Dor de Amor
O que há só com o meu coração?
Será só de mim toda dor
Incessante, este amor
Viverá só em mim.
Eu terei de chorar
Quando eu quero sorrir
Eu terei de morrer
Quando quero viver
Só pelo meu coração?.
Um grito que ninguém pode ouvir..
Amor acabado..saudades,lágrimas e dor..
Ninguém me ouve..
Ninguém me vê..
Estou gritando por dentro de mim mesma...
Não quero falar de problemas, nem de dor, principalmente de amor.
O dia está tão ensolarado pra ficar na cama
que o vento, o movimento estão me puxando pra ir ver o quanto o céu está azul,
o dia está ensolarado, agitado.
Então sigo pra tomar um ar, respirar gente, ver alegrias espalhadas,
comer alguma coisa fora,
convidar alguém pra sair.
E quando escurecer chamarei a ousadia, arrastarei a alegria.
Dançarei, e continuarei em algum lugar.
Então me deixe pegar a vodca e encontrar-me com a noite,
com o acontecer e quem sabe com um amanhecer.
Eu costumo te chamar de amor
Dor que me sufoca
Quem me deixa sem ar
Que tira do meu ser a alegria de viver
Perder você é como se meu ser se fechasse e morresse
A cada fração de segundos, é morrer aos poucos, dói
Quem inventou o amor, invento junto a dor a perda e a solidão
Eu previa esse dia mais odiava pensar nele
Odiava pensar que ele poderia existir
Hoje estou de luto com o mundo
Meu coração grita socorro
Meu ser fareja você e perde o cheiro
Mais sem sair das minhas narinas, meu faro não te encontra mais
Minha vida perdeu um amor
Meu ser te perdeu
Meu eu não pode mais te sentir
Seja feliz meu amor
Mais minha dor já me consome, não sei mais nem meu nome
Meus pensamentos, voam, voam, voam
E sem chão
Eles caem num deserto e como um bom deserto
Não há água
Meu coração esta cheio de feridas cujas não as consigo fechar
Seja feliz meu amor, seja feliz sem mim
Mais seja feliz
Todas essas sensações eu venho sentindo
Mais nessas últimas duas horas foram mais intensas do que nunca
Antes de escreveres um poema sobre amor nao esqueça que amor rima com dor e paixão rima com disilusão
SOL EM FLOR
Com dor,
Sem dor,
Lá fora o sol
Por
Puro amor,
Beija-flor.
Com dor,
Sem dor,
Lá fora
A flor
Desabrocha cor
A nosso favor.
E a flor,
Com
Tanto lume,
Lança perfume...
E o mel,
Das mis
Abelhas,
Cura
Mis dores,
De tanto mal,
De mal de amar
Mis desamores.
Você
Não acredito em você.
Em você mulher...
Em você amor...
Em você.
Causa dor...
Rancor...
Furor...
Me entristece...
Enlouquece...
Aborrece...
Me magoa...
Á toa...
Que tola...
Me...
Aquietarei-me do amor (...)
Do amor carne
Amor dor
Do amor alma
Amor suôr
Arrefecerei-me das juras de amor
Do meu corpo respingado
Do seu fel amor
Inundarei-me da mágoa
Da volúpia desprezada
Do egocentrismo nato
Ato, mato
Do furor do fato
Despirei-me da verdade
Vaidade
Nestes instantes vãs
Vis
Compadecerei-me da hipocrisia
Falsa
Alça
Do amor...
É sua, é minha... É dor, de amor.
Cabe a nós pensarmos em algo que nos abrigue a mente e de fato nos faça reagir ao sombrio da dor. Pelo que deixa minha alma embasbacada pelo não compreender da traição, e com meus botões fico a relutar, como posso tão nefasta sensação e desprezível sentimento retrair minha mente no não merecer perdoador?
Todas as lágrimas não apagarão jamais minha sombra de angústia, as palavras não serão de prolongar algum capaz de amenizar as feridas do meu eu, e porque me dizer perdão, se perdão não vem de mim? Perdoar é santo e santa no momento está longe da minha condição humana.
Muitas águas sobrevirão, e milhares de casos se repetirão, mas jamais será normal, não será aceitável e feliz desdenhar do amor, como se as mudanças negativas da sociedade hipócrita e mentirosa venham acessar minha vida e tirar de mim o direito de ser antiquada sim, infeliz pela felicidade da nação de modo algum.
Cabe a nós não permitirmos deixar acontecer, mas caso aconteça, não nos é correto fingir entender a farsa da traição e desmedir a realidade de que quem ama também pode facilmente trair e pedir desculpas.
Sou dona da minha razão, sou eu quem decide se fico ou se não, quem é você para decidir de mim e fingir assim?
Não sou dona do que sente o coração, agir irracionalmente me faz ser chocante e buscar dentro da dor a solução para o que não pode ser explicado.
Bom, diante de tanta indecisão, me resguardo no meu eu para tentar uma possível reabilitação e por fim, continuar vivendo, pois quem não vive não tem coração.
Definho-me no meu âmago e me detenho de uma dose de sabedoria, me permitindo ser forte e caminhar rumo a mais uma jornada, porque este é o verdadeiro sentido de viver.
E nada, jamais poderá ser explicado sem antes ser, vivido, sentido, chorado!
Hoje discuti com você o amor;
um sentimento complexo,
reúne da paixão a dor.
Te fazer sorrir me fez feliz;
me trouxe uma satisfação,
aquela que eu sempre quiz.
Compreender, te fazer entender;
foi muito bom, inexplicável,
me fez feliz, me fez crescer.
Ao seu lado, um domingo animado
sentimento entendido, explicado
um sorriso de volta no seu rosto encantado.
NATAL
Chega o Natal e "a mortalha do amor" não se evita.
Não é um aumento da dor ou da saudade, é a reedição do quanto é dífícil a perda de quem se ama diante do mundo que celebra o nascimento daquele que nos amou como ninguém mais e pereceu das nossas mãos e por nós.
É Natal, ou será, se sempre não é; mas isso altera o tempo, porque o Natal é momento de luz e sob a luz a saudade se mostra, sangra desavergonhada, se confessa...Dói sem trégua na triste e pura verdade.
É Natal e sou órfã!