Doce
Quando se lembrar de mim, e o teu coração acelerar, uma doce lembrança ficar, olhe para Deus lá vai me encontrar, quando a saudade apertar, e a distancia se tornar muito grande, lembre-se que nunca estive longe, mas dentro de ti, onde sempre morei.
Soneto da flor da infância
Eu me lembro, eu me lembro, doce perfume da flor!
Brancas gotas perfumadas e tinham cheiro de amor...
Inebriavam as noites, da minha infância perdida,
Uma cascata verde e branca no verde da minha vida...
Lua serena no céu, a embranquecer minha ruazinha,
Sem saber que o jasmineiro por me ver assim sozinha,
Eu menina inocente, a me embalar em seus galhos,
Flores lançava aos meus pés, qual fina colcha de retalhos...
Foram-se meus verdes anos, cirandas e brincadeiras,
A doce lembrança da infância, da juventude que passou...
Joia que o tempo levou em leves asas ligeiras...
De menina me fiz mulher, mas na memória ainda há dor
Da doce lembrança dos dias, das minhas tardes trigueiras
Quantas saudades eu sinto, meu jasmineiro em flor!
Tava com vontade de fazer doce de abóbora e acabei me queimando no fogão. Minha mãe falou que eu emagreci mais, que meus olhos estão sempre entupidos de lágrimas e meu rendimento nos estudos continua piorando. Não sei o que anda acontecendo comigo. É algo bem grave, mas realmente não sei. Só sei que desde que você se foi minha vida se tornou uma coisa insuportável, repleta de bagunça, e olha que ela nunca foi arrumadinha.
Plena Felicidade
Oh doce noite! Oh noite!
E a lua de seda branquinha
clareia a noite...noite encantadora!
O céu revela a sua face
Ah !Pura magia
Derrama a mais perfeita melodia
A tua luz é reflexo na alma,
que faz brotar no coração ardente
um misto, de amor e paixão!
Como o fogo crepitante que aquece,
e conduz a uma viagem secreta
Um turbilhão de pensamentos,
cria asas e vôa longe, sem correntes!
Transmitem doces sentimentos,
Onde há plena felicidde!
Abria meus braços ao vento tentando levar algo doce meu até você.
Me alegrava imensamente trazer um pedaço teu, ainda que fosse pequeno, até mim.
Fazia de tuas manias minhas, revivia cenas que castigavam minha memória, planejava dar um stop em tudo aquilo.
Pintava-me com teus detalhes, achava rico teus enfeites. Imitava teu olhar indiferente, deixando de lado minha pose angustiante. Quero te trazer para mim, meus braços têm esse poder. Quero puxá-lo ao meu encontro. Quero nós.
Quero nem só o escuro;
nem só brancura,
quero simplesmente a mistura.
Bem assim essa docê mistura....
Essa docê loucura...
Eu quero café preto com pão doce. Quero livros, muitos e só os melhores. Eu quero o amor do meu lado. Quero alguns poucos alvos de afeto. Quero peculiaridades. Eu quero filmes. Sim, eu quero sonhos! E tudo sem prazo de validade.
Ontem quando fui dormir fiquei pensando qual seria o aroma do seu perfume, se doce como teu sorriso ou marcante como teu olhar. O problema é quando vou senti-lo de perto.
Quero teu abraço forte. Quero teu afago ingênuo. Quero teu beijo doce. Tua mordida voraz. Quero você ensaiando nossas brigas. Ameaçando nossos sonhos. Quero sua incapacidade de cumprir ameaças. Quero tua voz rouca. Teu bom dia sereno. Quero uma madrugada sem término e um dia pequeno. Quero um filme bobo. Quero chocolate com risos. Quero comédia com lágrimas. Quero dia interminável e música irremediável. Quero poesia com mágica. Quero ousadia revelada. Quero a fórmula do amor. Quero beco sem saída e uma saída imediata. Quero manha. Quero manhãs geladas e noite quente. Quero gotas d'água no calor 40° graus. Quero esquecimento do passado e vida nova no futuro. Quero bater papo por horas sem parar. Quero teu segredo desvendado. Quero malícia na inocência. Quero teu nome atormentando meu juízo. Quero você em mim. Quero tua marca na minha pele...
"Viver é degustar agora, alegrias maduras...
Escorrendo aos cantos da boca, sabor,
como doce e suculenta amora..."
"Sentia uma tristeza tão doce,
que mais parecia fruta-do-conde
maduro em minha boca...
De tão doce,
não partia,
não sorria,
não chorava,
apenas era doce,
tanto que me afagava,
a tristeza de meu pomar,
que em cestos cheios
eu as apanhava..."
Seu amor no passado proibe-me de pensar que Ele me deixará em tribulação, a sucumbir. Cada doce Ebenezer que trago à lembrança confirma o Seu deleite de ajudar-me até o fim.
A menina que sonhava todas às noites, se perdeu na imensidão de suas lágrimas. Como uma doce melodia, ela se modifica a cada dia.