Doce
Ao Clamor (21/04/2022).
Ó dia! Enobrece minha existência,
Como sabor doce da loucura,
És sublime e bela desventura,
Clamo pela chama da inocência,
Sinto o doce orvalho da paciência.
Observo o descalabro vento frio,
Sussurrando a penitência do caminho,
Intrépido e confuso no úmido sereno,
Vorazes feras surgem como pensamento,
Rogo o equilíbrio para vencer o momento.
Ávido em nebulosa celebrar,
A esperança ressoa ardente no deserto,
Entoa vagado na imensidão do oceano,
Retumba manso no branco-azul do ar,
Aflito e penoso não há mais de ficar.
Iluminada abstenção da voluntária dor,
Ebriedade na cruz eleva-se em vapor,
Suplício orquestrado, flagelo adorado,
Paladino da redenção, serei seguidor,
Primavera cardeal com doce odor.
Nobre lembrança meio ao turbilhão,
Sublime recordação do brotar da vida,
Da infância salutar por tempo perdida,
Ah! Furiosa se torna a recordação,
Nasce a esperança no confuso coração.
Gigante rebuliço diverge em julgamento,
Amargas melodias recitando alucinação,
Sinto a pândega em decadente direção,
Frenesi sem real alinhamento,
Perigoso atrito, cabuloso sentimento.
Tenaz desamparo da certeza,
Obstinada imprudência, abstrata ilusão,
Reminiscência de enferma confusão,
Fidúcia como heroísmo da realeza,
Tateia-se harmonia no equilíbrio da natureza.
Mundo singelo e desconhecido,
Mistérios eternos na alegria e dor,
Transitória desgraça ao infortúnio pudor,
Desassombro heroico, breve bramido,
Estimada sanidade de fogo adormecido,
Tesouro puro, vívido de ardor,
Consagração ao mais puro ser,
Clamo profundo confronto viver,
Sabedoria equitativa, pouco rigor,
Habita no espírito o desatino amor.
Alma voraz, caminha sedenta,
Direcionada com calor do amor,
Desfila pálida pelo mundo de cor,
Busca modéstia de sobriedade alada,
Clama mansidão diante da mulher amada.
[A VIDA É DOCE COMO MEL]
Tu fecha teus olhos pra
eu te beijar,
Por um instante, nossas diferenças
deixam de existir,
Me deixe te dizer agora: caindo
no amor
O teu medo some através de mim,
sim,
Teu corpo coladinho no
meu
Faz com que eu me sinta infinito em
outra dimensão,
Através do amor, a vida é doce
como mel
Pois eu vim da noite pra te amar de
coração,
Te agradeço por valorizar tua
própria vida
Sabendo que eu vou te ter envolvida
em meus braços,
Lá do fim ao começo sem fim,
em cima
Enquanto apreciamos nossas rimas
no espaço, ôh
Tu fecha teus olhos pra eu
te beijar,
Por um instante, nossas diferenças
deixam de existir,
Me deixe te dizer agora: caindo
no amor
O teu medo some através de mim,
sim,
Meu amor, te amo
sempre...
(Sentimentos floridos)
❤🌹
O amor é límpido e cristalino; é mais doce que o néctar mais puro e mais puro que os sonhos de um anjo. O amor não é egoísta, nem covarde, nem obstinado, nem irracional, nem vingativo, nem ingrato e nem falso, pois o altruísmo é um componente essencial de sua divina essência, dádiva de Deus.
Eu vi você
Menina linda, doce e contagiante
Eu vi você
Eu vi você se desfazer pouco a pouco
O brilho sumir, o sorriso partir
Eu vi você cair, se desiludir
Ser retalhada em pequenos pedaços
Mas também vi você encher de abraços os seres com quem tem laços
Eu vi você chorar, se rastejar
Eu vejo você agora, em posição fetal, mas você sabe, que eu vi, que nada disso é fatal.
SONETO DE AMOR
E, foi assim, de repente, aconteceu
Com a alma alumiada, doce sentido
Aquela esperança, o olhar revestido
De poética, então, o amor apareceu
Pois, o sentimento já não era só meu
Fui de sensação e agrado aspergido
Em um lirismo de outrora perdido
E agora, tão apaixonado, e tão seu
Não me envergonha ser acometido
De sentimental coração, enamorado
Cheio de ardor, que por ti, enchido
Um relicário que no peito faz suspirar
Tão intenso, vibrante e compassado...
Bom. Como é tocante poder te amar!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
14 setembro, 2022, 21’04” – Araguari, MG
Amar jamais será uma perda de tempo.
Tão bom é cuidar do amor e ver desabrochar doce sorriso…
Ao ler uma mensagem.
Ao ouvir uma canção.
Ao sentir o toque suave das mãos.
Ao abraçar o coração, sentir emoção.
Amar de verdade é desejar ver o outro feliz.
Quiçá sem jamais se despedir.
Apenas ao lado caminhar,
ser par.
Amar jamais será uma perda de tempo.
Amar é perder - se no tempo com quem deseja contigo estar.
Amar é quando olhamos o outro e sabemos que ali está o seu lar.
Amar é quando o outro te devora apenas com o olhar.
Olhar, ouvir, sentir.
Sentidos aguçados que faz o amor nos tocar sem as mãos usar...
Amar é despir a alma.
Ser o lugar onde o único barulho que se ouve é o do coração batendo juntos num gostoso abraço...
Amar é laço.
Amar é beijo demorado.
Amar é o amanhecer mais bonito que reluz no olhar um do outro...
Amar é voar para repousar em quem deseja contigo ser paz...
E juntos transcender...
Sempre as estrelas acender para o desejo de amar reacender e nossas almas vibrar de tanto prazer...
‘’Infância, doce infância’’
Hoje, a lua espreita, me motiva a recordar.
Ah! A saudade em mim se deita
E a infância vem-me abraçar.
-
Saudade, dos cantinhos, que fui deixando pra trás
Revivo agora, aqueles lugares, que me trazem tanta paz
Tantas aventuras, no rio, na campina…
Tantas travessuras de quando eu era menina
-
Lindas canções!
Que por horas seguidas, ouvia papai assobiar.
Reabrem-se emoções, e a nostalgia, faz-me chorar.
Tenho guardado, no intacto baú da memória
A minha infância tão bela, parte da minha história.
-
As deliciosas comidas, no fogão a lenha, que mamãe fazia,
Com tanto amor e capricho, tão bem que sabia.
Aquele leite quentinho com açúcar, farinha de milho e canela
Recém ordenhado no curral, era especial, memória tão bela.
-
Saudade de correr no pomar do quintal, daquele antigo casarão,
Que escondia tantas histórias, inclusive de assombração.
Saudade das amizades da escola, onde se preparava o futuro
Dos meninos a jogar à bola, do sorriso puro.
Onde um professor lecionava do pré à quarta série,
Onde brincávamos felizes debaixo d´uma intempérie.
-
Amigos eram tantos, não sei onde estão.
São estes os encantos, dos tempos que já la vão.
Saudades do vovô, da vovó, dos meus tios e primos
Do sentir que não estamos sós, dos abraços e mimos.
-
Doces tempos, que não voltam mais.
Sonhos desfeitos, caminhos perdidos.
Tantos, que já se foram, mas jamais serão esquecidos.
-
Oh! Meu Deus, agradeço-te a Ti
Por me permitires guardar na memória
Toda a minha história, tudo o que eu vivi.
.
Rosely Meirelles
hoje lhe peço meu Deus três coisas:
Sua graça divina, sua Soberana doce presença, seu perfeito, puro e infinito amor para esse pobre pecador.
O meu melhor lugar é no teu abraço, meu doce preferido é o sabor do teu beijo e minha melhor viagem é pelas curvas do teu corpo.
Almejo que a primavera floresça dentro de mim; perseverando em VIVER, exalando o doce perfume do meu ímpar SER.
Quem é você?
Uma flor?
Um amor?
Um doce?
Uma dor?
Bem, não me importa. Você sempre foi você, e eu gosto disso!
Sempre fomos próximos, mas não nos conhecíamos. Ou conhecíamos-nos o bastante para não saber quem somos.
Lembro-me de uma vez, de quando juntos pensamos sobre a vida, as pessoas, "Quem" ou o que.
Eu te perguntei quem seria você, e tu pergunta por quê?
"Por quê?", Exato, nós nem sabemos quem somos, quem éramos ou como vamos ser. Então por quê? Por que a importância de saber quem somos?
- Talvez, nós queremos nos encontrar e conhecer-nos, desejamos algo ou um tipo para dizer quando perguntam:
"Quem é você?"
...
No entanto, eu a conhecia! Tinha certeza de quem era.
Mas... será que realmente era você?
Será que realmente a conhecia?
Embora, agora, não tenho mais certeza se me recordo de "alguém", sinto saudades de ti, se realmente era ti.
Portanto, falei de você esses dias
Perguntaram quem era, não a conheciam...
Não soube responder
Não lembrava mais de "alguém"
E não sabia se "alguém" ainda era você
Mas de qualquer jeito...
Mesmo não a conhecendo, Alguém fez parte de mim
Sem Alguém eu não seria quem sou ou ao menos quem eu fui
E sem mim, você, alguém não seria quem é...
Só que é inevitável, mesmo que a sua resposta não me satisfaça e nem me convença...
Quem é você? Alguém.
Olhos de Criança
Veja em meus olhos
Este doce encanto
A Alegria de viver
A vida sonhando
Sou como criança a semente
E do mundo enfim salvação
Quando reaprenderem vê-lo
Com meus pequeninos olhos
As grandes descobertas
De senti-lo com o coração
É preciso repensar
No meio de tantos
Planos já executados
Pensar em meu lado
Assim se fará um belo renascer
Verá o brilho da esperança
Longe de qualquer tipo de cobiça
Um novo e lindo amanhecer
Em cada uma de minhas conquistas.
Jorge Jacinto da Silva Junior.
E que seja doce o nosso amanhecer.
Que estejamos juntos pra qualquer coisa enfrentar.
Que sejamos corajosos e dispostos á amar.
Que a gente se abrace, sinta a pele arrepiar nesse encanto de amar.
Que seja doce.
Que seja quente.
Que seja leve.
Que seja excitante.
E nos faça sempre sorrir, florir.
Que seja doce o nosso amanhecer...
Que minhas mãos se entrelacem às suas.
E os corpos.
As línguas.
Os corações.
Nossas vidas...
A proposta "gratuito" é uma lobotomia malsucedida que remete ao doce prazer inicial, sem análise do quão se assume prejudicial fim.
Geras uma doce e ardente sedução graças a graciosidade dos teus olhos, tuas formas, cores e contrastes que estão constantemente em evidência numa grandeza de detalhes, uma arte cativante da renascença, uma personalidade consistente, dessarte, és bela, uma preciosidade vívida que traz uma fogosidade na essência como uma fênix renascida.
Sai daí maribondo, deixa o doce néctar do caju para que as abelhas produzam o seu mel.
Voa vespa repugnante, voa longe com as suas negras asas, tira as tuas garras que encravaste o doce caju. Leva o teu ferrão e vai saciar a tua gana com outros insetos, ter com as aranhas e cumprir teu papel de predador natural..."
Ainda se fosse
Uma tarde doce
Nem precisava ser linda
Pelo menos perdurasse
E essa nuvem me dissesse
O que é que o Sol tá querendo
Escondido atrás dela
Ainda se fosse
Uma tarde ao menos bela
Nem carecia ser linda
A chuva descia de lá pra me contar
O que é que o luar pretende, homiziado
Lá do outro lado do mundo
Ainda se essa tarde
Que mais me parece um lamento
Esse céu mais cinza que cimento ressecado
Me deixasse a par de tudo que a rosa pretende
Essa rosa seca, com cara de veludo velho
E esse ar de quem viu tudo
Mas que finge que olhou pro outro lado
Ainda se eu soubesse
Ah, Deus meu, se eu soubesse!
Nem precisava a tarde ser doce
Não fazia questão que fosse linda
Mas então a chuva veio
Meio que chuviscada
E ela não me trouxe nada
Além de partículas de tristeza condensada
Que se encontravam suspensas
Sobre as nossas cabeças despreocupadas
Só que a tarde não perdura; escurece
Por que é que não foram chover lá no mar?
Edson Ricardo Paiva.