Do Flerte ao Casamento

O homem pode ser a cabeça da família, mas a mulher é o pescoço e ela gira a cabeça para onde ela quiser.

Flerte é um namoro inofensivo, sem consequências, que não acaba nem na pretoria nem na Casa de Detenção.

O casamento faz de duas pessoas uma só, difícil é determinar qual será.

O casamento é o fim do romance e o começo da história.

O casamento é como enfiar a mão num saco de serpentes na esperança de apanhar uma enguia.

Há homens e mulheres que fazem do casamento uma oportunidade de adultério.

Quando o casamento parecia a caminho de se tornar obsoleto, substituído pela coabitação sem nenhum significado maior, chegam os gays para acabar com essa pouca-vergonha.

Só o cinismo redime um casamento. É preciso muito cinismo para que um casal chegue às bodas de prata.

O casamento feliz é e continuará a ser a viagem de descoberta mais importante que o homem jamais poderá empreender.

O casamento é a única aventura ao alcance dos covardes.

No casamento, cada pessoa deve realizar a função que lhe compete. O homem deve ganhar dinheiro, a mulher deve economizar.

O fardo do casamento é tão pesado que precisa de dois para carregá-lo - às vezes, três.

Amizade, casamento de dois seres que não podem dormir juntos.

O casamento é uma tragédia em dois atos: civil e religioso.

O pior casamento é o que dá certo.

Todo o divórcio começa mais ou menos ao mesmo tempo que o casamento. O casamento talvez comece algumas semanas mais cedo.

Não podendo suportar o amor, a Igreja quis ao menos desinfectá-lo, e então fez o casamento.

O casamento vem do amor, assim como o vinagre do vinho.

Todas as tragédias terminam em morte e todas as comédias em casamento.

Há seis requisitos necessários para um casamento ser feliz: o primeiro chama-se fé. E os outros cinco: confiança.