Doce Mulher
Algumas mulheres fazem intervenções a ponto de ficarem parecendo bonecas infláveis fora do prazo de validade.
Um SER de sabores.
Por vezes doce, de repente amargas,
tens cheiro de flores, causam calafrios.
Inspiram, respiram e transpiram AMOR,
são cheias de LUZ, vocês nos reproduzem.
Sensibilidade incomparável, fragilidade disfarçada.
MULHERES!
Sou mulher!
Serei o doce de sua vida,
mas também darei-lhe o
fel se em meu coração causares dor.
Sou rosa perfumada e de pele
aveludada;
Mas se me machucares deixar-te-ei
os espinhos e a aspereza de minhas
palavras.
Posso levar-te ao céu, com meus
carinhos , sussurros e gestos;
Porém, dou-te a indiferença de
presente se traíres minha confiança,
e farei em baixo de teu olhar e a única
coisa que sentirás será a dor.
Não me confunda com a fragilidade de
meu corpo, por que posso suportar mais
dores e dissabores que teu físico sarado
não imaginas.
Posso gerar a vida dentro de mim, sem
reclamar a quem quer que seja.
Sou leoa e forte com garras afiadas para
defender os meus.
Mas, tenho a delicadeza de um beija-flor.
Sou obra divina que talvez não entendas!
Apenas escreva sobre mim, e quando
compreenderes verás que não chegastes ao fim.
Mulher você é a doce poesia , que me encanta ,me se seduz ,e atrai para teus braços. Nessa sensualidade e boca femenina, me perco em delirios de felicidades. Hoje quando acordei pela manha senti uma paixao, uma saudade de pegar la em meu colo,beijar te com emoçao,e sem limetes amar eternamente. José Braz Avlis. lobo Negro.
Ser doce não me interessa. Sou mulher de jeans e vans, sem batom vermelho, sem escova no cabelo… Se me quer, que venha por inteiro.
A gente descobre que ama uma mulher, de verdade,
quando a gente acorda ao lado dela,
e lhe vê toda despenteada, sem maquiagem,
tontinha de sono, a tropeçar seus passos,
e considera que esta é a visão mais doce do mundo!
O sabor do tempo não tem essência, mas, sente-se como o doce da boca da mulher que amo, mesmo sem ter açúcar, nem adoçante é apenas o melhor doce que existe.
Tu és uma mulher de um âmago
doce e apimentado simultaneamente,
pois nele habita a doçura da tua graciosidade, do teu amor,
do teu riso resplandecente
e lá também está, o queimor
dos teus sentimentos, do teu olhar, da tua intensidade, do teu desejo
de amare de encontrar reciprocidade.
Uma mistura bastante salutar
que pra saborear de verdade
é preciso observar cada detalhe.
Doçura revestida de intensidade, mulher com o coração de menina, uma rica preciosidade, personalidade doce e atrevida, essencialidade envolvente que prontamente cativa, que permite o amor intenso florescer, que faz momentos, pessoas e lugares se encherem de vida, a resplandecência de um lindo amanhecer, um esplendor da sapiência divina, uma mescla de sutileza e audácia que causa uma sedução bastante distinta, misteriosa, logo, um forte desejo se propaga e o ânimo revigora.
RONDÓ DE MULHER SÓ
Estou só, quer dizer, tenho ódio ao amor que terei pelo desconhecido que está a caminho, um homem cujo rosto e cuja voz desconheço.
Sempre estive duramente acorrentada a essa fatalidade, amor. Muito antes que o homem surja em nossa vida, sentimos fisicamente que somos servas de uma doação infinita de corpo e alma.
O homem é apenas o copo que recebe o nosso veneno, o nosso conteúdo de amor. Não é por isso que o homem me atemoriza, quando aqui estou outra vez, só, em meu quarto: o que me arrepia de temor é este amor invisível e brutal como um príncipe.
Quando se fala em mulher livre, estremeço. Livre como o bêbado que repete o mesmo caminho de sua fulgurante agonia.
A uma mulher não se pergunta: que farás agora da tua liberdade? A nossa interrogação é uma só e muito mais perturbadora: que farei agora do meu amor? Que farei deste amor informe como a nuvem e pesado como a pedra? Que farei deste amor que me esvazia e vai remoendo a cor e o sentido das coisas como um ácido? É terrível o horror de amar sem amor como as feras enjauladas.
É quando o homem desaparece de minha vida que sinto a selvageria do amor feminino. Somos todas selvagens: são inúteis as fantasias que vestimos para o grande baile. Selvagem era a romana que ficava em casa e tecia; selvagens eram as mulheres do harém, as mais depravadas e as mais pudicas; selvagem, furiosamente selvagem, foi a mulher na sombra da Idade Média, na sua mordaça de castidade; mesmo as santas - e Santa Teresa de Ávila foi a mais feminina de todas - fizeram da pureza e do amor divino um ato de ferocidade, como a pantera que salta inocente sobre a gazela. E selvagem sou eu sob a aparência sadia do biquíni, olhando a mecânica erótica de olhos abertos, instruída e elucidada. Pois não é na voluntariedade do sexo que está a selvageria da mulher, mas em nosso amor profundo e incontrolável como loucura. O sexo é simples: é a certeza de que existe um ponto de partida. Mas o amor é complicado: a incerteza sobre um ponto de chegada.
Aqui estou, só no meu quarto, sem amor, como um espelho que aguarda o retorno da imagem humana. O resto em torno é incompreensível. O homem sem rosto, sem voz, sem pensamento, está a caminho. Estou colocada nesse caminho como uma armadilha infalível. Só que a presa não é ele - o homem que se aproxima - mas sou eu mesma, o meu amor, a minha alma. Sou eu mesma, a mulher, a vítima das minhas armadilhas. Sou sempre eu mesma que me aprisiono quando me faço a mulher que espera um homem, o homem. Caímos sempre em nossas armadilhas. Até as prostitutas falham nos seus propósitos, incapazes de impedir que o comércio se deixe corromper pelo amor. Quantas mulheres traçaram seus esquemas com fria e bela isenção e acabaram penando de amor pelo velhote que esperavam depenar. Somos irremediavelmente líquidas e tomamos as formas das vasilhas que nos contêm. O pior agora é que o vaso está a caminho e não sei se é taça de cristal, cântaro clássico, xícara singela, canecão de cerveja. Qualquer que seja a sua forma, depois de algum tempo serei derramada no chão. Os vasos têm muitas formas e andam todos eles à procura de uma bebida lendária.
Li num autor (um pouco menos idiota do que os outros, quando falam sobre nós) que o drama da mulher é ter de adaptar-se às teorias que os homens criam sobre ela. Certo. Quando a mulher neurótica por todos os poros acaba no divã do analista, aconteceu simplesmente o seguinte: ela se perdeu e não soube como ser diante do homem; a figura que deveria ter assumido se fez imprecisa.
Para esse escritor, desde que existem homens no mundo, há inúmeras teorias masculinas sobre a mulher ideal. Certo. A matrona foi inventada de acordo com as idéias de propriedade dos romanos. Como a mulher de César deve estar acima de qualquer suspeita, muito docilmente a mulher de César passou a comportar-se acima de qualquer suspeita. Os Dantes queriam Beatrizes castas e intocáveis, e as Beatrizes castas e intocáveis surgiram em horda. A Renascença descobriu a mulher culta, e as renascentistas moderninhas meteram a cara nos irrespiráveis alfarrábios. O romancista do século passado inventou a mulherzinha infantil, e a mulherzinha infantil veio logo pipilando.
O tipos vão sendo criados indefinidamente. Médicos produzem enfermeiras eficientes e incisivas como instrumentos. Homens de negócios produzem secretárias capazes e discretas. As prostitutas correspondem ao padrão secreto de muitos homens. Assim somos. Indiquem-nos o modelo, que o seguiremos à risca. Querem uma esposa amantíssima - seremos a esposa amantíssima. Se a moda é mulher sexy, por que não serei a mulher sexy? Cada uma de nós pode satisfazer qualquer especificação do mercado masculino.
Seremos umas bobocas? Não. Os homens são uns bobocas. O homem é que insiste em ver em cada uma de nós - não a mulher, a mulher em estado puro ou selvagem, um ser humano do sexo feminino - o diabo, a vagabunda, a lasciva, o anjo, a companheira, a simpática, a inteligente, o busto, o sexo, a perna, a esportista... Por que exige de nós todos os papéis, menos o papel de mulher? Por que não descobre, depois de tanto tempo, que somos simplesmente seres humanos carregados de eletricidade feminina?
'...A pornografia é só para homens. A mulher quer ser possuída em sua abstração, em sua geografia mutante, a mulher quer ser descoberta pelo homem para ela se conhecer. Ela é uma paisagem que quer ser decifrada pelas mãos e bocas dos exploradores. Ela não sabe quem é. Mas elas também não querem ser opacas, obscuras. Querem descobrir a beleza que cabe a nós revelar-lhes.
Alguns rótulos devem ficar no armário. Quando rotulamos pessoas como noiva, noivo, marido, mulher, casado, solteiro... Esqueçemos de olhar por trás do rótulo.
Batalhadora, guerreira, um diamante lapidado por Deus.
Toda mulher é uma rainha, eterna princesa, uma flor que necessita de carinho.
Sim, elas podem e fazem acontecer.
À mulher que se ama, podem-se perdoar até os cornos; àquela que já não se ama, não se perdoa nem mesmo uma sopa salgada.
Isabella
Ela é o tipo menina mulher, daquelas companheiras e delicadas.
Delicada, mesmo quando finge não ser,
Companheira, naqueles dias em que tudo faz doer,
Sem você eu não sei como minha vida iria ser.
Ela é o tipo menina mulher, daquelas intensas e sábias.
Seu lema é amar incondicionamente,
Sábia, mesmo que seja gradualmente,
Sem seu auto astral me entediaria facilmente.
Isabella é minha flor, minha floresta de amor.
Preciso do seu aconchego para acabar com esse desassossego.
Isabella é meu anjo protetor, minha fortaleza de calor.
E quando me concede esse amparo sinto-me remansado.
Ela é o tipo menina mulher, daquelas encantadoras e essenciais.
Seu jeito é cativante e apreciado,
Sua presença é indispensável, preciso de você sempre aqui, ao meu lado.
Sem seu pleno equilíbrio meus dias seriam escaldados.