Doce
"TALVEZ, TALVEZ"
Talvez deixe de escrever
Afinal a minha escrita é uma bosta
Poemas tantas vezes feitos de defeitos comuns
Desencontrados, desconexos
Fortaleza solitária, hábito de peito aflito
Pensamentos saudosos
Tempestades de granizo consentidas
Que tristes os gemidos penetrantes
Entranhas frias repartidas
Claros desenganos, certezas de extrema tristeza
Sofreu bravas aventuras
Mágoas minhas, olhos meus, entre os espinhos
Passos dados nas duras serras
Donde habita a maior fraqueza
Alma minha, corpo teu
Esperança esquecida, escritos tão meus!
Meu doce...
O amor é assim,
Bom prá você,
E doce pra mim...
O gosto do amor é tão bom,
Sabor de pecado,
Ardente paixão...
Adoro suas cerejinhas rosadas,
Suavemente acaricio-as
Beijo-as e dou leves mordiscadas...
A saudade é dificil,
Muito cruel...
E demais amarga!
Eu posso lhe esperar,
Pois, a espera pode ser doce,
Se com seus beijos me recompensar...
Você entrou em minha vida,
Para o meu coração dulcificar,
Derrama o seu mel nele amor e vem se lambuzar...
Seu aroma é muito bom,
E o teu gosto é bom demais,
Só contigo em meus braços é que eu tenho paz!
Delicioso são os teus beijos amor,
Quero meus lábios neles adoçar
E meus pensamentos açucarar...
Já estou de água na boca;
Pode se preparar,
Pois, a noite inteira te amando devagar eu irei lhe degustar...
Por: Igor Barros
Amar o desconhecido
É não parar de sentir frio no estômago
É quase acostumar-se a viver em sonhos
É fazer do lúdico estado permanente do seu ser
É viver em latejo
Sucunbir os berros da alma silenciosos e sublime
Apelo em códgo de um naufrágio no mar negro e gentil da alma.
Como um doce veneno em um cálice de vinho...
Gosto de olhar nos seus olhos, bem lá dentro, sabe?!
É um olhar que escancara a porta da alma
Revela um sentimento que não se acalma
Vertendo um brilho que insiste ocultar
A mais refinada doçura que me faz inebriar
Contrapõe essa força que ora lhe é exigida
Mostrando-se doce e também destemida.
Carinho Doce!
Muitas vezes!
O que eu preciso...
É apenas um
carinho doce.
De leve.
Suave.
Um cheiro.
Um beijo.
Uma lambidinha
no rosto...
De quem
me quer bem,
só para não perder
o meu gosto.
O meu cheiro.
Só para não se
perder de mim!
Grito
Grito por ti esta noite.
Soletrando na dor o teu nome.
Vazio de uma infinita saudade.
Perfeição louca das estrelas.
Transporto no olhar um grito.
Abraço no silêncio da noite.
As memórias esquecidas na solidão.
Bebo o néctar dos deuses.
Com a fúria dos sentimentos
Fiéis e cúmplices.
Brumas livres, soltas de detalhes inquietos.
Instante de um paraíso, desafiando o tempo!
amor seja bendito a tua alma
glorioso teu perdão,
sentimental tua carne,
benevolente sua aparição,
tão pouco o amante te desejou,
a clamado na flor do teu ser,
anjo que seduz sem se ver,
doce alma feroz paixão...
lentamente desejo de amar,
diga que te amo te direi minha vida,
será inteira minha existência,
diante da despedida seria a morte
com mero veneno que me levou diante a paixão,
um minuto em dia vale por uma vida inteira,
sendo serafim a tocar minha alma,
recatada em pleno sonho...
seja minha doce minha vida,
bela em meus dias está...
escravo de meus desejos,
embora a flor do passado
viva dentro de minha alma...
benevolente esteja tua beleza no meu coração...
exposto teus beijos no teu coração...
em tudo que representa meu amor...
profundamente no horizonte dos meus sonhos.
sempre lhe quero minha vida meu desejo...
que tudo sempre seja tudo no meu coração...
minha vida será tua para infinito em toda plena
solitude do meu amor atroz no destino,
nessa enorme distancia que seja mel,
adocicado embora marcante para toda vida.
por celso roberto nadilo
amor doce amor
Rosmaninho doce perfumado
onde canta uma alma doce uma sinfonia
nunca tocada e talvez nunca escrita.
Rosmaninho doce perfumado
onde perfuma um corpo de desejo
nas noites escuras, escritas em rimas.
Rosmaninho doce perfumado
vinho da loucura, néctar dos deuses
encantada moura deixada ao relento.
Rosmaninho doce perfumado
pedaços de dor, migalhas de amor
esquecidas no tempo, talvez no momento.
Rosmaninho doce perfumado
poemas doces, levados pelo vento
banho perfumado, do nosso deserto.!
A morte afaga todos os meus sentidos.
Neste meu corpo frágil e gelado.
Voa a minha alma num papagaio de papel.
Por este céu brilhante, onde queima o sol.
Areia branca ou talvez vulcânica.
De pedras grandes e pequenas onde ferem os pés.
Pés descalços à beira do mar
Deixamos as mágoas, as dores do corpo
Onde a morte afaga os pensamentos.
Frágeis, soltos e débeis
Deste meu corpo já tão frágil e gelado!
Aproximação Do Amor!
O amor...
Somente se aproxima!
Quando percebe-se doce,
a alma e quem ele quer amar!
Lábios De Mel!
Não tão doce
quanto seus lábios...!
Mas suficiente
para tirar o
amargo da
minha boca,
quando você
não está comigo!
Gosto que me enrosco
da poética que me escolheu,
é ela quem me domina
ou quem a domina sou eu?
Só de uma coisa eu sei,
me alimento de poesia,
e ao mundo já doei
tudo o que me extasia !
Sabe aquele sorriso doce e aquela alma feliz? As lágrimas de decepções salgaram o sorriso e amargaram a alma.