Doce
Que seja doce, que fique somente a essência, que sinta somente o perfume, que tenha somente a alma.
Flávia Abib
Não troque por favor:
A conversa boa de quem te ama;
O meigo sorriso do seu filho;
O olhar doce de quem tanto lhe admira;
Por um simples celular!
''Um dia encontrei a luz
e ela era veneno,
me disse o quão doce era
e tola como sempre
acreditei em fáceis mentiras
Quando visitei a escuridão
aprendi que Einstein estava correto,
realmente foi
o dia mais feliz de minha vida
Sentia-me nauseada,
presa por uma fina linha
entre o real e irreal,
com a morte aos meus pés
e vida fervendo em minhas veias,
até que o último ponto de distorção
pudesse me enlouquecer por completo.''
Inocência
Inocência… Oh! Doce, inocência! Como sinto sua falta, sua delicadeza… A maviosa lembrança de sua face ainda reluz em minha alma, sutil, como o bater das assas da mais leve borboleta, doce presença que fazia o azul da imensidão se tornar mais anil e vívido, tornando os dias encantadores e leves, onde o remorso e a vergonha eram até então ignotos, todavia, como a vela muda a sua direção conforme a ventania, assim é o coração, instável como a ilusão… Preferiu os ares do desconhecido, mergulhou em um mar de fantasias, almejando alcançar o céu pelos mais ludibriosos atrativos, acabou caindo no breu do mais profundo âmago do arrependimento. Inerme ser? Sim… Experiências? Completamente vazias, sem cores nem sabores, como a droga que sacia a carne por alguns míseros instantes… Porém, logo após a enganosa euforia, desvanece a pobre alma infeliz que pela lastimosa ignorância acabou se perdendo. Inocência… Oh! Triste, inocência!
O sabor que me enche a boca,
Um doce que não se come,
Tem o toque suave do céu,
Um perfume que não se consome.
Não é açúcar, nem é salgado,
Um sabor que é só dela,
Um gosto que me faz sonhar,
O amor que se revela.
Uma mistura de sensações,
Que me faz perder a razão,
O mel que me inebria,
E me leva à tentação.
Impossível dizer o que é,
Um mistério a desvendar,
Algo que nunca provei,
Mas que não paro de pensar.
A loucura de Sofia.
Sofia era docê, humilde, amiga. Às vezes desconfiada à sua vivência , às vezes, desagradável por ser verdadeira, ás vezes, não compreendida por ser profunda. Desde pequena Sofia costumava ler o mundo! Observava tudo cuidadosamente! Sabia da necessidade da dúvida! Sabia da nessecidade do amor fraternal! Sabia da beleza da vida! Sabia da ignorância e da maldade humana! Mas entediava-se com a vaidade do homem! Porém, ainda acreditava na ascensão da compreensão, da reciprocidade, do respeito, do contraditório e do pensamento elevado! Para ela, esperança era o verbo amar! Não o verbo esperar.
Sofia era incrível, sabia ouvir mais do que falar! Seu olhar era mais que trezentos e sessenta graus. Sua percepção: muito apurada! Desconfiava da verdade absoluta. Apesar de está sempre buscando a sabedoria, a garota não desprezava o conhecimento, sua primeira leitura na vida foi sobre a própria vida e a ligação umbilical desta com seus semelhantes, com a terra, com a natureza, o universo e com o Criador de tudo que exite.
Sofia não media esforços para saber da sua importância no mundo e sobre até onde ela seria capaz de chegar. Idem, gostava de ler as pessoas. Ela também acreditava que por onde passeava seu coração, a razão também deveria está por perto. Temia as ciladas da vida, apesar de saber que o medo, as dores, as angústias, as tempestades e as quedas cooperam à maturidade, e, quando bem trabalhadas, colaboram nos processos cognitivos dos indivíduos, preparando e fortalencendo estes, às vindouras batalhas pela sobrevivência. Ninguém era tão capaz de superar as adversidades quanto Sofia! A menina era linda, espírito nobre!
À loucura de seu pensamento, imaginação e diversidade nos seus discursos, Sofia afirmava categoricamente, com sinceridade, singeleza e criatividade nas narrativas, sob a luz que nos ilumina, que a vida se resumia numa gota de água e oxigênio, e que ela, assim como seu Criador, estava presente em tudo, desde o nascimento do mundo ao último suspiro da vida.
CAFÉ
Ele é doce como açúcar
E amargo como fofoqueiro,
A vida ele consegue adoçar
E me faz feliz o dia inteiro.
Eu falo com tanto carinho
Do danado do cafezinho
Meu amigo, meu companheiro.
Ele é o meu xodó,
O vício que não consigo largar.
Ele é bom logo cedo para as energias ativar
E a noite prolonga meu sono.
O vício é tanto que já parece ser meu dono
E não consigo mais largar.
Eu simplesmente, agradeço
A quem o café inventou.
Com certeza foi Deus
Que essa obra prima criou,
Pois logo cedinho
tem que ter meu cafezinho,
enchendo minha vida de amor.
Não entendo como uma xícara de café
Consegue diferenciar tanto o meu dia
Ele trás motivação e fé
Para recomeçar um novo dia.
Por isso aqui enalteço
E deixo a essa maravilha todo
o meu carinho e apreço.
Eduarda Barboza
- Manoel Batista
Ela é meiga, doce e pimenta, uma mistura perfeita de ternura e ousadia, capaz de encantar e surpreender ao mesmo tempo e me enlouquecer e confundir meus pensamentos... uma indecifrável eu diria.. um quebra cabeças, um desafio que eu amo desvendar quando olho em seus olhos... meu livro favorito.. minha princesa...
Eu sou feito vinho... posso ser doce ou posso ser seca ..posso te embriagar de amor ou te derrubar em um só gole.. posso te deixar feliz ou até com dor de cabeça... bebida não faz se apreciada da forma correta... degustada do jeito que ela merece...
E o teu doce hálito de cereja
quando nos beijamos debaixo das macieiras
como se escrevesse numa página do livro da minha vida
“nunca me esqueça”
Tu és inspiração,
Fascinação.
De amor,
preenches meu coração.
Tu és a doce canção
que meus sonhos embala.
O amanhecer que vem vindo,
deixando meus dias plenos de sorrisos.
Tu és o amor mais lindo
que cultivo em meu ser.
Passam - se as estações,
multiplicam - se as constelações.
Mas o amor permanece,
floresce, és o sol que me aquece.
És poesia que rabisco,
que transborda de alegria
o meu viver, só á ti desejo ler.
Tu és inspiração,
Fascinação.
Amo amar você.
Rima perfeita que
chamo de Meu Bem Querer.
Bem-vindo Agosto!
Mais um mês começa!
Que venha leve! Que chegue doce!
Que traga boas vibrações e energia positiva!
Flauta doce
Em frente àquele shopping
Aquele homem tocava
A sua antiga flauta doce
E era gente que entrava
E era gente que saía…
E era gente que comprava
E era gente que vendia…
E em frente àquele shopping
Entre aquele vai-e-vem
Parecia que aquele homem
Não se importava com ninguém
Simplesmente ele tocava…
E tocando, encantava
Que bom se esta vida fosse
Como o fascinante som
Daquela antiga flauta doce.
LIMONADA
Era um azedo limão
Que foi cortado e espremido...
Mas após tal aflição
Tornou-se doce limonada
Deixando uma rica lição.
Era uma pedra bruta
Que após bem lapidada
Transformou-se em escultura
Com tamanha formosura
Por todos admirada
Assim ocorre com a gente.
Após serem as dificuldades
Superadas com paciência
Surgem os bons resultados
Esta é a chamada “resiliência”.
Daí nasceu a expressão
Por tantos utilizada:
“Transforme o azedo limão
Numa doce limonada”.
Seu doce colo
Sonhei que voltei no tempo
E realizei meu maior desejo…
Deitei-me em teu doce colo
E recebi um beijinho teu…
E apenas sussurrei: “Minha mãe!”
De repente, duas lágrimas de felicidade
Escorreram de meus olhos…
Acordei, voltando ao meu tempo…
Não mais senti o teu doce colo,
Não mais senti o beijinho teu…
E apenas sussurrei: “Minha mãe!”
De repente duas lágrimas de saudade
Escorreram de meus olhos…
Que doce seja
o teu sonhar.
Tu és a
inspiração
que sempre
estará em
meu coração.
O teu sorriso
levo comigo,
me aquece
nas noites
em que tudo
o que eu
mais queria
era em teus
braços adormecer...
Vou te sonhar,
logo irei
lhe encontrar.
Muitos carinhos
hei de lhe entregar...
Solidária Santa Peregrina (02/05/2022).
Pelejando deserto vagueia
Doce alma coberta de fogo,
Ventos guiam em completo agouro,
Senso perdido na imensidão de areia
Peregrina sufocante chora e devaneia.
Quimeras e assombro decorrente,
Puro veneno de perigosa serpente,
Olhar vazio, rubro e descontente,
Ilusão forte, coração doente,
Infame solidão, pesada e quente.
Súplica divina beata esperança,
Surge pequeno oásis augusto,
Fértil sentimento, fresco arbusto,
Suave sombra de bela segurança,
Sonho repleto, cativa aventurança.
Desperta coragem, volta caminhar,
Pequena luz sente-se domar,
Pretérita solidão lançada ao mar,
Amor e fé eis de aconchegar,
Materna mão deixa-se pegar,
Divina mãe, Aparecida e reluzente,
Grande presença no longo andar,
Divino presságio, excelso amparar;
Espírito peregrino afortunado sente,
Nossa Senhora adormeceu a serpente.