Dor

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A depressão, a dor da alma
Depressão, a dor que consome a alma
Depressão, a vertigem da angústia
Depressão, a solidão escura
Depressão, dores extensas

A Dor tem também suas razões
E quando nasce de um profundo amor
Não há razões como as da nossa Dor.

– Dor de cabeça, enjoo, vontade de morrer.
– Tu tá de ressaca.

⁠Percebi quantos bons momentos deixamos de viver por causa da nossa autoimagem deturpada. Essa dor não pode ser ignorada, é claro, mas não podemos permitir que a vergonha ou o sofrimento controlem nossa vida.

Ninguém sente a dor com a mesma intensidade, mesmo que seja pela mesma perda! E no momento de dor que vivemos cada segundo intensamente. Ao fechar os olhos antes de dormir você se pergunta, eu fiz a coisa certa? Tudo saiu como planejado?
Não temos tantos dias de vida para aprender tudo o que uma pessoa precisa para ser sabia. Os segundos avançam rapidamente essa noite não vai durar para sempre ai fica a duvida, eu fui bom o bastante para minha família e amigos? Quando eu for embora quais serão as lembranças que terão de mim?

dera eu ter sido poeta dos antigos
sentiria menos dor, sem falsos amigos
sentiria mais amor, e feliz teria vivido

Quero uma poesia
Que sinta a minha dor,
E chore comigo,
Como se hoje fosse
O último dia,
– Hoje já passou…

Valter Bitencourt Júnior
Você Pode: Antologia, 2018.

Políticos e eclesiásticos triunfando em horror, e a fonte ainda está lá para alimentar a nossa dor.

Dormir pode aliviar qualquer dor, menos a dor de perder alguém.

A dor muito prolongada faz-nos cruéis e indiferentes à crueldade, o que é ainda pior.

Noites perdidas,
noites sentidas,
vazias de dor,
de amor e paixão,
frias, quentes.

Doces, amargas,
suadas, gemidas,
noites esquecidas,
noites sozinhas,
noites vividas,
deste verão.

Depressão não é vista, é sentida
É a dor da alma, que não se acalma
Só sabe quem sente
Quanta vergonha causa na gente

Para alguns é fraqueza
Para outros falta de fé
Feliz é quem tem a nobreza
De enxergar quem o outro é

Depressão não é ser
Depressão é estar
É estado de espírito
Doença que pode vir a passar

É preciso enxergar
O que os olhos não podem ver
Ver com o coração
Olhos que se abaixam diante de você

É preciso olhar dentro do outro
Estender-lhe sua mão
Pois só assim, se você não tiver,
Saberá o que é depressão

Depressão não é aversão a vida
É, na verdade,
quando a sua ferida
toma conta do seu coração

Mãe que partiu

Tanta palavra partiu com sua materna luz
Tanta dor no peito das lágrimas roladas
Hoje são lembranças eternamente amadas
De tantas distrações e aflições por ti resignadas
Tanta saudade insiste em apertar o coração
Sufocando cada pedaço que resta de emoção
Que dorme na memória recente do seu abraço
Que ainda caminha embalada por seus passos
Para aliviar o brutal rompimento deste laço
Tento buscar na ausência algo para amenizar
Mesmo na distância que nos separa imaginei
Mil formas de afeto e amor pelo vento mandar
E novamente nos seus carinhos me encontrei
Levaste pedaço de mim para a sua eternidade
Marcada com cada lágrima desta cruel realidade
Consoladas nos ombros que na vida eu cruzei
Dos meus vazios momentos que de ti lamentei
Mãe, mesmo ausente é ensinamento presente
É caminho com as suas pegadas ainda recentes
De força, ação, amor, doação, calor, confiança
Agasalhando-me com seu manto de esperança
O céu festeja sem que eu ainda seja convidado
Seu filho por ti amado exalta o dia em oração
Por gesto singelo vai a minha voz de saudação
De eterno dia das mães entre nós ou sobre nós
Nos seus conselhos de mãe recorremos a vós
Em meditação, em nossos momentos de aflição
Mãe que partiu... Sua bênção!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Rio de Janeiro
19 de dezembro de 1987
à minha mãe

“Que o amor nos ajude a superar as perdas, superar a dor e o medo.
Que o amor seja mais forte que qualquer caos. E que apesar de qualquer desilusão, a gente não desista jamais de tentar outra vez.”

Agora entendo que a morte, para os doentes, não é tão difícil de suportar. Para nós, nossa dor no fim acaba, vamos para um lugar melhor. Mas, para aqueles que deixamos para trás, a dor apenas se amplia.

Não existe uma previsão de quanto tempo a dor de uma separação poderá durar.
Para alguns, dias. Para outros, anos. Cada um sente de um jeito, mas ainda assim penso que a ferida precisa cicatrizar.
E, nesse período, talvez seja melhor que nosso coração esteja livre para se entender com nossa razão.
Precisamos voltar a acreditar no que há dentro de nós, porque, independentemente de como seja o fim, todo fim deixa o vazio e muitas perguntas.
Espaço e perguntas que levem o tempo que levar precisamos preencher e responder sozinhos.
Talvez esse seja o tempo da superação, da cura.

A vida humana, pois, passa-se toda em querer e em adquirir. O desejo, por sua natureza, é dor: sua realização traz rapidamente a saciedade: o objetivo não era mais que uma miragem; a posse mata todo encanto; o desejo ou a necessidade de novo se apresentam, sob nova forma: se não, é o nada, é o vazio, é o tédio que chega.

Se eu te magoei
Peço que me desculpe
A dor que provoquei
Espero que não mais machuque

Na minha inocência
Tudo o que fiz foi por impulso
Não pensei nas consequências
Eu segui outro percurso

O tempo voa
O vento leva
A paz já não tão boa
De um desamor que se releva

A dor me fez provar a sensação de morte, mas em vez de fraquejar me fez mais forte.

Eu poderia suportar,
embora não sem dor,
que tivessem morrido
todos os meu amigos.
Mas enlouqueceria,
se morresse
o meu amor.