Doçura
Ele era diabético e ela toda doçura. Contra indicada pra ele, que descuidado se esqueceu de ler a bula.
As coisas mais bonitas que temos cabem sem nenhum esforço dentro de um sorriso espontâneo; na doçura de um olhar; na simplicidade dos gestos e na lisura das ações.
Ser uma pessoa doce significa muito mais que ter doçura; significa ter o dom de adoçar a vida dos outros.
Vamos caminhar...em busca de um novo amor...
a docura do beijo seu me faz sentir assim...
fui aos céus e brinquei na nuvens....
me encantei com seu sorriso...
simples singelo...
que acelerou meu coração...
seu olhar me fez ficar encabulado...
e até acostumar com sua beleza...
transpirei de amor...
essas palavras são poucas para te descrever...
e que um mundo de sonhos...
sempre estará em mim
para que nunca possa dispertar...
Outra Doçura...
"querido pedro
adorei sua carta
quer dizer amei sua carta
e você fala
você é meu irmão favorito
te adoro
teu irmão francis"
Não há pontos, vírgulas, ou seja, divisões...
Não há maiúsculas, já que tudo é gigante...
Amo os textos dos meus filhos!!!
Que doçura tinha Rita, ela era doce na sua vontade de ir além, de desbravar, quebrar barreiras. Ela era doce na sua paixão libertadora que não aconteceu. Morreu antes, como tudo que promete muito. Ela queria desafiar o pai com aquele objeto liberto que a encantava. Mas o objeto lhe causará amor e o amor era sempre triste, como ela.
De um sonho,quem sabe a sorte de seguir voando...
Ter mais graça nos dias;mais doçura nas horas.
Alongar a esperança e invadindo a distancia - tocar você.
Visão do cão
Beleza enganosa
Uma calma nervosa
Doçura de uma língua venenosa
Falso perfume de uma rosa
Sensibilidade de uma pele rochosa
Discórdia e incerteza de uma proza
Insistência intolerável de um não
falsa alegria de sofrer
Indesejável visão do cão
Fraqueza do olhar que não ver
Cegueira infernal do coração.
PARA JOSÉ ALMADA
O poeta escrevia e refreava a inquietude
Para observar de uma posição doçura
Se o que havia feito eram versos ou pinturas.
O poeta catava das rosas o seu cheiro e ficava em êxtase,
Tirava das pétalas mais envelhecidas
Aquelas que fazem sombra ao galho
Suas tintas matizadas,
E aí compunha o resto do poema,
E sua escrita invariavelmente,
Era um contraponto no último nó
Na boca dos proclames das diferenças
Dos que contava nos dedos,
Proletário, bóia fria, indigente,
Negro alforriado, corações aperreados
Dos que têm sede, como ele sentia. Gente.
E por vê-los gente
E só ele os via no dia e na noite,
Não largava a tinteira,
E com os dedos borrados de cores que não mais se distinguia,
De que rosa tritura foram extraídos,
Ele, almado, talvez o que mais expusesse a sua,
Lançava pela janela papéis com inícios malogrados,
Tintas com os tons mais misturados.
E lágrimas, vertidas da nascente de sua alma.
A graça de viver a Cruz é a graça de experimentar toda a doçura do Bom Mestre, a nos observar com um profundo olhar de amor.