Doloroso
"Se o Real é sempre fictício, o Dólar é doloroso, igual ao pranto do Iraque estuprado, morto,que o diabo Bush quis se apossar (eu vou exorcizar: sai Bush)"
Às vezes penso no que há de mais doloroso, e lembro que nada se compara com as suas últimas palavras à mim.
" Ah o amor...
Tão poderoso...
Tão doloroso...
Tão acalentador...
Tão temoroso...
Tão dominante...
Tão cheio de si...
Tão lindo...
Tão obscuro...
Tão louco...
Difícil viver com ele, impossível viver sem ele... "
Perdão
No perdão, renunciasse o que é muito doloroso para perseverar o que é muito valioso; a vida que gera vida. O perdão é uma enorme demonstração de amor (doação) para que, quem errou, entenda o propósito do perdão e consiga retornar ao bom senso (sensatez, sanidade) e seja livre de suas doenças não mais adoecendo a ninguém.
O perdão não é um poder que Deus lhe dá, é a circunstância pela qual esclarece (mostra, revela, deixa claro) quem você é.
Enxergue-se e permita-se ser enxergado
Por mais doloroso que seja, quem esteve, está, ou possivelmente estará em sua vida, tem uma missão a cumprir, cabe a você enxergá-la.
Na verdade fico aguniada com certas notícias. Meu coração doloroso pulsa lentamente, é como se estivesse morrendo em pé.
Sabe quando alguém que você ama muito te deixa? É doloroso, não é mesmo? Imagine como deve se sentir o Deus que nos ama incondicionalmente quando nos afastamos dele.
DESABAFO DE UM PASSARINHO
Oh, inculta Coruja, ave de rapina,
Nascida em luto - parto doloroso -
Para saudar-te ave da escuridão
Esgalhou-se o canto tenebroso
Dos vitrais estilhaçados ao chão.
Oh, triste sina tua vir ao mundo
Com alma cinza, sem esperança...
Teu trilar em noites sem estrelas
São apenas blasfêmias, murmúrios
Chorados pelo nascer da aurora.
Saibas a cegueira que te ofusca
Das luzes, risos e primaveras,
É a mesma que sorve da lama
O horror de tuas dores severas:
Espinhos mortos em chama!
No cárcere das plumas imundas
Da fina neblina que te vestes
Cobres em vão, farsas bramidas:
Mágoas e desilusões reprimidas
No deserto de teus fracassos!
Por que, oh triste rasga mortalha,
Teimas cuspir tua cicuta amarga
Nas águas dos rios que tu bebes?
Por que aprisionas na clausura fria
Turíbulos de flores, germes alegrias?
Abre-te ao mundo feito girassóis
Lanças-te aos crisântemos da vida
Deixa-te entrar a luz, florescer paz!
Pintas em arco-íris os lírios de risos
No mosaico dourado que te cerca!
Afasta-te do vil e ridente anjo caído,
Da podridão mentirosa e desmedida
Da ignorância traidora que te vela!
Deixa-te chover flores de estrelas,
E, ao partires, a saudade te saudará...
... in, Girassóis (di)versos, e outras flores - 2016
no final da tarde doloroso é o silêncio, mais um dia enterro, observo-me e sorrio com desdém ao espelho cruel que me agride e renega ...
Nunca, nos permitamos odiar. Por mais doloroso seja o que nos atingiu. Odiarmos, é nos contaminarmos com o pior dos sentimentos. É fabricarmos e provarmos do próprio veneno. E quem se envenena, morre por dentro. Se afunda em projetos dolorosos. Lutemos, incessantemente contra esses sentimentos. Todos somos merecedores de perdão. Já erramos tanto! Quem fere, magoa, já se encontra ferido. Não afundemos mais, quem se debate no lodo da própria existência. Estendamos as mãos, vibremos amorosamente por quem está nessa situação. Amanhã, poderemos estar na mesma situação! Perdão sempre, por mais difícil seja.
(Roberto Cacciari)
Incrível quando em análise o sujeito percebe seu sintoma por meio de suas repetições. É um doloroso insight, mas libertador quando ressignificado.
Há coisas que talvez o tempo não possa apagar, ninguém se lembra de algo doloroso porque querer, se lembra porque talvez não tenha tido capacidade de esquecer totalmente. A lembrança passa a ser como uma carta que foi esquecida no fundo de uma caixa empoeirada, o papel pode está amarelado mas os traços das letras ainda o marcam.
Passiflora Incarnata
Amargo, seco, doloroso.
Um gole, desgostos...
Bebo deste liquido
Sempre que respiro.
Sou interprete dos abismos,
Sucção ao proibido,
É isto como alimento!
Penetra meus tormentos.
Faz da carne servo
Da alma inundação,
Obediência, escravidão.
Dum desejo abstrato
Em langor e alentado
Me envolvo calado.