Doce
Ela é como uma bela flor
têm um cheiro encantador
e apaixona o beija flor
Pena minha querida
que não pertences a um só beija flor..
Seduz a qualquer um que a te lhe dedique um olhar
toma cuidado minha flor, para teu doce não acabar.
Pois existe um só beija flor
que promete a ti, não apenas beijar.
O Melhor Recheio!
Que nessa Páscoa...
O recheio do nosso bombom seja o mais doce de todos os doces existentes na vida: Jesus!
Sobre amores
Eu: E os amores?
Ela: Comi.
Eu: Amores amargos, doces ou salgados? Ela: Tipo aqueles chocolates da Cacau Show 40% amargo.
Mas não é ruim.
Eu: Não é não. Amargos fazem até bem para saúde. São melhores que "doces falsos".
Ela: Sim,menos agressivo.
Eu: E mais sinceros.
DOCE PAIXÃO.
Jamais poderia pensar,
Que uma conversa inocente,
Pudesse se transformar,
Numa paixão tão ardente.
Latente dentro do peito,
Embora um pouco sem jeito,
Mexe com o coração da gente.
Tão rápido e tão de repente.
É uma paixão que devora,
É uma paixão que consome,
Paixão que ri e chora,
Dentro do coração de um homem.
É um amor proibido,
Gostoso e bem atrevido.
Parece ate um castigo,
Que me deixa em desabrigo.
Mexe ainda mais comigo,
Por mais que eu tente esquecer,
Transformou em inimigo,
Não quer mais me obedecer,
Diga-me coração, tudo isso é paixão?
Ou estou apenas sonhando,
Um sonho belo e profano,
Fruto duma grande ilusão.
Ninguém ousa dizer "não"
Que um dia em sua vida,
Mesmo em sonho ou pensamento,
Quebrara o seu juramento.
E teve uma grande paixão.
Paixão ardente e bandida,
Gostosa, forte atrevida,
Que balançou o coração.
Não diga que em sua vida,
Não teve sonho ou paixão,
Não viveu a ilusão
De uma paixão proibida.
Quebrou o seu juramento
Extrapolando a razão,
Viveu o grande momento,
Da louca e doce Paixão!
Márcio Souza.
"Então seria esse o meu final? Eu que sempre fora esquisita e doce, não merecia também um final esquisito e doce? É assim que se morre?"
Cada pequeno centímetro seu me faz bem, me acalenta como uma doce manhã fria. Me acalma como aquele fim de verão, me traz uma certa paz. O seu sorriso aconchega meus problemas e pelo momento que ele permanece, eu posso esquecê-los. O seu abraço é o que afasta os meus medos e o único lugar onde eu quero e preciso estar.
Te ver torna o meu dia mais feliz, te abraçar torna o meu dia mais seguro, te beijar torna o meu dia mais doce, te amar torna minha vida completa.
Todas as cores retidas em um só olhar
Ventos geridos de uma tarde primaveril
Sorrisos e sons colorem o azul
Nas águas espelhos refletem
Um tempo bom
..
O cheiro do café
A pulseira amarela em seu calcanhar
A chuva que veio sem avisar
A canção de cordel
..
A chave o pingente
As asas do vento
E as nuvens doces de algodão.
..
O afago
Inesperado e gentil
O cafuné despretensioso
E o jeito de dizer um tchau
..
Mulher você é a doce poesia , que me encanta ,me se seduz ,e atrai para teus braços. Nessa sensualidade e boca femenina, me perco em delirios de felicidades. Hoje quando acordei pela manha senti uma paixao, uma saudade de pegar la em meu colo,beijar te com emoçao,e sem limetes amar eternamente. José Braz Avlis. lobo Negro.
"TALVEZ, TALVEZ"
Talvez deixe de escrever
Afinal a minha escrita é uma bosta
Poemas tantas vezes feitos de defeitos comuns
Desencontrados, desconexos
Fortaleza solitária, hábito de peito aflito
Pensamentos saudosos
Tempestades de granizo consentidas
Que tristes os gemidos penetrantes
Entranhas frias repartidas
Claros desenganos, certezas de extrema tristeza
Sofreu bravas aventuras
Mágoas minhas, olhos meus, entre os espinhos
Passos dados nas duras serras
Donde habita a maior fraqueza
Alma minha, corpo teu
Esperança esquecida, escritos tão meus!
MEMÓRIAS DA MINHA DOCE INFÂNCIA
Eu vivi no paraíso onde tudo tinha cor
Mata verde, céu azul, nuvem branca e sol laranja
Formava um lindo arco-íris, belo emaranhado de cores
Que se enlaçavam no brilho do dia.
Eu vi os sorrisos mais sinceros e repletos de felicidade
Nasci no interior, no leito do rio Gurupí
Cercada por águas doces e cachoeiras que se debruçavam
Nas correntes nervosas do rio.
Tinha sonhos inocentes que não se realizavam,
Mas vivia tão feliz que nunca me importava,
Continuava dormindo sem me preocupar,
Sem me magoar, sonhando num suspirando sonante
Esperando ansiosamente o desejável dia do amanhã
Pois sabia que acordaria para uma nova aventura começar.
Ah, como eu brincava! Corria como em um desespero
Mas ao contrário de buscar socorro, procurava diversão
Na areia ou na terra preta do quintal, descalça deslizava
Sobre a maciez da lama, tudo, tudo com a mais pura emoção.
Sob as sombras dos cafezais eu pulava, subia em mangueiras
Apanhava frutas, não tinha temor à altura, embalava-me no
Balanço fechando os olhos sentido o vento suavizando minha pele
Nos dia de verão. Quando o suor escorria sobre meu rosto
Descia para beira do rio Gurupí, me jogava, mergulhava
Ficava alguns segundos submersa, como quem tivera saído do
Deserto e encontrado uma fonte, maná de sensações,
Ah, como era bom o barulhinho da água que me molhava,
Aquele arrepio frio que percorria meu corpo!
As tardes no sítio dos meus avós eram deliciosas
Amava aquela simplicidade, o silêncio que nos
Permitia ouvir o canto dos pássaros, o som que
Ecoava dos troncos e galhos das árvores
O toque leve e sedoso dos dedos da minha avó
Passando óleo de coco babaçu que exalava um
Cheirinho de carinho, enquanto ela penteava e
Massageava com todo cuidado os fios do meu cabelo.
À noite, permutava-se a soluta da escuridão pela luminosidade da
Alegria presente nas rodas de amizade. Ouvia- se versos, histórias
De assombrações, mais principalmente, contos da gente que despertava
curiosidade. Quem não se lembra das brincadeiras de rodas, ciranda-cirandinha
e das cantigas? Que acalantava o sono dos pequeninos, dos anjinhos!
Tinha liberdade de aprender, de errar, de brincar,
Liberdade de ter medo, medo dos olhos ofuscante da coruja que
Assustava-me por noite, deixando-me com sono por dias.
Pura superstição dos velhos sábios da aurora de minha vida
Nossa! Quantos valores e saberes me transmitiram!
Vejo-me agora como uma boba em companhia de lembranças dos
Anos maravilhosos que vivi, mas sinto-me livre para reinventar os
caminhos de hoje para alcançar, talvez, novas e esplendorosas
aventuras amanhã, sem esquecer-me da minha doce infância vivida.
Segura-me de pensar, impede-me de sonhar. Tão perto que não posso ver, tão seguro e tão incerto. Esta doce dor, embrulha-me e sufoca-me de confuso ser. Não quero imaginar, quero viver.