caminhos, Mas, me parece que eu só tenho feito me machucar, só sei olhar pra trás e apertar a tal ferida, e machuca-la ainda mais, parece que gosto da dor que ela me causa e pareço gostar das lágrimas pela minha face, estou congelada agora, anestesiada pela minha própria dor, você não entenderia, você parece não sentir, você fica aí com cara de pouco caso, e teorias semi perfeitas, mas você não enxerga que poderia ser, entende? então eu fico aqui me auto flagelando pra ver se você acorda desse coma que se encontra e me veja aqui na sua frente, ainda que mutilada, ainda que flagelada, eu tô aqui, estou me sentindo em farrapos, mas ainda aqui... Se um dia eu não mais estiver a sua vista, não se esqueça nem por um segundo que eu estive aqui, perdendo minhas partes pra essa amontoado de nada, Estive aqui, esperei, como esperei, mas... um dia, eu vou ter que ir, ainda que sem nenhuma parte de mim. É que, sabe, o descaso fere mais do que o meu dedo na ferida. é que ficar aqui olhando pros seus olhos cada dia mais vago e distante dói muito mais...

A Fase Pós-Guerra: A Fase Pós Você.

Ontem à noite, após retornar para casa, eu senti que começou o que eu chamei de "Fase Pós-Você". Seria, para mim, o equivalente ao que já conhecemos como Fase Pós-Guerra.
Entrei no meu quarto e comecei a perceber quanta coisa eu deixei para trás durante o duro e doloroso período de "guerra" que enfrentei. Tanta dor e sofrimento... Batalhas difíceis... Eu quase morri e isso quase aconteceu mesmo. Eu já poderia ter partido, mas fui forte para não desistir de viver. Claro que ele não foi o único motivo que me deu vontade de tirar a minha própria vida. Agora eu vou tentar conseguir forças para reconstruir tudo o que a "guerra" destruiu. Tentar levar uma vida normal, que já não era muito normal, convenhamos. Já era ruim, mas com você ela se tornou pior.
Mas, com o tempo, e não demora muito, as lembranças dessa "guerra" que tanto me causaram dor vão começar a sumir aos poucos. Elas já começam a ir embora. Eu já consigo enxergar isso. Agora inicia-se a esperança de novos tempos de paz na minha vida. Prefiro que seja de silêncio e de paz. Sem mais os horrores da "guerra". Amor e paixão são componentes de guerra. Se for assim, eu não quero mais.

Dificuldades aproximam ou afastam as pessoas. Seja agradecido(a) em ambos os casos, mas na segunda hipótese, agradeça muito mais!

Na madrugada tosca e escura
o som de uma coruja
dar o tom macabro do lugar
o corvo a se alimentar
de um um cadáver de uma ser vulgar

Os gritos de dor e o derramar do sangue
Compõe um cenário sinistro
o lugar, um cemitério
onde o estéreo se torna agudo
nesse mundo obscuro

Um sujeito se delicia
com a cena e o lugar
pois lá pode encontrar
o prazer que lhe convém
o sofrimento de alguém
para lhe alimentar.

⁠Há dores que a gente não consegue explicar.
Até tentamos, dizendo que é como se algo nos puxasse para baixo, ou como se nosso mundo se desmoronasse. Mas existem dores inexplicáveis que só sabe como é quem sente.
Aquela vontade de chorar do nada...
Aquele sufoco na garganta sem estar engolindo coisa alguma...
Aquele vazio dentro do peito...
São apenas sensações, porém causam estragos tanto psicológicas como físicas difíceis de curar.
É horrível!
Queremos gritar sem chamar atenção.
Queremos falar sem ouvinte por perto.
Queremos fugir sem ponto de partida e de chegada.
Mas não fazemos nada, porque ao mesmo tempo em que reconhecemos o que queremos, no mesmo instante não sabemos de mais nada.
Entendeu como é essa dor?
Não? Pois é. Eu disse que era inexplicável.

⁠As cicatrizes são testemunhas de que nossa história foi real.

Não chorar, não significa que não está doendo.