Estar doente é receber uma lição de que devemos cuidar mais da saúde e valorizar as pequenas coisas da vida.
Impotência, medo e frustração. Estar doente é sentir um pouco de tudo isso!
Estar doente é a doença que detesto.
Ficar doente é muito ruim. Diante dos fragmentos, a única coisa que você quer é que o seu dia amanheça resplandecendo sem a consistência daquela dor.
Quando ficamos verdadeiramente doentes (não é apenas uma simples dor de cabeça e coisas do tipo), é aí que percebemos quão insignificante é um batom nos lábios, o retoque das raízes brancas dos cabelos ou até mesmo pentear-se.
Nada disso tem importância quando a prioridade é a sua saúde, a sua enfermidade. E isso ocorre de repente, quando menos se espera. Quando adoecemos, nos agarramos à fé e a qualquer fio de vida, de esperança que nos tire daquele momento tão doloroso (por dentro e por fora).
Por isso, a cada dia que passa, tenho a maior certeza de que essas coisas supérfluas, essas trivialidades, essas normas de beleza midiática não fazem parte de mim. O que realmente importa é a saúde, a longevidade e o nosso bem-estar.
Estar verdadeiramente viva e estar próxima daqueles que amo e que gostam de mim. Não sabemos o que o amanhã nos reserva...
Quando estamos doentes, todos os sentimentos bons se tornam saudáveis. Somos analfabetos na saúde, na doença somos sábios.
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Quando você está doente, não há corpo para curar. Há sim uma memória para perdoar, há uma história para agradecer e uma mente para limpar.
Acho que estou ficando doente. Não sinto fome, nem ânimo. Coisas que eu admirava hoje não têm mais cor, tudo parece cinza. Só tenho vontade de ficar deitada no escuro, ouvindo músicas que me ajudam a liberar minha cota diária de lágrimas. Parece ser a única coisa que me tira do silêncio, porque nem as palavras conseguem sair da minha boca. Durante o dia, até consigo rir e me distrair, mas quando a noite se aproxima, a tristeza retorna. Ela insiste em aparecer todas as noites, não me dando trégua. Já não sei o que fazer. Minha mente está sempre pensando, mas nunca encontra uma solução. Algo que possa me curar. Se você souber onde vende um xarope para isso, por favor, me avise, porque estou precisando.
Hoje estou doente.
Noite quente e abafada.
Sinto o suor escorrendo na face.
Sinto a contrariedade da alma.
Contrariedade transpôs meu orgulho abatido.
Por tudo aquilo que não fiz.
Por tudo aquilo que não consegui esperar.
Daquilo que acho que mereço.
Daquilo que nunca tive.
Sinto-me doente com febre da alma.
Quero colo que não vem.
Quero tudo aquilo que não tenho.
Quero parar de tanto querer.
E, por fim, me conformar com
o que meu orgulho não me deixa ter.
Assim continuo querendo...
Estou doente!
Minha maior tristeza é te ver doente e não poder fazer nada além de ficar ao seu lado. Torcer por sua melhora e vibrar com cada conquista não tem preço. Só peço a Deus que tudo acabe logo e a alegria seja contagiante.
A pior parte de estar doente é não saber que está. A vida que antes era colorida de repente passa a ter algo de errado, e o tempo que antes passava devagar, hoje corre a ponto de nem darmos conta mais e nos sentirmos indignos dele, pois nos tornamos improdutivos. A angústia se torna persistente, dia após dia, mas você não consegue explicar para os outros o que está acontecendo, então apenas se cala, você tenta achar meios de escape e até acha, por um momento você pensa que tá tudo bem, mas aquela sensação ilusória de felicidade logo se escorre pelo ralo, e você se encontra ali de novo, perdido. Os dias se tornaram monótonos e você, vazio. Essas sensações se tornam tão rotineiras que você se quer se lembra mais de como era sua vida antes disso. E então, esse se torna o novo normal. Desesperador, sufocante, opressor e deprimente, mas agora normal. E você se sente sem tempo, sem vida e sem direito de deixar isso transparecer e atrapalhar os outros... você se deteriora. Dia após dia. Noite após noite.