Doçura
E então, eu me encontrei. Perdida. Não tão perdida quanto aqueles olhos que derramavam doçura a cada piscar. Eu me joguei numa ilusão de realidades, caindo da nuvem mais alta. Era aquilo o que eu queria. E então, eu me encontrei. Feliz. Já não sabia se aquilo ela alegria, alívio ou tortura, talvez por pensar toda a noite nos olhos profundos que cedo viriam me acordar. E então, eu me encontrei. Sonhando. E já não sabia se aquele filme onírico faria parte da minha realidade, eu detestei a realidade...desde que ela me levou àqueles olhos que só pude encontrar depois de cair da nuvem mais alta. E então, eu me encontrei. Com as mãos suspendidas e cheia de súplicas, no meio de uma multidão que não parecia me ouvir. E então, eu te encontrei. Calando meu grito, erguendo-me do chão, clareando o céu e me olhando com aqueles olhos profundos. Os olhos dos meus sonhos eram os olhos de um anjo. Mas o filme onírico depois que eu te encontrei, eu o vivo a cada dia.
Ela distribui amor em forma de doçura, como se o corpo fosse insuficiente para abrigar esse sentimento macio.
Tem consigo a ternura de um sentimento branco, limpo, límpido.
Embalou a felicidade em pequenos frascos coloridos, e abre um todas as manhas.
É que ela tem a necessidade de já amanhecer sorrindo. E ela sorri. Sempre.
E mesmo que o dia esteja frio e chuvoso, as gotas da chuva branda trazem pequenos pedacinhos de sol.
E ela sai por aí iluminando, está na essência dela brilhar!
A menina bonita viveu de doçura. Suas mãos de açucar se desfaziam quando muito suava, e seu corpo de algodão-doce murchava toda vez que chovia.
Seu coração escorria mel. A menina bonita viveu três dias que fizeram jus à sua beleza: três lindos dias de sol, deitada sob a sombra de uma figueira, escutando o canto dos pássaros, ela contemplava o colorido das flores.
No segundo dia, a menina lá adormeceu. No meio de toda aquela beleza, sua doçura foi descoberta. Acabou sendo carregada pelas formigas...
Eu sou sim aquele que mira a lua, porque vê nela refletida a doçura de seus lábios. Aquele que diáloga com as estrelas, pois nelas ouve ecoar a sua voz. Aquele que contempla o firmamento,já que nele vê refletida a luz de seu olhar!
Minha alma tem uma pitada de amor, doçura e luz. As trevas podem ofuscar a luz, permita-se brilhar mas não permita que roubem sua luz, pois bem, cuidado com as pessoas ao seu redor! Quem esta no escuro permanecerá no escuro, o brilho da alma não foi feito para iluminar aqueles que já estão nas trevas. Quem tem luz própria brilha e os que não tem a invejam.
Lê no meu silêncio as palavras que não te escrevo, meu bem. Lê com doçura, com os olhos de quem ama, não faz conta da confusão, veja-a com olhos grossos, e afina a óptica ao vislumbrar as coisas boas, que são só tuas.
Fraca,
Ferida,
Vazia,
Alma...
Doçura perdida...
Sonhos..
Saída
Planos
Futuro vira passado...
Nome
O teu nome...
Toque
Dúvida...
Lembrança..
Dor
Tormento
Esperança... Não, já não há...
Azul
Os teus olhos...
Respirar
Sozinha...
(é sempre assim quando um amor acaba...)
2ª PARTE DO POEMA RENOVAÇÃO DO AMOR.
Hoje espero ter paz
Com tanta doçura
Sem nenhuma amargura
E isso é você traz.
Seu sorriso converte o choro em doce canto
E que seja infinito enquanto dure
E que seu amor me cure
Com um amor puro sem pranto.
Posso ate sonhar demais
Sonho porque o amor foi feito pra ser sentido
E não oprimido ou contido
Sonho por que encontrei meu cais.
Hoje descobrir que a solidão não é o fim de quem ama
E sim o fim de quem deixa de sonhar
E de quem só quer chorar ou enganar.
MAX FRANÇA
VÓRTICE
Tua boca sempre guardará a doçura das névoas,
e por vós, sempre as nuvens se perguntarão...
E quando fizer ano da tua partida imensa,
todos os mares, em dois, assim se repartirão,
na busca pelo teu sonho profundo e etéreo,
que ficara no mundo por causa do teu coração.
Mas o segredo do teu sonho nada entende:
nem água, vento, onda, pérola ou embarcação.
E ele ficará no andar dos tempos e dos ares...
Depois todo mar se fechará, guardando tua ilusão,
até então que o mundo não seja mais mundo,
nas ondas eternas, onde os silêncios navegarão.
Alegria e a tristeza em um mesmo dia
Doçura e a dureza em uma mesma pessoa
Ganância e a elegância no mesmo passo
Amor e o ódio ao mesmo tempo
Paz e guerra no mesmo compasso
Grito e silêncio no mesmo momento
Concreto e o abstrato misturado
Gato e o rato lado a lado
Vítima e soldado machucados
Cura e a doença aliados
Noite e dia se cruzando
Sol e lua desfilando
Inimigo e amigo ao mesmo instante
Pobre e rico sem fronteiras
Mulheres e homens como iguais
Sanidade e loucura em um rapaz
Pai e mãe se for capaz
Melancólico é o coração do poeta que, conhecendo a doçura e a surrealidade dos pássaros, resolve reverenciar propositalmente a brutalidade lídima dos elefantes.
Enquanto a doçura dos nossos sentimentos permanecer em nosso coração, não haverá espaço para a amargura dos ressentimentos dos outros.
Que as maldades dessa vida não me tirem a doçura no olhar e o modo de encarar a vida com os olhos de menina.
Acredita se eu falar que ainda
sonho com o sabor do seu beijo,
com a doçura dos seus lábios,
com a sutileza do sei toque,
com o cheiro do seu perfume.
Eita morena da pele serena,
que encanta e cativa
todos aquele que passam na sua vida.
Morena R.