Dor de Amor
ENTÃO
Me traga dor
Saudade
Só não me deixe sem amor
Eterna felicidade
Pois, assim, é morte
Juntemos o sofrimento
Num sentimento forte
E neste aprendizado
Sorte
E façamos dele ansiado
Direcionando o norte
E o coração
Suporte
Encante, uma canção
Me dê amor!
Emoção
Oferte uma flor
Me deixe sem chão
Só não me tires o amor
Então...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
No amor e na dor, seja qual for o frio e o calor... Nada é mais confortante e revigorante que o abraço de um pai, um abraço verdadeiro qual se consolide o amor.
Interrogação
Não sei se isto é amor. Procuro o teu olhar,
Se alguma dor me fere, em busca de um abrigo;
E apesar disso, crê! nunca pensei num lar
Onde fosses feliz, e eu feliz contigo.
Por ti nunca chorei nenhum ideal desfeito.
E nunca te escrevi nenhuns versos românticos.
Nem depois de acordar te procurei no leito
Como a esposa sensual do Cântico dos Cânticos.
Se é amar-te não sei. Não sei se te idealizo
A tua cor sadia, o teu sorriso terno...
Mas sinto-me sorrir de ver esse sorriso
Que me penetra bem, como este sol de Inverno.
Passo contigo a tarde e sempre sem receio
Da luz crepuscular, que enerva, que provoca.
Eu não demoro o olhar na curva do teu seio
Nem me lembrei jamais de te beijar na boca.
Eu não sei se é amor. Será talvez começo...
Eu não sei que mudança a minha alma pressente...
Amor não sei se o é, mas sei que te estremeço,
Que adoecia talvez de te saber doente.
Sofrer por amor já não é mais dor, depois de tanto terror o medo me dominou, se não amo mais, dor não sofro mais.
Recuso a acreditar que o amor pode dominar o que por tanto tempos quis guardar, guardo meu coração diante dessa ilusão que é querer amar.
somos reféns de um sentimento...
embora nobre... cruel dor
que desdenho do amor,
profundo sentimento...
que frio tão desejado...
morte que veja como destino,
se desvenda numa nuvem de acontecimentos,
defloro a razão que paira num momento.
Amor? O que é amor?
É um sentimento que tira a dor
Independente do que for
O amor é a cura
É algo que se situa
Algo dentro de você
Que bate forte pra valer
Então ame o quanto for possível
E não deixe o amor se tornar invisível
Perdi o sono por pensar num grande amor
ai como é triste essa dor
Quero dormir pra nunca mais sonhar
pois ela é ingrata e nunca vai me amar
Revisão do amor
Cruel é a dor,
Seja ela por amor
Ou propriamente dor,
Que propicia o amor.
Ao relento sinto o seu cheiro no vento,
Que traz a calmaria no centro,
E a tempestade da mente,
Que perturba o expoente.
Nos remete a ilusão de sentir algo no coração.
Coração é o mesmo que sente a dor,
Da triste ilusão do amor,
Amor esse que só ele propriamente cura a dor.
Sendo ele ao mesmo tempo a causa por tal sofrimento,
Alegria do coração e angustia da mente.
“Quando um não quer dois não brigam” a quem seguir?! Mente ou coração? Razão ou emoção?
Sendo totalmente racional, coração que está acostumado a ser irracional, e não seguir conselhos do mestre racional, lhe pergunto: ó coração para que tal rebeldia? Se tu bates cheio de dor com esse sentimento e sofreste por tal a algum tempo?
- Ó lado racional, tu que acostumaste a andar sozinho e a não sentir dor, talvez você se esqueceste do quão bom e sentir e ter o amor, tu me deixaste em segundo plano, passando a ser um romântico incurável, que joga a culpa no amor.
Embriaguez
Eu me embriaguei de amor,
Esse amor de ilusão,
Tormento da alma que traz dor,
Tormento que traz sonhos ao meu coração.
Eu me embriaguei de paixão,
Essa coisa boba de se imaginar,
Duas almas em canção,
Duas almas em se amar.
Eu me embriaguei,
Com seu sorriso a iluminar,
O meu mundo,
E nesse segundo,
Apenas imaginei,
Mil formas de te amar.
16/05/2017 - 06:04
Dona Esperança e Seu Amor
Enquanto a DOR nascia e crescia
Lentamente adoecia
a pobre DONA ESPERANÇA
Que com espírito de criança
Ousou um dia sonhar
Que ainda havia muito para amar.
A idade lhe fez perceber
Que por ser a última a morrer
Veria com imenso horror
A morte do SEU AMOR
Que com um profundo corte
Sangrou e agonizou até a morte.
OUTONOS
Às vezes o amor parece belo
Às vezes é um elo com a dor
Às vezes tudo perece
E fica só uma flor
Marcando juras de um amor eterno
Presa entre as páginas
De um caderno perdendo a cor
Às vezes nada disso acontece
E a noite fica vazia
Às frases bonitas se calam
Se perdem na monotonia
Então os poemas não acontecem
As canções se perdem na nostalgia
As flores murcham entre espinhos
Nos outonos das nossas utopias
diluvio
esquecimento da dor
alimenta a fome do amor
sob sentido do prazer,
sonetos soam mortos,
pela flor da solidão,
cruel e momentânea,
vertigem, sempre há ilusão
que distorce um sonho e o desejo,
no profundo estágio da sanidade
que passa se em deslumbre
da nudez cordial, purpura ousadia
neste que é o triunfo, verdadeiro,
meramente sendo singular.
pelas partículas desenhadas,
no extremo da musica.
Meu coração sangra de dor,
Chora de saudade,
Pois perdi meu amor,
E só me restar fugir da realidade...
Não pode haver amor onde há tanta mágoa, raiva, dor e abandono, pois esses sentimentos roubam o espaço necessário pra ser feliz. Felicidade e amor são sentimentos expansíveis.