Dor de Amor
AMO-TE NA DOR
Amo-te na dor do prazer
Que não ocultas
No calor dos nossos corpos
Quando numa luta de morte
Nos entregamos ferozmente
Entre o desassossego da renúncia
Dos nossos próprios desejos
Somos prisioneiros sem grades
Destes grandes momentos
Onde te posso possuir-te
Amando-te sem pudor
Num cativeiro tão nosso
Por tempo indeterminado
Amo-te nas palavras em silêncio
Nos olhares que não trocamos.
Entrega-te a mim porque sabes o que sou... Levo-te do medo ao prazer, flertando o desejo a dor, os enigmas que trilhas ao amor.
Ninguém sente a dor com a mesma intensidade, mesmo que seja pela mesma perda! E no momento de dor que vivemos cada segundo intensamente. Ao fechar os olhos antes de dormir você se pergunta, eu fiz a coisa certa? Tudo saiu como planejado?
Não temos tantos dias de vida para aprender tudo o que uma pessoa precisa para ser sabia. Os segundos avançam rapidamente essa noite não vai durar para sempre ai fica a duvida, eu fui bom o bastante para minha família e amigos? Quando eu for embora quais serão as lembranças que terão de mim?
Eu poderia suportar,
embora não sem dor,
que tivessem morrido
todos os meu amigos.
Mas enlouqueceria,
se morresse
o meu amor.
A dor da alma e às muitas decepções corroem o espírito de qualquer pessoa... Mas a dor também é capaz de transformar qualquer pessoa se souber aproveitar e observar cada lição.
Usar às decepções da vida para crescer e evoluir é algo glorioso porque pra tal feito precisa se de humildade para reconhecer os próprios limites e reconhecer os próprios erros e assim corrigir cada um, com uma força e dedicação porque para curar uma ferida independente da gravidade ou profundidade precisa se abrir novamente e limpar toda a sujeira pra que o processo de cicatrização seja livre de qualquer infeção.
Não é uma tarefa fácil, mas é necessário fa zer isso porque a momento na vida que precisamos evoluir, precisamos aprender a lição que a vida nos impõe para que possamos prosseguir, se não ficaremos aqui parados no mesmo lugar, definhando dia após dia, esperando alguém nos estender às mãos, mas apenas nós sabemos onde dói e quão profunda é a dor...
Eu decidi mudar, não porque estava precisando ou porque encontrei um motivo, a verdade é que não tenho mais nada, mas mesmo assim continuo aqui e isso tem me feito pensar em muitas coisas e por mais que tenha vivido mais do que deveria, ainda não é o bastante.
Me afastei de tudo, deixei a dor vir à tona, deixei minhas feridas sangrar, me olhei no espelho e vi o quão perdido estava.
Mas assim como muitas outras pessoas eu tive uma segunda chance de mudar, l onge de tudo e todos comecei a fazer às escolhas que realmente deveria ter feito a anos, porque no fim das contas só eu posso me fazer feliz!
Eu a amei. Apesar de tudo. Apesar das mentiras, da traição, da dor. Apesar do arcebispo e Morgane le Blanc. Apesar dos meus próprios irmãos. Não sei se ela retribuiu esse amor e não me importei. Se ela estava destinada a queimar no Inferno, eu queimaria com ela.
O quarto em desordem.
Na curva perigosa dos cinquenta
derrapei neste amor. Que dor! que pétala
sensível e secreta me atormenta
e me provoca à síntese da flor
que não se sabe como é feita: amor,
na quinta-essência da palavra, e mudo
de natural silêncio já não cabe
em tanto gesto de colher e amar
a nuvem que de ambígua se dilui
nesse objeto mais vago do que nuvem
e mais defeso, corpo! corpo, corpo,
verdade tão final, sede tão vária,
e esse cavalo solto pela cama,
a passear o peito de quem ama.
Carta de até logo
Eu poderia escrever adeus, mas me prendo sempre em um até logo. Deve ser medo do peso de uma palavra que diz que o fim chegou. Que não dá espaço para vírgulas, muito menos reticências. Eu deveria te dizer adeus, mas por enquanto fico no "até qualquer hora". Isso te dá o direito de aparecer de vez em quando sem avisar. Apareça. Não fique muito. Conte as novidades e pode ir de novo. Não quero dizer adeus, mas também não quero prolongar histórias com você.
Preciso que saiba que não quero mais escutar seus problemas. Se não posso compartilhar contigo todos os seus risos. Não quero que me venha com as lágrimas. O meu ombro era seu, e sigo afirmando que ninguém te conhece tão bem como eu. Mas não me ligue mais. Confesso que ainda estarei ao lado do telefone. Uma parte de mim irá querer que toque. A outra que seja engano. Por agora não quero que me encontre. Mas você ainda sabe onde me encontrar.
Sabe que não quero que diga que se lembrou de mim. Sabemos que existem muitas músicas nossas por aí. Não precisa mais dizer o quanto sou legal ou engraçada. Minha mãe diz isso todos os dias. Não é um adeus. Mas vamos ficar nas boas noites e dias. No oi e no tchau. Não me pergunte se vou guardar o seu bom dia. E se estarei por você nas madrugadas. Talvez cansei de esperar que ache as respostas.
Sabe que isso tudo poderia ser um adeus. Mas não encare assim. Eu não sei viver pela metade, e não aprendi a andar de bicicleta sem as mãos. Talvez eu queira que me segure, que não me deixe ir. Que me deixe segura. Então, até mais ver. Acho melhor eu ir embora do que esperar o dia que você irá me querer.
A Gente se acostuma , mas não devia !
A gente se acostuma a ser segunda opção e por escolha sofremos sem poder contestar, a gnt se acostuma a fazer da vida uma vai e vem onde quem emite energias positivas e negativas , as recebe tmb na mesma proporção que a espalhou. Somos criados e crescemos com o pensamento formado de que o certo e o errado não pode mudar , é simplesmente uma regra. Passamos pela dor como se fosse algo clichê e nos acostumamos a deixar que pessoas cultivem em nós o amor para depois destrui-lo e fazermos acreditar que amar não vale a pena . Apostamos todas as nossas fichas e dizemos que nunca mais vamos sofrer ou chorar, mas no meio da madrugada nos pegamos quebrando as promessas que fizemos a nós msm como se fossem amenizar o que sentimos. Eu sei que a gnt se acostuma com a rotina cansativa e a vida chata de adulto, que ao msm tempo que gostamos de café também odiamos , o excesso nos faz mal e mtas vezes nos é enfiado à guela abaixo pelas pessoas , e nós aceitamos, pq é mais fácil abaixar a cabeça do que se permitir ser livre para dizer e ser quem você quiser. A gnt se acostuma a ser moldado pela sociedade, a vestir o que a moda exige e a se comportar como robôs programados para fazer aquilo que as pessoas nos obrigam. Se o nosso desejo é ser livre pq não nos libertar ? Se o nosso sonho é sair na chuva pq não se molhar ? . Pq se prender ? pq ser aquilo que o outro quer que você seja ? Disperta , só você pode fazer da sua vida um " Paraíso" , deixe suas asas crescerem, não se oprima ! Ninguém tem o direito de cortar as suas asas para você não voar , e msm se cortarem lembre-se, você ainda pode caminhar . Eu sei que a gnt se acostuma, mas n devia !
Bem-vindo ao mundo dos adultos onde finge tudo! Onde finge que tudo está bem, esconde mágoas, dores, feridas, finge amor onde nunca teve e finge ter a alegria onde habita a tristeza.
Ou termina ou não termina. É o que você diz. É assim que se passa por isso. O túnel, a noite, a dor, o amor. Ou termina ou não termina. Se o sol nunca nasce, você encontra uma forma de viver sem ele. Se eles não voltarem, você dorme no meio da cama, aprende a fazer café suficiente só para você. Adapte-se. Ajuste-se. Ou termina ou não termina. Ou termina ou não termina. Nós não perecemos.
"Nem todo mundo é igual a você"
Sei que todas as pessoas são impares, cada uma com suas particularidades, sei que meu "Eu" não agrada todo mundo, e talvez não agrade você, então mantenha distância, saiba que no mundo existem mais de 7 bilhões de pessoas, escolha algumas delas para fazer parte do seu círculo, meu eu é muito feliz em não ser todo mundo.
A Plenitude da imaturidade!
Quando nos casamos, éramos ambos apaixonados e românticos. Não conseguíamos ficar no mesmo ambiente sem trocar olhares, abraços, toques. Dormir ou sair do mesmo ambiente significava uma despedida que exigia um beijo ou abraço. Acordar ou voltar ao ambiente representava um reencontro que também exigia o mesmo. O sentimento era: “Que alívio que vc está de volta”! Isso transmitia amor, saudades, alegria e uma imensa sorte por termos encontrado um ao outro. Com o passar do tempo, pouco a pouco isso foi se perdendo. Pouco a pouco um coração dizia ao outro: “Você não é mais tão importante. Não sou tão sortudo ou sortuda por ter você ao meu lado. Não sinto sua falta quando você sai nem quando vc viaja” Com isso um coração ouvia: “ Não sou mais amado!” Dura convicção imatura. Imensa dor infantil que só uma criança sabe como dói. Os adultos sabem apenas que é bobagem. Mas a dor da criança, neste caso um adulto, é real. Ao refletir, o adulto reconhece que o que foi perdido não significa que o amor se foi, mas sim que surgiu uma nova forma de amar. Uma forma mais fria, mais distante, menos intensa, com menos desejo, menos carinho, menos emoção, porém mais madura. A adaptação a essa nova forma é sofrida e dolorosa. O coração se questiona: “Será que vou me adaptar? Será que quero me adaptar? Essa nova forma é capaz de trazer plenitude? “ Não sei a resposta. Só sei que nesse momento almejo um amor maior! Gostaria de ter permanecido na imaturidade!
Como é doloroso perder alguém que se ama. São tantas as lembranças e a saudade que às vezes o coração para de bater e sofre como se estivesse apanhando.