Dói
Como dói a saudade, você sempre se faz presente em meus sonhos, sorrindo você me dizia, que tudo iria ficar bem. "Saudades de você."
Eu só escrevo quando dói. Antes de qualquer sensação, qualquer sentimento, qualquer faísca que seja, dói. Essa revelação imediata me veio quando, após vários dias de sol, a chuva inesperada invadiu minha janela, molhou meus móveis, tapetes, colchão. Molhou aquele velho livro do Carlos Drummond de Andrade onde ele conscientemente dizia a si mesmo que o amor é mesmo inesperado. Hoje é domingo e nem eu, nem você nem ninguém sabe o que será. Eu realmente só escrevo porque dói. Se não doesse não me faria limpar a escrivaninha, abrir o caderno e sacudir a velha caneta na esperança que saísse tinta. Sabe aquela janela? Aquela que eu esqueci aberta e permitiu que a chuva se vingasse de mim pelas tantas vezes que reclamei do sol? Ela agora está entreaberta e nela vejo um céu nublado como nunca. Nunca escrevi em dias ensolarados. Porque afinal eu só escrevo quando dói e em exatos 173 dias nunca escrevi, mas como o próprio Drummond disse, eu preciso te pedir: reserve-se todo para as bodas que virão e se não com essa flor, com outra. E ao contrário dele eu tenho certeza que virão, mas eu duvido quando ele diz que o amor no claro é sempre triste. Ah, Drummond, eu só escrevo quando dói e aquele agosto me livrou de toda a dor. Houve um príncipe em um cavalo preto que me resgatou de muitas dores. Mas você, Drummond, me alertou sobre o amor que sobe árvores e se estrepa e sangra. Sangra muito. Eu só escrevo quando dói e se dói é que estou viva, ah, hoje eu não morro, não morro porquê me sento na cadeira do cinema e espero o filme de Carlito, ah, Carlito. Eu só escrevo quando dói e me dói que não tenhamos aprendido a equação que resulta em não magoar o outro, ela me parece digna de dar o Nobel a quem resolvê-la. Mas me resta, Drummond, agradecer àquela linda alma por todos os dias de sol, por todos os dias que não escrevi, por todos os dias em que não houve chuva, nem sangramento.
Como dói o coração de uma mãe magoada com a filha. Dói tanto, mas tanto. Mas mãe é mãe. A gente sempre é capaz de perdoar nossos filhos. E a gente segue amando incondicionalmente. Mas, mesmo depois do perdão, tem certas feridas que o coração não consegue apagar, não importa quanto tempo passe.
“ Lembre-se dessas 3 coisas :
Você é a onda no mar de Deus
O amor verdadeiro doi mas ele edifica sua essência
E o tempo certo das coisas é o quanto você se dedica as oportunidades que aparece ..”.
A dor da perda de quem se ama é a dor que dói quando as outras passam, a cicatriz que sempre sangra mesmo com inconstância. É o aperto do coração e o marejar dos olhos por simples lembrança...
E está tudo bem
Acabou e está tudo bem, não faz sentido e dói demais, porém ao mesmo tempo é reconfortante...
Pois sei que não é um ponto final, sim, eu sei que nossa história juntos não vai continuar, mas tenha certeza que ela já foi escrita e encerrada da melhor forma, não com um ponto final e sim com um ponto de exclamação!
Sua importância me ajudou muito, obrigado por cada momento. Saiba que você sempre vai ser uma parte minha, e eu espero ser sempre uma parte sua. Eu sinto muito.
A cada dia percebo em mim um solitário 'isso dói'.
Sinto imensa vontade de ter alguém em meus braços e suavemente em seus ouvidos dizer ‘EU TE AMO’...
Pior que ser sozinho, é se sentir sozinho mesmo tendo um alguém, se sentir só acompanhado dói muito mais que ser só.
A ausência dói em formato de saudade,
Permanece a vontade,
O desejo,
Do cheiro,
Do toque,
Da pele,
Do peito,
Do carinho bom,
Das noites viradas,
Das tretas homéricas,
Da confusão que já era,
Desejo infinito,
Infindo,
De algo inacabado,
Vontade de um beijo roubado,
Dessa boca macia tipo seda,
Te encontrar numa esquina,
Te chamar de minha menina,
Te botar pra ninar.
A lágrima que mais dói o coração, não é a que saem dos nossos olhos e rolam pelo nosso rosto. Mais sim, a lágrima oculta, a que fica e permanece em nossa alma, em nosso coração, dentro de nós.
Nós fibromialgicos não são invisiveis,
Somos assim:
- Doi a cabeça;
- Doi o couro cabeludo;
- Doi os olhos;
- Doi as orelhas;
- Doi o nariz;
- Doi a boca;
- Doi o pescoço;
- Doi os ombros;
- Doi os braços;
- Doi as mãos;
- Doi os dedos;
- Doi o torax;
- Doi as costas;
- Doi a lombar;
- Doi a barriga;
- Doi os quadris;
- Doi o cóccix;
- Doi a bacia;
- Doi a pélvis;
- Doi as coxas;
- Doi os joelhos;
- Doi as panturrilhas;
- Doi as canelas;
- Doi os tornozelos;
- Doi os calcanhares;
- Doi as plantas dos pé;
- Doi os dedos dos pés;
- Doi a pele.
Podemos fazer uma releitura da brincadeira:
🎶 🎼🎵
"olhos, orelhas,
boca e nariz,
cabeça, ombros,
pernas e pés,
pernas e pes."
🎵🎼🎶
Vamos lá!
Todos juntos no ritmo do aí como doi!
Não esqueçam, todos sorrindo e cantando sempre!
- Não vale desanimar e nem desistir!
- Não vale ter fadiga e nem cansaço!
- Não vale ter insônia e nem dormir demais!
- Não vale ter distúrbios gastro intestinal!
- Não vale ter sintomas secundários e nem terciários!
Sem perder o ritmo, porque:
- você vai ficar ansioso;
- você vai engordar;
- você vai ficar irritado;
- você vai ficar inchado;
- você vai ter distúrbios hormonais;
- você vai ficar depressivo;
- você vai ser anti-social;
- você vai evitar abraços;
- você vai ficar sedentário;
- você vai perder as forças;
- você vai ficar choroso;
- você vai ficar sensível.
Vamos lá,
Gritem em silêncio.
Engulam o choro.
Quem não padece da mesma dor, te vê como:
- reclamão;
- preguiçoso;
- fraco;
- repetitivo;
- enfadonho.
Não parando aqui, não! Vão dizer tambem que você é:
- desajustado;
- desequilibrado;
- desanimado;
- desacreditado.
A saudade dói
Mas quem parte
Amando ou sendo amado
Nunca será esquecido
E vale a pena ser lembrado.
Sua falta
Sinto sua falta!
Mas, por outro lado... Foi melhor eu ter me distanciado de você.
Dói, dói muito... Mais sei que foi melhor assim. 💔👉🏻👤
Quando a Saudade É Grande
Sinto tanta saudade
Que as vezes dói de verdade
Saudade de conversar
Contigo poder estar
As vezes essas lembranças apertam
E os olhos lacrimejam
É uma saudade tão grande
Que cresce de forma constante
Dói quando entram na sua vida, te envolvem em um novo sentido, mas desaparecem depois né? Mas tá tudo bem.
O tempo é impiedoso ele é indiferente ele não se importa ele não para, não respeita, não se dói ele é cruel é carrasco. Ele arranca arrebata, destrói e por ironia as vezes até reconstrói pra destruí de novo ele é tirano sem culpa e insensível tira a infância manda embora a inocência arranca a formosura acaba com a aparência tira a saúde e por fim até a vida mas ainda não se satisfaz. Corrói a sepultura o corpo e os ossos é até seu nome apaga da existência.
Meu coração ainda dói
À dor da saudade me destrói
Mim sinto meio confuso
Dentro de mim tá muito escuro