Dói

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A questão é evitar experimentar uma das dores que mais dói: a de não ter destinado valor suficiente ao que não se tem mais, quando se tinha. Como diz um velho ditado chinês: ‘perderá os pombos das mãos se tentar pegar os que estão voando’.

Hoje já não dói como antes, passou. Não te espero e nem corro mais atrás. Hoje as promessas de antes não fazem mais sentido. Hoje o nosso amor virou passado. E sabe, não me faz mais mal algum dizer isso. Bem que me falaram que tudo passa. Olha só, passou.

Não quis te apagar, mas também não quis te recordar. Você me dói de tantos jeitos …

A lembrança dói. Meu cérebro tenta descobrir onde fica exatamente a dor, mas logo desiste, porque tudo dói.

Saudade que dói. Um aperto no peito e na alma. Tristeza. Isso tudo é consequência de se estar longe de quem se ama.

Eu te amo. E isso dói demais, eu vou sumir por um tempo, preciso me afastar de você, não consigo ficar por perto, isso machuca. Se eu te ver ou até mesmo suspeitar que está com outra pessoa isso vai me destruir. Preciso poupar o pouco que me resta, não consigo seguir em frente sem você, você é o amor da minha vida. E não importa o motivo pra tudo ter se encerrado, amar requer sacrifícios, eu queria ter feito mais pra fazer você mudar de ideia, mas não quis insistir, eu não posso obrigá-la a me amar.

A ansiedade dói de uma forma angustiante.
Sinto meus pulmões e coração sendo destroçados, esmagados. Sinto que meu peito arde e a respiração dói como lâminas cortando por baixo da pele.

Há uma grande diferença entre sentir saudade e sentir falta. A saudade dói, porém você tem a certeza que verá essa pessoa novamente. Sentir falta é algo muito mais doloroso, algo que te mata por dentro e te consome. Sentir falta é o querer, mas não ter. É quando você quer muito ter uma coisa, vê, ou até mesmo sentir e tem a certeza que isso não vai acontecer. Sentir falta é o querer e ter a certeza que não vai ter.

Sim, ansiedade dói!

Dói quando seu coração acelera a ponto de faltar ar nos seus pulmões.
Dói quando seu emocional está descontrolado, mas você tem que aguentar firme para não te acharem a "louca".
Dói quando seu estômago vira do avesso porque seu corpo pede por um segundo de paz.
Dói quando você realmente está cansada de sentir todos os dias a mesma coisa e nem com remédios consegue se acalmar.
Dói quando sua pele arrepia por sentir mais uma palpitação no coração.
Dói quando pés e mãos estão gelados e, ao mesmo tempo, suando.
Dói quando memórias e hipóteses de coisas ruins vêm à sua mente.
Dói com as cobranças e mais cobranças que você faz a si mesma.
Dói porque tudo é uma questão de desespero, pois você sente tudo à flor da pele.
Dói quando seu coração acelera a ponto de você ficar cansada. Dói porque até sua gengiva fica dolorida.
Dói quando você luta com seu próprio emocional para conseguir dormir por conta de um ocorrido.
Dói porque você tenta aliviar balançando as pernas ou simplesmente criando calos nas mãos de tanto tentar aliviar essa tensão.
Dói porque você simplesmente nunca tem descanso.

Dói quando seu corpo quer apenas um minuto de paz, mas está sempre em constante cobrança e medo.

Ansiedade faz seu corpo todo sentir dores. E por mais que tente explicar o que é essa tal "frescura", nunca conseguirei colocar em palavras o que é ter ansiedade e viver com isso, literalmente, todas as horas da sua vida!

⁠A única coisa que me dói de morrer é que não seja de amor.

⁠"Eu vi o amor da minha vida amando outra pessoa, vocês têm noção do quanto isso dói?"...

⁠O amor machuca.
O amor dói.
Então não desperte o amor de alguém sem a intenção de amar.

Mas saiba que dói quando a loucura passa. O intervalo da loucura é a verdadeira tortura. A lucidez é uma jaula.

Carla Madeira
A natureza da mordida. Belo Horizonte: Quixote, 2018.

Meu coração bate tão forte que o peito dói, e não consigo gritar ou respirar, mas ao mesmo tempo sinto tudo, cada veia e cada fibra, cada osso e cada nervo, todos vivos e alertas em meu corpo, como se tivessem recebido uma carga elétrica. Eu sou pura adrenalina.
(Divergente)

Veronica Roth
Divergente

O que dói na morte é a falsidade. A morte apenas existe por uma brevíssima troca de ausências.

Da vida só levo o que não pesa, o que não dói, o que é fácil carregar, o que ocupa espaço sem me bagunçar. Só quero o que caiba nos braços, os beijos, os laços, não preciso dos nós. Quero que andem comigo as risadas, sorrisos, amor sem medida, de nenhuma partida faço questão. Da vida eu cato o sossego, flores, leveza, esperança e beleza, pois cabem certinho no meu coração.

Sabe o que dói? O orgulho. A falta de consideração. Não se colocar no lugar da pessoa, não imagina como ela vai se sentir. As pessoas hoje em dia preferem perder quem amam do que aceitarem que estão erradas e pedir perdão. Preferem perder quem amam do que engolir e deixar o orgulho para trás. E é por isso que não dá certo, é por isso que os relacionamentos hoje quase não duram mais, não exceções, são quase raros. Quase não há mais cumplicidade, quase não há mais dedicação, quase não há mais esforço e nem sacrifícios. Se você ama, se você quer a pessoa do seu lado, você precisa cuidá-la, precisa preservá-la, precisa mantê-la. Para quê magoá-la? Para quê decepcioná-la? Se você errou e sabe que está errado, por quê fica nisto? Por quê não vai lá atrás antes que você perde de uma vez por todas? É difícil entender, dói tentar compreender. Afinal, por quê o amor não pode ser mais simples? Por quê simplesmente amar não basta? Deveria bastar, tendo amor, nada mais deveria importar. Tendo amor, deveria durar, deveria ser concreto, ser sólido e não ser frágil. Tendo amor, não deveria ter orgulho e nada dessas outras coisas. Tendo amor deveria ter tudo. O amor deveria bastar.

Na parede da memória
Essa lembrança
É o quadro que dói mais...

Elis Regina

Nota: Trecho da letra da música "Como Nossos Pais", composição Belchior

Dói, e já não há ninguém para beijar a ferida, dizer que é dói-dói ou que eu devo ter cuidado. Dói, e já ninguém se importa com o joelho esfolado, com o orgulho ferido. Mamãe já não manda lavar, papai já não fica preocupado, vovó já nem está cá. E dói… Porque agora o mano é grande e já brinca sozinho, porque a mana cresceu e já não brinca. Mamãe esqueceu de avisar que crescer também magoa, que não só os ossos partem, que o coração também chora…

Não se apaixone!!!
Caia de uma ponte q dói menos!!!