Dor de um Homem
►Esquecimento Árduo
Eu a deixei, senhor
Não estava mais suportando a dor
Meu coração gritava diariamente por socorro
Mas, ao tempo em que ele queria desistir,
Ele criava motivos para persistir
Não sei o que sua santidade planejou,
Mas, ela fora a deusa que em meus sonhos deitou-se
E, o senhor sabe bem das minhas lágrimas
Sabe bem das noites claras,
Que fiquei esperando suas mensagens.
O senhor sabe o quanto chorei
O quanto solucei para manter um semblante,
Calmo, tranquilo, como um monge
Mas, por dentro, me encontrava despedaçado,
Visto somente em relance.
Por que o senhor me fez assim?
Escrevo dedicatórias quando por alguém estou afim
Escrevo depressão quando estou sozinho
O tempo passa diante de mim, e,
Junto dele, as lembranças da amada
Daquela que decorava minha imaginação mais adorada
E que hoje, me maltrata em sonhos lúdicos
Que me abraça em devaneios tão lindos e únicos
Por que, senhor, eu continuei, mesmo em desconfiança?
Por que, após a mágoa que sofri, desejei as alianças?
Por que eu a desenhei em textos de vulgo “dama”?
Por que ela não se desprende de meus pensamentos?
Nem mesmo um dia sequer da semana?
Encarávamos a morte nos olhos. Boca seca. Gosto de metal. Peito apertado e dor nas têmporas. Mas o jogo não acaba antes do game over.
A DOR DE SER...
É complicado não saber dizer onde dói, mesmo sabendo descrever a sensação que a dor causa.
É difícil não conseguir argumentar com quem te conhece muito bem (Você mesmo) sobre as noites sem dormir, sobre todas as coisas impossíveis que já fez e que não parecem ter significado pra você.
Dói não saber dizer que não está bem porque não vai saber explicar.
É sobre como você não consegue ser inteira mesmo não sabendo dizer qual a parte que falta.
É se sentir mais você quando chora do que quando ri.
Sobre não sentir vontade de olhar pra trás e não ter entusiasmo olhando pra frente.
É fechar os olhos e não ver nada e abri-los com a mesma impressão.
As vezes procurar você em algum lugar do passado e não se encontrar nem mesmo no agora, a indefinição, a fragmentação, o tudo do nada!
Ray Sousa
Acha que precisa ser durona
Não dá espaço para a dor passar
Tem um grito preso na garganta
Que não está deixando ela falar
Não existe uma previsão de quanto tempo a dor de uma separação poderá durar.
Para alguns, dias. Para outros, anos. Cada um sente de um jeito, mas ainda assim penso que a ferida precisa cicatrizar.
E, nesse período, talvez seja melhor que nosso coração esteja livre para se entender com nossa razão.
Precisamos voltar a acreditar no que há dentro de nós, porque, independentemente de como seja o fim, todo fim deixa o vazio e muitas perguntas.
Espaço e perguntas que levem o tempo que levar precisamos preencher e responder sozinhos.
Talvez esse seja o tempo da superação, da cura.
Foi quando eu aprendi o que era a dor. A verdadeira dor. Como ela se move pelo corpo. Como ela o habita. Como se torna parte da sua pele. De suas células. E faz um lar lá. Um lar permanente. Mas você aprende a viver com ela. Você voltará a ser feliz. Embora nunca como antes, mas essa é a ideia. Continuar encontrando novas formas.
ENCERRANDO CICLOS
Desprender, soltar, deixar ir o que tem que partir.
A dor do fim reprime e eu não consigo dizer adeus.
Adeus às boas lembranças
Adeus ao amor
Eu esperei por algum tempo o reconhecimento do meu esforço.
Foi em vão.
Encerrando ciclos, não sei como fazer isso
Mas eu preciso
Não por causa do orgulho ou fraqueza
E sim para que outras lembranças tenham espaço dentro de mim
O sorriso pode não vim da alma, mas ameniza a dor, e nos prova o quanto somos capazes.
Apesar da dor ainda posso doar alegria.
Eu sinto.
Sinto uma dor aqui dentro;
Sinto um caco aqui dentro;
Sinto um ranger aqui dentro;
Sinto uma ángustia aqui dentro;
Sinto algo morrendo aqui dentro;
Como pode?
Apesar de cheio de sentimentos;
Sinto um imenso vazio aqui dentro...
Sempre me perguntei
A razão do amor
Comigo só causava
Tristeza, arrependimento e dor.
Mas quando eu te vi
Senti o que nunca senti antes
Àquela palavra só de quatro letras
Mas que faz um estrago impressionante.
O teu jeito me cativa
Como nunca fiquei outrora
A tua beleza é tão imensa
Que te amar é melhor do que qualquer recompensa.
Como posso me esquecer
Da primeira coisa que reparei
Do teu sorriso sem igual
Que em todos os sentidos, é excepcional.
Ah, nos teus olhos
Neles consigo ver
O que ninguém viu
E o que ninguém há de ver.
Finalizando esse poemas
Dedico o mesmo para você
Único, assim como esse poema
É você, que meu coração
Decidiu escolher.
Ass:Wj
Meu coração que clama por afeto
Conheceu somente a paixão,
Errônea e avassaladora,
Dor e encanto
Afago e desprezo.
Nele já houve a ternura,
Hoje possui ruptura e dor.
Ó destino cruel,
me agraciou com encantos e desejos,
Me deu a esperança de que era chegada a hora,
de enfim conhecer a palavra Amor,
E dada sua hora, com ironia e rispidez,
tirou-me este encanto,
esse agraciado sentimento,
Perderam-se em falácias doces...
"Quando grita no silêncio
E ninguém parece te ouvir
Quando a dor no peito e forte
E já pensa em desistir
Tenha fé"
Não permita que o medo e a dor dominem seus pensamentos. Acredite que tudo é passageiro. E que sim, tudo vai melhorar.
Parecia que tudo estava bem...
As feridas pareciam curadas; a dor passada já não movia mais lágrimas...
Até que um sopro mostrou que tudo estava ali, guardado a poucas chaves.
Ocupava o lugar da poeira por baixo dos panos...
Existia. Resistia.
Explodiu.
Fez imóvel a agitação que morava aqui.
Peito prende. Respiração estranha.
Estranho.
Estou presa em mim...
É disso que se trata a escrita. Ser capaz de expressar a dor. Mesmo que tenha vergonha. É por isso que escrever de verdade é arriscado. Arriscamos não sair ilesos dessa experiência.