Doce Mulher
Meus pais deviam querer uma menina sentadinha na igreja
vestindo roupas florais e com um sorriso doce.
Ganharam coturnos e uma boca fechada
Até se provar afiada como um machete.
O doce do seu beijo
Enfeitiçou meu coração
Vivo noite e dia
Numa nuvem de paixão
Nunca vou te fazer sofrer
Não quero seu mal
Vem meu anjo
Sigo com você
Até o final
Sorriso ausente
Solitário neste lugar
Sua ausência me faz lembrar...
Seu doce sorriso
Sorriso que me alegrava
Sorriso que me guiava...
Melhor é ser tratado com sua doce farsa do que ser ferido com suas falsas verdades.Assim vejo os gabos dos colegas professores.
Sem ver minha alma crua
Sinto o doce da lua
Caindo no meu ser,
Hoje sinto amanhecer
Chegando ao meio dia
Chegou tarde quem diria
Pois sol a que não havia
E a tarde que se despedia
Chamando a noite de volta
Quebrando telhas mortas
Para que a luz volte a entrar
Hoje a tarde sem pesar
Mandei a tarde embora
Não quero coisa morta
Perto de meu doce lar."
Na semana em que decidi me afastar dos doces, foi a mesma em que a minha glicose aumentou. Um erro trágico pra quem não cumpre promessas.
Doce ser
Caminhar leve e suave, passos
dados na ponta dos pés, nem o
respirar se escuta, a voz branda,
gestos que denunciam um grande
carinho.
A face suave amena, corpo delicado
e belo, as mãos de uma suavidade ímpar,
a compreensão, a ajuda que dá com o seu
silêncio, tudo isto requer um ser
diferente.
Um anjo que sabe amar, e tem uma leveza
de bailarina, uma pena solta ao vento,
um doce encanto de mulher.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U B E
o doce de seu beijo ainda permanece em minha boca...será que nunca vai sair? Pegue-o de volta por favor.
Borboleta asas de cetim
voando de flor em flor
com tuas vestes carmim
espalhas doce o teu amor!
E quem te vê numa lente
é artista sem igual
vê-te como um presente
no seu mundo especial!
COINCIDÊNCIA OU INOCÊNCIA?
UM MISTO DE CADA...
BENDITA HORA QUE O CAMINHÃO PAROU!
CORAÇÃO PALPITANDO, NA MESMA VELOCIDADE QUE O DOCEIRO CHEGOU!
NÃO, OBRIGADO! DISSE O BEM...
ENTÃO ENGULO UM SUSPIRO SECO E DE REPENTE OS OLHARES SE CRUZAM E OS LÁBIOS SE ENCOSTAM, NESTA ÂNSIA DE CONCRETIZAR ESTE DESEJO, PERCEBO QUE O DOCE SEMPRE ESTEVE NO SEU BEIJO!
Gosto quando o céu ilumina, estrelado, anunciando o luar lavando minha alma num rio de poemas que deságua no mar.Porque tenho olhos de água,doce ou salgada, que dança nas nuvens e faz chover em mim tempestade de emoções sem fim. Sou de rir, chorar, cantar e seguir toda correnteza que fluir. Porque me entrego em queda livre de cachoeira que sobrepõe os obstáculos e segue o ritmo da natureza.
Ela é doce
Mas pode ser amarga como remédio para febre
Se emociona com pouco
Mas também fica triste por pouca coisa
Ela é festiva
Mas também é caseira
Ela é brigadeiro e beijinho
Chuva de verão e vendaval de inverno
Tudo depende de como você a vê.
Ando pisoteando a sombra dos meus pensamentos
Não consigo compreender a razão de tantas dúvidas, para tão poucas questões
Há um lado obscuro que repele a verdade, mas sei que ela por ali passa...
...devagar, cautelosamente...
Sei que você não me entende, mas é exatamente assim que o quero... sem saber de mim, não é preciso.
Sou doce, sou nocivo, sou incógnita,
Sou nada... mas posso ser tudo oque alguém já desejou!
Agora vá e deixe a luz acesa
Me deixe na companhia das sombras...
Jeito doce não me comove e o bruto não me assusta! Aprendi com a vida, que as pessoas são na maioria das vezes aquilo que elas "não fazem questão de demonstrar"!
DOCE EGOISMO
Doce egoísmo havia chegado á padaria, o cheiro de café invade minhas narinas. A mulher com cabelos crespos que provavelmente está fazendo faculdade me atende com indiferença. Logo estou caminhando com o copo em mãos, atravesso a praça central observando o como é linda pela manhã. Sentei-me em um dos bancos de madeira, onde em frente me tinha como paisagem a casa de uma velhinha, ela sai para varrer a varanda e me salda como de costume com um sorriso e um doce "Bom dia". Ela sabe o que tem, sabe o que me traz aqui. Direciono o olhar para a orquídea azul no seu pequeno quintal, com uma beleza incomum; excessivamente bela, na magnitude e esplendor, ela exalava vida. Se tornará rotina eu apreciar sua delicadeza, um momento tão marcante e passageiro. Depois de tantos olhares que lhe direcionei, tantos dias se passado, a doce velhinha veio a falecer. Nenhuma flor era grande o bastante para seu túmulo. Ao invés de acabar com duas vidas, continuei a observa-la. Preciosidade aos meus olhos. E exatamente ao décimo sexto dia da morte da doce velhinha dona da flor, eu a peguei, a trouxe pra mim com a intenção de tê-la mais perto. Senti que era a única coisa que ela tinha, mal sabia eu que era ao contrário. Bem, ela morreu, pôs-se a murchar e perder sua pureza. Agora cá estou eu pensando. Talvez o egoísmo seja um mal do ser humano. Esse foi o meu mal, sem hesitar a arranquei pela raiz, impedindo outras paixões de se encantarem por ela. Eu matei por ela, ela morreu por mim.