Do Flerte ao Casamento
Amar é cuidar. Amar é proteger. Amar é perdoar. Amar é não olhar para as imperfeições. Amar é querer estar perto. Amar é segurar na mão e não soltar. Amar é ser companhia pra vida toda.
O amor permitiu que nossos corações batam como um só, assim, o fogo da paixão através do matrimônio resolveu nos abraçar.
Eu não vou dizer que sou pra casar, afinal de contas, nunca casei, será uma descoberta. Tudo que posso garantir é que hoje eu quero isso. Já fui adolescente baladeiro, jovem safadinho e problemático; mas depois das experiências que acumulei (umas boas e outras vergonhosas, eu sei... Lembro de tudo) eu entendi que mesmo a vida tendo sentido quando se caminha sozinho ela se torna especial quando podemos dividir isso com alguém que não é apenas como espectador da sua vida. É maravilhoso, deve ser maravilhoso, ter alguém que faz parte da sua vida. Por mais que sua família te apoie e seus amigos o acompanhem só em um relacionamento amoroso uma pessoa será colocada do seu lado no palco, seja para o drama, comedia e até mesmo para tragédia. O importante é ter alguém que vai estar na coxia te esperando até mesmo depois que as cortinas fecharem pela ultima vez, em seu ultimo ato. Até porque o amor é assim, não se contenta com os finais sejam tristes ou felizes, se o fim chega a uma história, para nossa sorte, ele sempre se reescreve em outra.
SOU BELA, RECATADA E DO LAR!
SOU NATURALMENTE BELA... Amo-me como sou, mesmo não me achando perfeita. Nunca fui escrava da beleza, de frequentar academias, de ficar me analisando no espelho e fazendo selfies o dia inteiro. Não tenho cirurgias plásticas, tintura no cabelo, lente colorida; odeio maquiagem e exercícios localizados. A genética me favoreceu e - até o momento - me alimento de tudo sem muito engordar ou prejudicar minha saúde. Não me considero vaidosa, somente o suficiente para me sentir confortável, pois me cuido para me sentir bem e não para ser admirada. Odeio me preocupar com decotes em que preciso tapar com a mão para me curvar, saias curtas e justas em que eu tenho que ficar puxando enquanto eu ando ou cada vez que me sento, roupas transparentes demais ou agarradas demais que mostre ou marque cada detalhe do meu corpo. O fato de eu não ser vaidosa não significa que eu seja relaxada, do tipo que usa saia até o pé e camisas de mangas pra não ter que depilar as pernas e as axilas usando a desculpa de que a religião não permite. Amo perfume, mas não para substituir a higiene. Minhas roupas não são de marca, mas tem marca de patas e pelos de cachorros, é só lavar que sai... Acredito que a beleza está em não precisar ficar se enfeitando muito para ter que desmontar tudo na hora de dormir e acordar alguém irreconhecível.
SOU MODERADAMENTE RECATADA... Moderadamente porque não sou santinha e nem tenho a pretensão de ser, pois não levo jeito para ser hipócrita. Já fui sim meio porra-louca (ops, soltei um palavrão), na minha época de solteirice e juventude, fase em que nada nos intimida, amedronta e que não medimos muito as consequências dos nossos atos. Fazemos protestos por causas patéticas (e achamos bonito), nos revoltamos por idiotices, fazendo coisas que não resolvem os velhos problemas e ainda acrescentam novos. Já me importei demais com a aprovação e aceitação dos outros. Já fiz coisas para chamar a atenção e atrair admiração. Já experimentei coisas, por revolta ou mesmo curiosidade, buscando nelas um modo de ser quem eu nunca fui ou seria por causa de uma ilusória insatisfação de ser quem eu era. Eu já quis ser o que quisesse, quanto e até quando quisesse. Já quis ser o centro e o motivo das atenções. Já quis ser ouvida, falando o que vinha na cabeça e nos moldes do “doa a quem doer”. Enfim, poderia dizer que aproveitei bem tudo o que pude na juventude e solteirice, e que só me arrependo das coisas que não fiz. Já pensei assim, no entanto não penso mais. Hoje me dou ao “luxo” de ser mais recatada (no sentido de me resguardar, ser cautelosa, ponderada, criteriosa); e não só porque sou casada, mas principalmente porque ser porra-louca não me fez feliz. (Ops, falei palavrão de novo). O que ganhei sendo assim? O vício do cigarro, algumas decepções amorosas, relações oportunistas e rasas, olhares desejosos (outros invejosos e outros raivosos), noites sem dormir chorando ou “amando” quem não merecia, prazeres momentâneos de risos fáceis, fúteis e inúteis. Arrependo-me da maioria das coisas que já fiz e o que me conforta um pouco hoje é ter aprendido algumas lições, ainda que na dor, e ter tido a chance de corrigir algumas coisas sem me prejudicar ainda mais. O bom em conseguir se arrepender das coisas (e deixar de praticá-las) é ter a convicção de que não somos psicopatas, o que é um alívio! Na verdade, a ideia de prejudicar os outros sempre me incomodou e toda a minha porra-louquice prejudicou apenas a mim. (Cacete, falei palavrão mais uma vez)... Bom, eu disse que sou recatada e não santa, ok?).
SOU OPCIONALMENTE DO LAR... Fui criada pra casar, mas não tive casamento planejado e nem fui dada através de dote num casamento de conveniência. Ainda bem que algumas coisas melhoram com o tempo e o casamento por amor foi finalmente admitido (mesmo nas famílias nobres, ainda que alguns se utilizem de chantagem ameaçando deserdar filhos desprendidos de status). Fui educada pro casamento - por amor - com um homem de bem, direito, responsável, respeitoso... Enfim, atributos automáticos de quem ama... Na verdade o que minha mãe me aconselhava era casar por amor e de preferência com alguém que me quisesse como esposa pelo mesmo motivo, pois ela queria me ver uma mulher realizada. Mas paralelamente, ela me incentivava a estudar, trabalhar e buscar minha independência e realização pessoal. Muito sábia minha mãe! No entanto, nasci numa geração em que a sociedade jovem já pedia por mudanças... As meninas já não aceitavam mais serem as “Amélias”; e os meninos, quando não “saiam do armário”, exigiam dividir a conta e não abriam mais a porta do carro, afinal, as mulheres estavam ficando cada vez mais “independentes” e cada vez menos “românticas” (quando não eram interesseiras e preferiam joias em vez de flores ou caixa de bombons). E eu cresci nessa geração meio doida, sempre ficava dividida entre conservar tradições ou me livrar delas aceitando novos valores. Como ser alguém normal? Sobrevivi, tive uma boa educação em casa, me formei, trabalhei bastante (ainda trabalho) e me tornei uma mulher com muita bagagem e maturidade precoce, apesar de não parecer pra quem vê esse meu rostinho "de 15" e não conhece minha história. No entanto, meu maior sonho sempre foi o de constituir uma família. E após diversas tentativas frustradas, pude finalmente conhecer o amor. Sim hoje eu sei o que é o amor e tenho certeza de que não foi nada daquilo que vivi antes (pena ter demorado tanto para conhecê-lo). Casei-me, da forma moderninha que já está batida (juntando as escovas de dente), com um homem que não é rico e não me dá joias, porém me proporciona o que de mais precioso pode haver numa relação. Entendi o significado de ser esposa, que não é o de andar atrás (à sombra do marido), nem tampouco à frente, e sim ao lado. Tive a sorte de ter como esposo um amigo, um parceiro, um cavalheiro que faz questão e se sente honrado em ser o provedor do lar e um homem de família. Não me proíbe de trabalhar, mas tenta me proteger de ter que enfrentar estresses e aborrecimentos, seja de condução lotada, trânsito, ou de passar mais de oito horas na rua aguentando pressões externas e principalmente sem valer o esforço; tendo inclusive de lidar com o fato de que neste país talento e capacidade é o que menos importa e não enriquece ninguém. Ele me deixa a vontade para escolher, pensar, agir e fazemos isso sempre juntos... Mas tenho ciência de que a cada escolha há uma renúncia e definitivamente não quero correr o risco de sacrificar meu casamento, pois sei como é difícil chegar bem em casa depois de um dia cansativo na rua e não ter a mãe pra fazer a janta e colocar comida no seu prato. Então, sou do lar sim! Um lar de amor, paz, companheirismo, respeito, onde um não faz nada sem a aprovação do outro, onde um conhece muito bem o outro, onde um coopera com o outro e ambos trabalham juntos em prol do bom funcionamento desse lar. Um lar acima de tudo cristão no qual o Senhor habita, tendo como projeto perfeito de Deus a união da uma só carne em que um é dependente (e suficiente) ao outro e ambos de Deus.
Casamento não é negócio. Não é sociedade em que o contrato permanece enquanto se tem dinheiro ou estoque. Não foi feito pra ser “eterno enquanto dure”. Não se sustenta dos “ismos” do machismo e feminismo, ou qualquer outro fanatismo em que a motivação seja o “EU” e não o “NÓS”. Se não for um pelo outro e ambos pelo lar, melhor não casar.
Ass: uma esposa, com orgulho!
VIAGEM A DOIS
A vida a dois é uma jornada,
Dois corações que se amam,
Embarcam no mesmo navio,
Em busca da mesma direção.
Quando o mar se agita,
Unir forças facilita
O controle da embarcação.
Marinheiros, nos momentos difíceis,
Não abandonem o navio,
Mantenham o leme firme, busquem a solução.
A experiência traz maturidade,
Sempre surge a calmaria
Após a tempestade.
Os filhos, em algum momento,
Se juntam à tripulação,
Mas por pouco tempo permanecem,
Logo partem em busca
De sua própria embarcação.
Mantenham sempre firmes
As amarras e os nós.
A amizade, o companheirismo,
Sustentam o relacionamento
Quando novamente estão a sós.
A viagem é sempre agradável,
Quando há cumplicidade
No mar calmo ou revolto.
Quando um é sucesso,
Que o outro seja apoio;
Quando um é fracasso,
Que o outro seja conforto;
Se um se agita,
Que o outro seja âncora;
Se um está inseguro,
Que o outro seja o porto.
Não remem em direções opostas,
Independentemente da situação.
Sigam o rumo indicado
Pela bússola do coração.
Sigam sem medo do mar aberto,
Sem receio do vento incerto,
Confiem no motor,
Ele é potente, nunca falha,
Se o combustível for o amor.
Casam, para se divorciar, descasam para se recasar, sem que o homem tenha o ciúme do passado, sem que a mulher lhe sinta dor e pudor.
Nesta Aliança
Quero aliar......
O Céu com a Terra
sendo agradecido.
O Tempo com o espaço
sendo presença.
A paixão com o amor
sendo fiel.
A tristeza com a alegria
sendo amigo.
O sonho com o real
sendo realização.
A morte com a vida
sendo eterno.
A razão com o sentimento
sendo completo.
A masculinidade com a feminidade
sendo sensível.
O pecado com a graça
sendo criador.
A tua fé com a minha
sendo crente.
O teu povo com o meu
sendo uma família.
A tua metade com a minha
sendo um só.
O teu ideal com o meu:
ser feliz!
O SINAL DAS MÃOS
COM A ALIANÇA NO CORAÇÃO;
CUMPRINDO A PROMESSA:
DE SEMPRE TE AMAR.
Matrimônio é uma “via de mão dupla” (reciprocidade) onde o casal deve caminhar como se fosse “via de mão única” (uma só carne), cujo destino é a felicidade do outro.
O sucesso de um será o júbilo do outro.
O cansaço de um terá o colo do outro.
A felicidade de um será a felicidade do outro.
A tristeza de um terá o amparo do outro.
A força de um será o entusiasmo do outro.
A dúvida de um terá a certeza do outro.
Assim é o casamento:
Amor tão grande que não se basta.
É complemento.
Cuidado. É possível que aquilo que você veja como defeito na pessoa amada, outros enxerguem como raridade.
Amor, hoje completamos mais um mês de matrimônio. Há exatos cinco meses, dissemos sim um ao outro. Não foi um sim qualquer, automático, vago... Foi uma escolha de vida, de caminhos e direções. Um sim com responsabilidade e compromisso, com fé e esperança. Um sim mergulhado nas incertezas e mistérios da vida, na interrogação do futuro. Mais ao mesmo tempo um sim com tempero de vontade, de credibilidade, de aceitação plena, de amor e desejo. Nossos caminhos se tornaram um só a partir desta escolha. Uma só casa, uma só cama, um só! Não serei hipócrita de dizer que o casamento é algo perfeito, muito menos um perfeito conto de fadas. Mais quando você disse seu primeiro sim para mim, o sim para o meu sonho, para minha idealização e obsessão de casar e ter o meu final feliz como nas histórias de princesas, eu vivi sim esse encantamento. Você me fez feliz por abraçar comigo minhas vontades, por me deixar decidir e escolher tudo do jeito que tanto esperei, por concordar com minhas loucuras românticas, por me deixar aproveitar profundamente o momento mais especial e mágico da minha vida. Portanto, apesar de todas as dificuldades que uma vida a dois pode ter, dos conflitos, das diferenças, eu digo e acredito que encontrei o que eu buscava, o meu final feliz, o meu conto de fadas. Nesse dia 8, o dia em que comemoramos nossas bodas de chocolate, eu desejo que nosso amor seja sempre como um chocolate mesmo, doce, delicioso, com gotinha de quero-mais, e sempre capaz de colocar um sorriso do rosto, de curar a tristeza e afastar os sentimentos ruins. O chocolate é mágico. E assim deve ser o amor! Eu te amo marido! Feliz 5 meses!!!
A pesar de tudo, de todas as coisas, de todas as pessoas...
Sempre tem aquela pessoa que terá seu coração para sempre.
Hoje o amor da minha vida esta casando, e eu só posso agradecer a Deus, porque o noivo sou eu (...).
Os ciúmes são uma doença, o amor é uma condição saudável. A mente imatura, muitas vezes confunde um com o outro, ou assume que quanto maior o amor, maiores os ciúmes. Na verdade, eles são quase incompatíveis; uma emoção dificilmente deixa espaço para a outra.
Temos de reconhecer que não podem haver relações a menos que haja compromisso, amor, paciência e persistência.