Dócil
E quantas vezes temos aquela pessoa amável, dócil, que nos faz sentir-se extraordinário, raro, único? O tempo passa e nunca damos o valor necessário para que elas sejam eternas em nossas vidas.
Aos trinta e poucos anos descobriu que seu coração ainda é uma criança, frágil, dócil e que acredita em tudo que é dito.
Ao nascer, o homem vem ladeado por dois cachorros; um, dócil e amigo; o outro estúpido e malfeitor. Sua caminhada vai depender dos cuidados dispensados a cada um deles.
Sou uma mulher extremamente dócil, gentil e etc... Vivo respirando amor... Mas quando alguém pisa no meu calo... Ainda assim eu observo pra ver se foi de propósito e se eu chegar a conclusão que foi... Ah... Aí sim despertam lá do fundo a mulher fria, insensível e implacável... Quando me magoam de propósito...
Eu extermino sem qualquer sentimento de culpa...
Eu era uma menina dócil, agradável, prestativa sempre distribuindo sorrisos, até que...
Me magoaram, me pisaram, me humilham e me jogaram no chão... E lá de baixo olhei e percebi que eu teria que reunir forças e me levantar, mas me levantar diferente...
Foi ai que eu tomei uma decisão! Decisão de deixar de ser aquela menina ingénua e me tornar uma mulher diferente....
E foi ai que me transformei nessa mulher fria e sem sentimentos..
Fria e calculista, manipulando todos a minha volta...
Uma mulher que de certo modo se tornou egoísta, tão egoísta ao ponto de ver outra no chão, olhar rir, cuspir e ainda passar por cima... Uma mulher que que age 70% com a razão e só deixa 30% para amar sua família (escolhidos a dedos), não mostrando minimamente nenhum gesto de carinho por pessoas alheias..
Mas acima de tudo, uma mulher que não tem medo de ser realista, não tenho medo de magoar ninguém com a verdade. Se me transformei nisso por causa da quantidade de cafas que apareceram em minha vida? Não, me transformei nessa mulher porque a VIDA me obrigou!
(…) Entrego-me tão facilmente ao que me parece ser dócil, que me esqueço de que sou o sentimento. E que ele, não se estampa assim, na capa.
Quando olho você dormindo, percebo o quanto és frágil, dócil, "inofensivelmente" humano! Dá vontade de não mais lhe acordar! Mas ora, se o que realmente quero é isso, que despertes das grosserias que permeiam seu ser, amarguras de seus gestos, e ofensividade de suas palavras!
Sabe quando um homem se transforma em um cachorro dócil ou pit bull?
É quando sua mulher fica boazinha, ignora-o, deixa de sentir ciúme, não briga mais, deixando de importar-se onde ele vai e o que faz. Resumo cansou!!!!
Você entra na minha vida, invade meu pensamento e meu coração com o seu jeito de ser, dócil e carinhoso.
Deixa meu coração transbordando de saudade.
Me faz sorrir de felicidade, me enche com seus mistérios e magia.
Isso é fascinante e maravilhoso.
Que fico radiante e feliz.
E cada minuto que passa é pensando em você.
Quero viver um grande amor ao seu lado. Com carinho, respeito, cumplicidade e fidelidade.
Nasceu inesperadamente
seu diálogo fortemente dócil me faz repensar,
me faz ser menos rígida com minha própria pele
sutilmente me faz admitir o que tento ocultar dentro de mim!
Esta nossa amizade se faz dona de uma maturidade precocemente linda.
“Tento ser dócil, simples e descomplicada mas honestamente você conhece meu íntimo para saber que ser simples é algo que nunca esteve no meu vocabulário.”
Coroada.
Tenho em mim cada gosto
Que quiçá, provarei nos lábios teus
A meiguice dócil do teu rosto
Trazendo saudade antes do adeus.
Desejarei poetar teus olhos brilhantes,
As covinhas das tuas bochechas ocas,
Descrever tua beleza cintilante,
Preso no fascínio da tua boca.
Numa poesia meio mágica e inconsequente,
Tirarei dos versos a rima reprimida
Colocarei no mesmo verso inocente
Em ordem invertida, eu, você e a vida.
Se eu fosse um furacão, queria ser dócil, jamais deixar tudo acabado.
Se eu fosse uma bala, queria ser fulminante, atingir só um lado.
O lado perfeito, o lado que pulsa, o lado do sentimento, da paixão.
Sem dor, que seja rápido, e atinja o alvo, simplesmente o teu coração.
Ausência de corpo presente
Indiferentes, dançavam a pavana,
Enquanto o tempo dócil se evadia,
Sufocados na fumaça de havana,
Na corrente que a vida esvazia.
O grupo, que a angústia despistava,
Exangue e desprovido de ideal,
De Moscou, Pequim ou Bratislava,
Vivia o seu próprio funeral.
No quarto de estátuas, salpicado
De tédio agudo, expressão final,
Estavam lá, sem nunca ter estado,
Reféns de uma coluna social.
O denso vazio da conversa
Estampa o ócio na fisionomia.
A sarabanda que atrai, perversa,
Nos cérebros sem uso, a apatia.
Esperanças, na entrada abandonadas,
Procuram a lembrança passageira
Das ilusões sempre acalentadas
No vácuo da mente hospedeira.
Ganhar batalhas sem ganhar a guerra,
Tragados por insossa calmaria.
E descobrir que entre o céu e a terra,
Há mais que uma vã filosofia.
Não há revolta nem ressentimento,
Nessa desordem quase vegetal,
Mutismo sela o arrependimento
No leito de Procusto sideral.
A densa bruma altera o semblante.
Escravo é da verdade o corifeu.
A voz do coro congela o instante:
Baldada a morte pra quem não nasceu.
Prisões cósmicas são o cruel destino
De ilusões no limbo da razão
Fica a procura: mero desatino.
Da finitude, singular refrão.
Resume-se, ó mundo putrefato
Do anódino, do vil, do rotineiro,
Na ignorância deste simples fato:
Entrega vale, se for por inteiro.
O amor, ah! O amor é assim, deste jeito, inexplicável, complicado, simples, maleável, dócil, amargo, o amor é louco.
Eu não quero acreditar que continuo sendo meiga, dócil. Prefiro acreditar que virei uma mulher, que apesar de meiga, sou dona dos meus princípios, do meu desejo e das minhas vontades.