Dor
A dor do abandono
é quase insuportável
dói a alma, dói por dentro..
Ela é quase incurável
A dor do abandono
é uma dor que não se vai
nos perturba, nos aflige
E não há como ter paz
A dor do abandono
faz o peito chegar a arder
você chora perde o sono
Pensa até que vai morrer
A dor do abandono
é uma dor que agoniza
falta ar você pede a morte
E nunca sabe se termina..
A dor do abandono
é uma dor martirizante
nos deprime, nos afunda
Não há como seguir a diante
Saudade é:
O encontro sempre adiado
O gelo que não derrete
Um grito de dor inaudível
Uma partida sem chegada
Tristeza e alegria numa só lembrança
O coração batendo no passado...
Com o tempo, aprendemos que chorar ameniza a dor, mas não resolve o problema. Aprendemos a valorizar quem nos ama de verdade e que o resto, é simplesmente o resto. Que nossa família e nossa saúde são os bens mais preciosos que temos. Que nem todas amizades são verdadeiras e as que são, um dia também partirão. Que não adianta lamentar o ontem e se preocupar com o amanhã. Enfim... Com o tempo, aprendemos que a maturidade nos torna pessoas melhores e, acima de tudo, mais felizes!
Se alguém te machucou profundamente, se a dor foi insuportável, se te recordas perfeitamente deste mal, então esse seria um grande motivo para não fazer o mesmo com ninguém, nem mesmo em reciprocidade.
Mais Honesta -
A coisa mais honesta que
existe é a solidão.
Nela
toda alegria e toda dor
é absolutamente
verdadeira - genuína.
Me desculpem por favor mas na hora da dor do outro, ainda sou aquela criança que se esconde atras da porta.
Assim como não existe vacina para arrependimento
não existe também nem um remédio para dor na consciência ou remorso por qualquer acontecimento ruim
que consequentemente devido a teimosia e falta de bom senso de alguns
possa vir a prejudicar ou condenar ao fim
o destino de muitos
Disseram que o gelo estanca a dor. Então coloquei em meu coração, mas não deu muito resultado. Eu só me tornei uma pessoa fria.
Que esse sorriso não se suicude
Que a tristeza não se eternize
Que a dor não venha devastar
nem um coração
Que uma lágrima não venha cai ao chão
Que o choro não seja de dor
Que a lembrança não seja ferida
Que a sicatris não venha fazer
Parte da minha vida...
LUA EM LÁGRIMAS.
Chorou a lua
Quando soube da minha partida
Uma grande dor,
no peito uma ferida
Caiu lágrimas do céu
Como melodia ao vento
Quando você se foi,
me deixou um grande sofrimento
Chorou a lua...
Por que não vou poder mais voltar
Não viu minha partida
Nem despida pode dar
Pela distância, pelo momento
Me causou dor e sofrimento
Com você, não vou poder mais contar...
Hoje, sorrateiramente, venho escrever sobre algo que nos inquieta, da dor iminente que nos assola e nos isola em uma bolha. Falar do luto, automaticamente, nos remete a perdas e as suas formas de morrer. Não estamos preparados para quando isso chegar a acontecer, talvez nunca estejamos. Do luto que falo agora, prevejo, renego, não aceito, mas acolho inevitavelmente como aquele que acolhe um sorriso. Neste momento, brindo com a morte que chega de mansinho e, amigavelmente, ecoa da sua boca que ainda não é o tempo. Enquanto o tempo não chega... bailamos! brindamos! proseamos! flertamos! Flertar com a morte é saber o quão insignificante é essa passagem por aqui, principalmente se você não tiver vivido tudo àquilo que você sempre quis ou pensou. A cada brinde, a cada drink: um salve! salve salve! A morte, este momento obscuro que sempre atormentou e assolou a humanidade, também nos traz boas novas. Tim, tim! Dessa vez o brinde foi à morte concreta, de fato. O que dizer dela... aqui se findou uma etapa, a outra que se inicia não ouso falar, pois seria enorme audácia da minha parte, até. Tim, tim! Dessa vez o brinde foi à morte simbólica, perfeito! Todos os dias morremos em algo para que possamos renascer e viver àquilo que desejamos. Talvez a morte simbólica nos permeie durante toda a existência e, brindamos dia após dia sem percebermos. Tim, tim! Este brinde é para a morte que está acontecendo neste exato momento em você. O que tens matado e, por conseguinte, deixou viver logo após? O que está nascendo em você, viverá ou morrerá? Ou será apenas mais uma morte inevitável nesta vasta imensidão do que é viver? Viver é um constante morrer infinito. Cá entre nós... que texto fúnebre que me deu vida! Uma lágrima de esperança escapou dos meus olhos e começo a pensar: e se não morrermos diariamente, que sentido terá a vida? Um brinde àquilo que renasceu!
Ansiedade
Desolado pela ansiedade, o desespero, a dor
Avassaladora que por mim se espalha,
Com paranóias na mente
Pensando em parar de demonstrar amor.
Difícil de explicar a dor que passo,
Queria alguém pra desabafar
Antes que o pior eu faço
Com uma corda no pescoço, da cadeira pular.
Mas triste a vida é...
Amor, carinho e desabafos,
Só vem depois que eu não posso escutar.
Mas...
Se quiser conversar ou sentir saudades,
Me mande mensagem
Pois minha ansiedade cria paranóias,
Onde tenho medo de mandar mensagem
Com medo de encomodar.
E é assim que um "pra sempre" vem à terminar.