Dizeres sobre a Vida
Tire algumas horas para ficar em silêncio,
reflita sobre sua vida, e avalie com carinho seus sentimentos.
Ao longo de minha vida tive várias incertezas sobre o que eu queria colocar nela; mas essa dúvida, por focar sempre o depois, nunca aconteceu em relação ao que eu NÃO queria.
O surf nos ensina muita coisa, as amizades por exemplo é uma coisa louca
O surf ensina sobre a vida, tem aqueles que acha que é o Medina
Maré baixa maré alta o que importa é entra lá
Não tem preconceito com cor e nem com "feiura", tem o que surfa pouco e que surfa muito é sempre uma mistura
Seja pobre ou seja rico o melhor é surfar sorrindo
Surfar cedinho, pior coisa é surfar sozinho
Agradeça sempre a Deus, passa dia passa noite o mar Ele nos deu
Tenha fé e respeite o mar
sendo assim vá surfar.
Não gosto e não ligo para o que falam sobre mim, minha vida é feita do meu jeito, não do jeito deles.
JIDDU KRISHNAMURTI
Uma visão geral sobre a vida e obra de Krishnamurti
Jiddu Krishnamurti nasceu em 11 de maio de 1895 em Madanapele, uma pequena vila no sul da Índia. Ele e seu irmão foram adotados em sua juventude pela Dra. Annie Besant, então presidente da Sociedade Teosófica. Dra. Besant e outros proclamaram que Krishnamurti seria o instrutor do mundo, vindo como os teosofistas haviam previsto. Para preparar o mundo para sua chegada, uma organização internacional chamada Ordem da Estrela do Oriente foi formada e o jovem Krishnamurti tornado seu líder.
Em 1929, entretanto, Krishnamurti renunciou ao papel que lhe fora destinado, dissolveu a Ordem com seus inúmeros seguidores e devolveu todo o dinheiro e a propriedade doados para seu trabalho.
A partir de então, por quase sessenta anos, até sua morte em 17 de fevereiro de 1986, ele viajou pelo mundo falando para grandes audiências e indivíduos sobre a necessidade de uma mudança radical na humanidade.
Krishnamurti é tido mundialmente como um dos maiores pensadores e instrutores religiosos de todos os tempos. Ele não apresentava nenhuma filosofia ou religião, mas falava sobre coisas que preocupam a todos nós em nossa vida diária, dos problemas do viver numa sociedade moderna com sua violência e corrupção, da busca individual por segurança e felicidade e da necessidade da humanidade de se livrar do peso interior do medo, da dor e da tristeza. Ele explicou com grande precisão o funcionamento da mente humana e apontou a necessidade para trazer à nossa vida diária uma qualidade profundamente meditativa e espiritual.
Krishnamurti não pertencia a nenhuma organização religiosa, seita ou país, nem estava associado a qualquer escola política ou pensamento ideológico. Pelo contrário, ele afirmou que estes são os verdadeiros fatores que dividem os seres humanos e que trazem o conflito e a guerra. Ele lembrava incessantemente aos seus ouvintes que antes de sermos hindus, muçulmanos, ou cristãos, somos seres humanos, que somos iguais ao resto da humanidade e que não somos diferentes uns dos outros. Ele pediu que andemos suavemente por esta terra sem nos destruir ou ao meio ambiente. Ele transmitiu aos seus ouvintes um profundo senso de respeito pela natureza. Seus ensinamentos transcendem os sistemas de crenças feitos pelo homem, o sentimento de nacionalismo e de sectarismo. Ao mesmo tempo, eles dão um novo sentido e direção à busca da humanidade pela verdade. Seus ensinamento, além de serem relevantes à idade moderna, são atemporais e universais.
Krishnamurti não falava como um guru, mas como um amigo. Suas palestras e discussões não são baseadas num conhecimento tradicional, mas em seus próprios vislumbres sobre a mente humana e sua visão do sagrado, portanto ele sempre transmite uma sensação de frescor e clareza, apesar da essência de sua mensagem ter se mantido inalterada através dos anos. Quando se dirigia a grandes audiências, as pessoas sentiam que Krishnamurti estava falando com cada uma delas pessoalmente, sobre seus problemas em particular. Em suas entrevistas privadas ele era um professor compassivo, ouvindo atentamente o homem ou mulher que vinha a ele em sofrimento, encorajando-o a curar a si mesmo através do seu próprio entendimento. Estudiosos de religião descobriram que suas palavras lançavam uma nova luz aos conceitos tradicionais. Krishnamurti aceitou desafios de cientistas modernos e psicólogos e os acompanhou passo a passo, discutiu suas teorias, eventualmente capacitando-os a enxergar os limites dessas teorias. Krishnamurti deixou um imenso acervo em forma de discursos públicos, escritos, discussões com professores e estudantes, com figuras religiosas e científicas, conversas com indivíduos, entrevistas em televisão e rádio e cartas. Muito deste material foi publicado como livros, áudio e vídeos.
Mais informações sobre a vida de Krishnamurti podem ser encontradas nas biografias escritas por Mary Lutyens e Pupul Jayakar.
Pensei por pouco tempo nos clichês, sobre como você devia ver sua vida passar diante dos olhos. Eu tinha muito mais sorte. Quem afinal queria ver uma reprise? Foi ele que eu vi, e não tive vontade de lutar.
Hoje, admire o céu sobre sua cabeça. Agradeça sua vida e não lamente bobagens. Você está vivo! Este é o maior milagre.
Se você for parar pra pensar sobre a vida e tudo que a rodeia, é tão triste... né? Despedidas... Sinais que te fazem relembrar de tudo que se passou... Sem saber quando seria a última vez que se veriam, sem saber quando seria a última vez que ouviriam aquelas palavras mágicas que os faziam felizes... Sem saber. Simplesmente... sem saber quando seria a última vez.
Sentei aqui nessa praça abandonada, que tanto me fez companhia tempos atrás, e senti um engasgo na garganta... Um nó triplicado que me impedia de respirar livremente.
Eu sei o quanto deve ser chato me ver - sempre - assim... Acabado, abandonado e desacreditado. Mas agora pense no quanto é chato pra mim, ter que viver isso...
Fiquei rebobinando fitas e pensando em qual foi meu erro dessa vez. Aonde eu tinha que me doar mais, ter mais paciencia, ter mais atitude. Aonde foi que eu me perdi e deixei que me invadissem mais uma vez. Deixei que desmoronassem o muro de proteção que criei, pra conseguir caminhar sem a dor me rodeando como uma sombra fixa. E de tanto pensar, cheguei a conclusão de que não houve um erro significativo da minha parte. Não houve um motivo forte o suficiente pra justificar o fim disso. Eu dei tudo de mim, até nos momentos em que não recebi - muito - de você. E acreditei fielmente nas tuas palavras... Que iria estar ao meu lado, que me protegeria, que curaria meu coração completamente quebrado. E quebrado... Porque só fazia 1 ano e 6 meses desde a última vez em que ele se partiu. E demorou um ano pra que eu pudesse remonta-lo. Um dia após o outro derramando suor e enfrentando transitos pra achar algum tipo de remédio que amenizaria essa tortura. Procurei a ciência, a medicina, a religião... Me desesperei, cometi loucuras e me feri de todas as formas que uma pessoa pode se ferir. Fiz isso porque eu sentia que a culpa era minha.
Me tranquei, me privei de tudo e de todos. Chorava gritando... até faltar minha voz. E não houve ninguém bondoso o suficiente pra me salvar dessa tempestade. Um dia após o outro eu lutei bravamente pra superar isso. E após um ano de dor cravada em cada tecido do meu corpo, eu resolvi reagir... Tolice a minha.
Não demorou muito pra que chegasse, e me enchesse de promessas, e jurasse que iria ser diferente... E eu acreditar novamente.
Eu sinto raiva de você. Por ter desistido quando eu tentaria até não haver mais possibilidade. Por você conseguir viver sem mim, mas não conseguir ter a coragem de enfrentar sua vida. Por você seguir sua vida normalmente, enquanto eu fico parado em frente ao celular, desejando com todas as forças que ele toque, e que me mostre que isso é só um pesadelo.
Faz mal não... Eu sei de cór o quanto isso irá doer e me destruir. Mas aguentarei firme... Porque ninguém está nem aí pra o que sinto ou deixo de sentir, e não posso me dar ao luxo de acabar com tudo, apenas pra eu ter, finalmente, uma paz.
Eu ainda te amo... Cada canto da sua existência é tudo que eu sempre quis. Mas não. Eu não te quero de volta... Doeu demais uma vez só.
É tão fácil falar pro outro o que fazer. Escrever receitas intermináveis sobre como lidar com a vida (suas perdas e maravilhas, suas oscilações e alegrias). É tão fácil escrever poesia. Fingir felicidade e sorrir sem vontade. Ainda não tem receita pra esconder decepção - não pra essa que estou sentindo agora. Me mato e me saro na mesma rima. Me sacrifico, me crucifico e depois cresço ainda mais na dor.
(Dói, dói muito, mas é a vida...).
MORTE!
Porque temos receio ou medo de falar sobre esse estado da vida em que passaremos por ele. Ter medo de morrer é tão comum quanto dormir e acordar. O medo do final me parece ser porque nos apegamos de mais dos parentes e amigos, isso porque apesar de sermos contrários ao ditado que passamos parte de nossa vida nos dedicando aos outros fica difícil o desapego. Quando se fala de morte muda-se logo de assunto ou porque nos entristecemos ou por pânico; isso mesmo temos pânico de se quer mencionar em nossas conversas a palavra morte. Por isso que insisto tanto em meus textos em sermos sempre amáveis e gentís uns com os outros. Sei que a convivência é muitas vezes motivada por discórdias e como todos tem uma opinião; e reafirmo, não é verdade e sim apenas ponto de vistas. Se tivéssemos a consciência de morte diária viveríamos mais de bem com ela...a morte. Sim por que viver bem é viver se despedindo dia-a-dia e com isso morrendo pra renascer no dia seguinte. Dizem algumas religiões que ao morrer aplica-se ai um renascer pra outras possibilidades ainda melhores. Porém acredito eu que se morrêssemos e ficássemos nos revendo a cada saudade ficaria, creio eu mais fácil a aceitação; mas como temos que nos despedir, e pra sempre prevalece ai o velho medo. A velha e famigerada morte,vem com a mesma certeza com que temos fome, e dai ficamos sempre receosos embora que nunca iremos nos acostumar. Costumo viver um dia de cada vez, confesso até que corro muito, mas é pra que eu viva intensamente sem que sobre brechas pra me arrepender no futuro. Dou-lhe ai um conselho, Viva, não conte seus minutos, apenas experincie seus momentos, escute conselhos porém entre ser oque dizem, e oque você vai sentir executando, desde que seja uma coisa construtiva. Vá sempre além; oque vai valer apena mesmo é quando chegar ao fim do dia, ou fim de sua vida você partir pra outra existência com o dever cumprido. A morte sempre trará saudade do ente querido, mas que antes nos despojemos de velhos conceitos e façamos oque tem que ser fito afinal a morte ela vai nos pegar seja em que ponto da vida onde você diga ``não é a hora´´. Portanto viva e deixe a morte de lado, deixe que ela pense em você, e enquanto faça o que veio fazer na terra, apenas VIVA. Morte ? Isso é coisa do passado, mas que vai pegar à todos no futuro porem, devemos fingir sempre que ela só existe pros outros. Que a paz seja sempre meta de sua vida.
A minha vida sem você
Não sei se você sabe algo sobre mim, mas vai saber então preste atenção: minha vida ta muito difícil cada vez mais que sinto que estou longe de você então, por favor, quero que saiba que te amo cada vez mais mesmo estando longe de você, mas isso pra mim e pro meu amor é apenas uma dificuldade que gostaria de estar ao seu lado para passá-lo sem sofrer tanto.
Embora não ligue pra mim você não sabe o que sinto por você já que isso é um grande problema meu coração chora quando está longe e quando estiver perto meu coração grita te quero mais que tudo e o que eu realmente quero são: você do meu lado, simplesmente sermos felizes.
Sem você meu coração para, e não só ele, mas todo meu corpo, minha alma...
O que posso fazer se o meu eu não consegui se manter aqui na terra sem você minha linda.
Eu te amo;
Eu te quero;
Eu te peço me ame como te amo;
Eu não consigo estar vivo sem você do meu lado eu vou embora pra nunca mais te perturbar com o passado da única pessoa q te ama e que sempre vai te amar.
a palavra enquanto sangra vive
eterna a vida sobre si
a materialidade da palavra se evidencia
as respirações inadequadas nuanciam
elas respondem enfaticamente
em combinações solenes
entre o antes e o início
Que a magia prevaleça e nos meneie à leveza do flutuar sobre a vida, sem nada preocupar, nada afligir, para além do material e à alegria sublime da transcendência indizível e restauradora.
Que o melhor do humano nos carregue no colo pelas estrelas brilhantes do céu, observando o majestoso mistério da galáxia, a lua e toda sua beleza espetacular.
SOBRE A MÚSICA
No principio era a música, a música estava com a vida e a música era a vida.
Ela estava no princípio no assobio dos ventos, na dança das árvores e no sussurro dos riachos.
E a música se fez canto e habitou entre nós, cheio de encanto e de paixão.
É por isso que vivemos mergulhados em mares músicais. Em todo lugar e a qualquer hora.
Seja como canção, como videoclipe, como erudita, como popular, atonal ou eletrônica.
“Na rua, na chuva , na fazenda, ou numa casinha de sapé”.
Conforme profetizou Fernando Pessoa
Qualquer música, ah, qualquer,
logo que me tire da alma
Esta incerteza que quer
Qualquer música calma!
Qualquer música - guitarra,
Viola, harmônio, realejo...
Um canto que se desgarra...
Um sonho em que nada vejo...
Qualquer coisa que não vida!
Jota, fado, a confusão
Da última dança vivida...
Que eu não sinta o coração!
Nós somos o que cantamos.
Em escalas de tons maiores ou menores, transcritas em pautas existenciais, harpejamos acordes nos quais ressoam nossos sonhos, nossas decepções, nossas saudades e nossas alegrias.
Ainda que não saibamos distinguir um bemol de um sustenido , em cantos, em ritmos-e-harmonias-por-nós executados-ou-ouvidos, traçamos nossa vida.
Afinada ou desafinadamente!
(Carlos Alberto Rodrigues Alves, amigo e pai do Kauan, menino bom, que ouve todas as noites minhas cantigas de ninar)
SOBRE A DIDÁTICA COMO ARTE
“A vida é um constante ato de aprendizagem” Piaget
A DIDÁTICA tem perdido cada vez mais seu caráter instrucional baseada em aulas e provas repetitivas para assumir, com vigor, o “status” de arte. Esta arte jamais descarta as informações científicas, pois sem elas não se pode conhecer e manipular o mundo. Mas por outro lado, é importante saber que essas informações só serão relevantes se forem impregnadas de estética e beleza. Afinal, conhecimentos científicos são indispensáveis, mas sozinhos, são impotentes para transformar massas disformes em pessoas cidadãs.
Pensando assim, a DIDÁTICA contempla alguns princípios significativos que precisam estar na pele e nos poros do educador contemporâneo.
Primeiro princípio didático: Mais do que dar respostas a perguntas que não foram feitas, o professor deve ter capacidade de propiciar ao aluno capacidade de pensar critica e criativamente a realidade. Aprendendo a arte de pensar o aluno cria a possibilidade de descobrir novos saberes. Não fica apenas na memória acumulada. Produz novos conhecimentos. O educador que compreende esse princípio pode dizer como Edgar Morin : “Uma cabeça bem feita vale mais que uma cabeça cheia”.
Segundo princípio didático : O Educador que sabe este princípio sabe que seu dever é trabalhar para que o aluno tenha o prazer da autonomia. Este processo tem duas dimensões: a dimensão do prazer e a dimensão da dor. Aprendemos o saber quando ele tem sabor. Mas também há aprendizagens profundas que nos dilaceram as entranhas. Lembro-me também de um adágio popular: “Ostra feliz não produz pérola”.
Terceiro princípio didático: O educador tem que querer a emancipação completa do aluno: seu conhecimento racional e também o poder de sua auto-estima. Isto exige do educador uma didática que esteja voltada para uma visão holística, para as múltiplas inteligências, para a integração de conhecimentos e para a transdisciplinaridade. O educador que entende esse princípio sabe que bom professor não é o que produz alunos, mas o que produz mestres.
Pensar a DIDÁTICA como arte é pensar que em cada aluno existe uma beleza adormecida. Concordo com rubem Alves quando diz: “As inteligências dormem. Inúteis são todas as tentativas de acordá-las por meio da força e das ameaças. As inteligências só entendem os argumentos do desejo: elas são ferramentas e brinquedos do desejo”.
Tive Medo de Mim
Perdi o controle sobre minha vida
Pela primeira vez
deixei levar-me pelas emoções...
Superei tantas barreiras pra te alcançar:
orgulho, medo, introspecção, religião, tabús.
Venci a inércia!
Não fiz cobranças, nada pedi em troca.
Houve apenas a entrega total e inesperada
sem limites, corpo e alma.
Entreguei em tuas mãos o leme do barco
mas não perguntei se eu fora incluída
nos seus planos de viagem..
Só esqueci que são os desafios
que tornam a vida interessante.
Se a conquista for fácil,
qual o seu valor, que graça teria
Fingi não perceber que suas palavras
e gestos de carinho já tinham destinatário.
Supus que éramos namorados... e esperei
por qualquer reação de interesse
Pronta para deixar o porto seguro,
zarpar rumo ao além-mar..
Sobrou sua indiferença.
Volto para minha pacata concha
Assumo a culpa por meus atos perante Deus.
A sociedade não me interessa.
Só não quero fazer sofrer aqueles que me amam.
Meu castigo já padeci,e sofro ainda...
Tudo o que fiz foi por amor.
Pensamos coisas sobre os outros que não são reais e interpretamos a vida com critérios de uma subjetividade que raramente casa com os fatos reais da existência.
O melhor nessa vida é começar e não recomeçar, pois o recomeço é a prova contundente sobre algo que um dia acabou!