Doce Mulher
Apesar de Todo Seu Amargo ter Resvalado em mim. Continuo Aqui Como Doce De Pimenta Sou Agradável Apenas Para quem contem Paladar Resto queimo Sem Pensar.
Vejo no brilho em que me trata
O doce veneno que me pretende
Tão inválida sua necessidade de me agradar
Só me agrada, se quer algo. Tolo!
Sou grito
Sou doce
Sou brilho
Sem cor.
Sou muito
Sou nada
Sou maldade
Sou carícia
Sou bondade.
O sol me banha
O vento me agride
Sou luz
Sou paixão.
Sou brisa da vida
Que aceita
Calada mais
Uma ilusão.
Posso ver-te...doce luz da minha existência.
Sentir teu perfume inebriante.
Escutar o palpitar do teu coração.
Enxugar tuas lágrimas que teimam em correr...
dando um brilho tão especial ao teu olhar...
que me busca...mas não me vê.
Busca enxergar-me com tua alma e nas coisas mais simples...
que estão à tua volta...aí me verás.
Na tua luta do dia-a-dia...eu te acompanho e te dou força...
amparo e proteção...só tu não me vês.
Nas tuas noites mal dormidas.
Senão...por que seria eu um Anjo Guardião?
Bolacha Colorida
Um dia uma menina doce surge na cidade e em minha doceria entrou perguntando o que era bater bolacha. Eu queria responder mais aqueles lábios de mel açucarando sua inocência de menina me deixou um pouco sem jeito, você sabe como que é, não é?
- Mas bater bolacha, o que é mulher, pode me dizer?
- Não sei direito não, como ainda não sei o seu nome te chamarei de Doce Maria Bolacha e te digo mais, já ouvi tantas coisas nessa praça de cidade de interior, que nem uma vida toda daria tempo de lhe contar, mas desconfio que isso é coisa só de mulher.
- Oh dona Ana Maria, venha cá minha doceira mais querida e vizinha entendida, é tão entendida que entende de bolacha, também de gente e rocambole de chocolate ou de creme.
- Escute ela minha doce menina Maria Bolacha, pois o que ela diz é verdade e sempre me conta que as vezes mistura as receitas caseiras e fica aquele barulho danado no quarto com os bate bate dos pratos, parece fanfarra desafinada tocando lá no andar de cima da casa.
- Vou lhe contar um segredo menina, confie na tia Ana Maria, e espero que num queira pensar em bater a sua bolacha ainda de água e sal na minha traquina formosa recheada que eu fico vermelha e arretada.
- Minha doce menina, você pode ser uma bolacha colorida, mas não seja frágil e pense direito, pois se quiser hospedar-se aqui, logo lhe dou um conselho. És uma jovem linda de doze ou treze anos, é o que seu rosto aparenta, cuide de sua beleza, pois se abrir sua bolacha irá esfarelar e não poderá mais consertar e se espalhar e seu recheio no meu lençol dourado que comprei vendendo doces e panos de prato, debulharei em prantos em meu quarto.
Na verdade não vale a pena, os sentidos evaporaram... Como um doce perfume derramado ao chão...
É tão triste...
Teus lábios
Quero teus lábios junto aos meus
Quero sentir o doce sabor dos teus lábios
Quero a suavidade e a intensidade
Quero teus lábios com entrega
Quero teus lábios com paixão
Teu olhar é profundo
Teu respirar é doce
Teu calor é magnético
Teu toque é divino...
Teu beijo é magnifico...
Teu corpo é um oceano...
Teus olhos são como perolas...
Tudo em você me faz te desejar...
e jamais te esquecer... pois nesse beijo...
selei meu amor por você... Amo-te...
Apaixonado pelo Raio Vermelho.
Voxe me ama?
Um sorriso tão belo, uma voz tão doce, um andar tão suave e lindo. E o mais importante:
Ruiva que inflama meu coração
ALGODÃO DOCE
Já pensou se um dia a vida fosse de algodão doce?
Leve, macia e a segurássemos na mão...
Se o inverno não surgisse, se o verão não acabasse...
Se não ficasse escuro quando a luz se apagasse...
Se quando alguém se fosse, nascesse de novo na hora
Como se bastasse voltar para não haver ido embora...
Se amar fosse fácil, se todo ser humano fosse dócil...
Se bastasse o trabalho para sanar nosso ócio...
Se... se... se...
Se conselhos e saúde pudessem ser comprados,
Se o filme da vida pudesse ser rebobinado...
Se sonho pudesse ser sonhado acordada...
Talvez esse algodão eu comeria calada.
Provei o sabor das palavras e viciei...
Provei o doce néctar da liberdade
Contida na melodia de ler
Na harmônica forma de escrever...
Olho para as estrelas vejo você,mesmo sabendo que nunca poderei tela,seu doce brilho vem até aqui,me envenenando e me fazendo lutar cegamente por uma ilusão.