Dor
A Dor Escondida
A aurora esconde, no brilho do horizonte,
O maior dos segredos e dos mais importantes,
Mas ainda sob a cama, crio diversos pensamentos distantes,
Aonde entro no modo de entretenimento e solidarizo-me quase de forma permanente.
As imagens são agradáveis, coloridas e belas, repletas de vida,
Sinto como quem finalmente encontrou a paz para se tornar mais completo,
Embora sei que meu espírito não tem essa capacidade nem de perto,
Pois logo mais sentirei, ainda viva, a ferida que me persegue nesta estrada perdida.
Deixo o sol tocar a minha pele, o vento me abraçar,
Porém a sombra adiante me assombra e sufoca, pois me persegue como fosse sua caça,
Quando tento compreender o que nunca consegui alcançar,
Abatido pelos extremos, deixo-me arrastar com toda sua força.
A diversidade do dia me parece falso agora,
Tudo soa artificial e irreal, tento alcançar o conhecimento para saber o porquê desta droga,
Entretanto os meus sentidos já não mais me obedecem como outrora,
E me perco-me em lembranças que não lembrara, memórias já não mais existiam por hora.
Difícil achar respostas para vida, aceitar as coisas como elas são,
Mas uma coisa é certa, não importa a felicidade e ter uma vida sã
Quando casualmente acabo encontrando a mesma dor escondida no coração.
Tantas lágrimas caindo sobre meu rosto, tanta dor no meu peito, eu já não me reconheço mais. Você sumiu, mas e o que senti dentro do meu peito, as risadas incontroláveis, seu corpo quente, o desejo de amar loucamente, será que só eu senti? Só eu te amei? Apenas eu.
Mas o que fui pra você? Só mais uma pra saciar sua vontade? Só mais uma pra aliviar o vazio que outra deixou? Você me enganou.
Eu sinto muito.
Sinto muito amor.
Sinto muita dor.
Tristeza, melancolia,
E uma vontade enorme de ser uma idealização minha
Sinto que posso me explodir a qualquer instante, explodir de tanto sentir.
Ja há momentos que sinto um vazio, por nenhum sentimento vir.
Sinto que estou caminhando, olhando para meus próprios pés.
A felicidade pode estar disfarçada em um sorriso, assim como a lágrima pode ser contida pela dor. Por trás de cada expressão, no silêncio do vagão, há alguém que finge dormir enquanto acaricia sua própria dor.
Não vá subestimar ninguém o respeito está visível para todos, ou depois vai pagar o valor ou a dor das consequências.
Na sombra densa do instante cruel,
a dor se aninha, um lamento fiel.
Cada suspiro, um peso no peito,
o tempo é lento, o mundo é um leito.
Lágrimas caem, como chuva em desatino,
são ecos de dores que vão, mas não são destino.
Momentos pesados, como noite sem fim,
mas no fundo da alma, há uma luz, um assim.
O sofrimento é breve, como um golpe profundo,
ensina a fragilidade que habita o mundo.
E mesmo na tormenta, a esperança se acende,
sabe que a dor passa, e a vida se estende.
Assim, entre feridas, um sopro de calma,
a dor é um capítulo, não o fim da alma.
E ao final da tempestade, um novo amanhecer,
cada cicatriz conta a história de viver.
As pessoas sempre me pedem ajuda e carinho.
Esse sorriso maldito protege e afasta toda dor deles mas e o meu sofrimento como afastar, sendo que ninguém nunca vai saber quando será meu último sorriso ou quando finalmente a última proteção da minha mente romper e as vozes ganharem e no fim esse maldito sorriso sera meu fim... As vezes só quero chorar mas ele não deixa ele me força a ser uma muralha mas a muralha esta quase desmoronando......
Coisas ruins acontecem
Mas diante da dor,
Nada de conservar ódio ou rancor
Jesus Cristo demonstra
Que o antídoto é o amor…
02/10/2024
Resistência e esperança: A luta contra o preconceito!
Vozes que ecoam gritos de dor,
Silenciadas por uma sociedade surda.
Racismo é a corrente que prende o amor,
E deixa a justiça em uma estrada curva.
No peito, um clamor por igualdade,
Caminhando juntos, em fraternidade.
Contra o preconceito, erguemos bandeira,
Por um amanhã de justiça verdadeira.
Sob a sombra do preconceito, em silêncio se esconde.
Uma dor que corrói, um grito que responde.
A cor da pele, tão bela, tão viva,
carrega a história e traz uma nova vida.
Olhos que me julgam, bocas que me ferem.
Mas minha alma é forte,e meus sonhos não se perdem.
Pele Negra, orgulho, herança, resiliência que floresce na dança.
Em cada rosto uma luta, um sonho, um desejo, de um mundo mais justo, que seja o ensejo.
Que a cor não seja uma marca de opressão,
mas o sinônimo de força, amor e união.
Histórias de luta, de dor e de glória,
Gravadas na alma, e na memória.
Que a chama da justiça, sempre acesa, esteja,
E que a humanidade, enfim, se veja.
A cor não é prisão, mas expressão,
De um mundo diverso, em união.
Que o ódio sucumba ao abraço,
E a paz se construa passo a passo.
Que o amor destrua cada barreira,
E a liberdade seja nossa companheira.
De mãos dadas, seguimos na jornada,
Onde a cor não define, mas a alma é sagrada.
Quebram-se as correntes do passado,
Onde o racismo foi moldado.
E nasce um novo alvorecer,
Onde todos podem florescer.
No horizonte, um sonho desenhado,
De um mundo mais justo e amado.
Liberdade, semente de igualdade,
Que germina em paz e fraternidade.
Onde a cor não seja um fardo,
Mas um tom num quadro sagrado.
E o racismo, desfeito em pó,
Deixa a humanidade viver sem nós.
Juntos somos fortes, unidos venceremos,
Contra a ignorância e o ódio lutaremos.
Com coragem e amor, a paz construiremos,
Um mundo melhor, para todos, sonharemos.
Onde o racismo perde seu chão,
E a igualdade se faz canção.
Nos campos da vida, semeamos amor,
E colhemos um mundo de puro valor.
Tem um momento em que você passa a não questionar mais a dor, porque a dor é tudo que você conhece. Já se familiarizou, conhece os trejeitos e, embora desconheça os limites, a dor já não assusta tanto assim.
Existem certas memórias que não são danificadas pelo tempo. O mesmo vale para a dor. Não é verdade que o tempo e a dor tingem e destroem todas as coisas.
Aquelas horas de sofrimento,
Gemidos de dor ao relento,
Tudo um dia passa e se cura,
Exceto aquela cena, gravada com lisura.
Noite de silêncio extremo,
Diante da morte, não me tremo.
Cada gota de sangue derramada,
Vai ser uma cicatriz, eternamente lembrada.
Quebrando os pilares da vida,
Reerguendo-me nos da morte,
Será coincidência ou apenas sorte?
Madrugada temperada pela dor,
Céu negro, sem o seu esplendor.
Com advento da internet e das mídias digitais por uma esquizofrenia coletiva entre a dor e o medo temos bem mais a construção de personagens belos e sedutores do que seres humanos com personalidades generosas e saudáveis.
O casebre não diferencia do palácio; não... Quando o que o teto abriga é dor, solidão, ingratidão, perda ou falta de amor...