Dizer Sim ou Não
Se eu estou feliz?
Sim, e eu tenho muito a dizer, para você que acha que me trocou, não, eu não fui trocada, o primeiro de CEM motivos, é que eu não sou uma mercadoria. E por este motivo jamais seria trocada por olhos tão pequenos quanto os seus que jamais enxergaram a metade do que eu sou... Ou do que “éramos” (?!)
Eu confiava em suas palavras de olhos fechados, talvez fora esse o meu maior erro. O que os olhos não veem alguém sempre apunhala pelas costas.
Mas eu tenho uma resposta para a sua felicidade momentânea, eu amei você, nunca deixarei de amar afinal, temos um único motivo...
Temos metades unidas em prova disso, e eu conquistei o melhor de nós. Mesmo sabendo do seu ligeiro incomodo.
E hoje eu estou superando tudo o que eu achei que o tempo tinha arrancado de mim, alguns homens definitivamente deveriam usar saias. Quem sabe assim, conseguiriam enxergar que o órgão mais importante é o coração, e não sair por ai dilacerando o sentimento alheio. Em busca da felicidade programada. Qual a data mesmo?
Suas juras me trouxeram sorte, sabe por que amor? Por que eu hoje me amo... E tenho tanto amor dentro de mim, que consegui perdoar e deixar você seguir. – Não espero grandes amores como os que você foi atrás, mas espero um que seja sincero e verdadeiro. Para um bom entendedor isso já é bom demais.
CONTE E FALE
Sim me diga, diga vai?!
Vai dizer, o que, que há?
Se não me diga, não diga!
Se vai dizer, então diga já.
Se ameaça em dizer...
então, vai ter que falar!
Se não que falar, não ameace
e guarde tudo pra você.
Hum! Resolveu, vai falar?!
Fale logo sem demora?!
Não enrole o blá, blá, blá
diga tudo e vá embora.
Essa hora ainda é tempo
de expor tudo que sabe
diga do seu sentimento
contando toda verdade.
Antonio Montes
O DIREITO DE UMA PESSOA.
As pessoas podem dizer sim ou não para você, porem tem uma delas que preferem te fazer de bobo, lamentável !!
Não tem jeito você pode até se dizer Ateu, mas ainda sim crer em algo. Como bem observou Millôr Fernandes — Acreditar que não acreditamos em nada é crer na crença do descrer.
RIVAL
O papai sempre gostava de dizer que “doido não tem juízo.” Eu, já digo que tem sim: apenas, em muitos momentos, “lhes faltam alguns parafusos.”
Há muitas histórias envolvendo esses personagens, com sofrimento mental; nas cidades grandes e pequenas, nesse mundão sem fim. Muitas delas, tristes; outras, engraçadas... Outras, nem tanto.
Em Campos Belos, conheci Rival; forte, de estatura mediana, usava cabelos longos, que nunca viam água. Ainda não totalmente brancos, afinal de contas ele só tinha cinqüenta anos; com uma pequena margem de erro, para mais ou para menos. E, uma imensa barba fechada.
Andava calmamente pelas ruas da cidade, sempre mastigando alguma coisa que a gente não sabia o que era. Andava e parava, ao longo de qualquer percurso que viesse a fazer.
Nessas paradas que fazia, geralmente eram para observar algo que lhes chamava à atenção; e sempre tinha uma coisa ou outra. Olhava os mínimos detalhes de tudo, com muito critério. - Como se tivesse mesmo fazendo uma vistoria minuciosa. E, em muitos casos, parecia discordar de algumas irregularidades que via: ao coçar, e balançar a cabeça negativamente, quando o objeto da observação não atendesse suas expectativas.
Morava num quartinho isolado na residência de um parente de primeiro grau, na Rua Sete de Setembro, próximo do açougue do Juá.
No final dos anos setenta e início dos anos oitenta, houve uma exploração de Aroeira muito intensa na região. Tempos depois, eu soube que a aroeira fora extinta no Nordeste goiano.
Paulo (in memoriam), o genro do Seu Farina (o italiano do Restaurante), trabalhava no transporte e comercialização dessa nobre madeira; e geralmente o fazia no Sul do Estado de Goiás; Minas Gerais e São Paulo. Em forma de mourões e laxas, muito usados em currais e cercas; pela sua potencial resistência em se decompor, na natureza.
Um belo dia...
Como de costume, Rival, subiu a Rua BH Foreman, atravessou a Av. Desembargador Rivadávia, e chegou ao calçadão em frente à Prefeitura Municipal.
Parou, e colocou a mão direita atrás da orelha, em forma de concha, para ouvir melhor o sino repicando a sua frente, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição.
Era o sacristão chamando os fiéis, para a “encomendação de um corpo.”
O curioso é que, naquele dia, ele não atendeu o apelo religioso, apesar de nunca ter perdido um enterro na cidade (tinha essa boa fama); mas, aproximou-se da Paróquia, e tomou a benção ao Seu Vigário, que estava posicionado à frente do Templo, recebendo o povo, para a cerimônia fúnebre.
Riscou o dedo polegar direito na testa, três vezes, e inclinou-se levemente para frente, em sinal de respeito ao Pároco, ao Santuário e ao falecido. Beijou um enorme crucifixo metálico, preso num cordão feito de argolas, de lacres de latinhas de alumínio; confeccionados artesanalmente, pelos presos da cadeia púbica local;
Olhava ao longe, o esquife num ataúde com a Bandeira do Brasil sobre ele, próximo ao altar; era um filho ilustre que havia “partido antes do combinado.”
Rogou a Deus por ele em silêncio, estendendo as mãos unidas,uma a outra, e levantadas verticalmente, rumo ao céus.
Deu as costas ao Reverendo, sem se despedir, e desceu a Rua do Comércio, enxugando com a manga da camisa, algumas lágrimas que insistiam em descer, lentamente dos seus olhos castanhos, se escondendo no emaranhado de sua barba; resultante do impacto da perda irreparável. – O Pároco lhe dissera o nome do falecido anteriormente.
Teve fome...
Já era meio dia e ele ainda não havia forrado o estomago.
Entrou na padaria de Zé Padeiro. Pediu um lanche, sem dinheiro. – “Não preciso de dinheiro: tudo o que vocês vêem, são meus...” deixava isso bem claro nas poucas conversas que tinha com as pessoas,digamos,normais.
A atendente lhe deu um pão dormido, sem manteiga mesmo - como sempre o fazia, e um café num copo descartável.
- “Capricha senhora!... É para dois tomar.” A moça colocou mais um pouquinho.
E ficou sem entender: pois não o viu acompanhado de mais ninguém!...
Ao retornar a sua casa, pelas mesmas pisadas, parou diante do caminhão em que Paulo trabalhava; que estava encostado junto ao meio fio, logo à frente; e conversava seriamente com ele. Sim! Com o caminhão.
Que estava cheio de laxas de Aroeira. Com uma ponta de eixo quebrado. Na porta do Armazém de Seu Natã.
O proprietário do caminhão, já havia pedido ao papai que desse uma olhada no mesmo; pois, teria que se deslocar até a Capital Federal, para comprar a referida peça. Pois não a encontrava na região, para repô-la.
Ainda que as faculdades mentais de Rival não funcionasse cem por cento; ele tinha um coração piedoso. Com certeza, aquilo era um Reflexo da criação que recebera de seus pais. Que por sua vez, eram pessoas muito religiosas e bondosas.
O sol estava a pino e não havia uma nuvem sequer, nos céus, para atenuar a sua intensidade.
Rival, por sua vez, continuava parado em frente ao caminhão, dando andamento na prosa...
Depois de ter observado por muito tempo aquela situação; de todos os ângulos possíveis. Continuava olhando, olhando,olhando... E, balançava a cabeça de um lado para o outro. Como quem não concordando com aquela situação.
E conversava baixinho, de maneira que só o caminhão ouvia:
- “Isso que estão fazendo com você é um absurdo, é uma desumanidade muito grande! Como é que pode tanto descaso, com um ser tão indefeso!”...
Falava com sigo mesmo:
- “Coitadinho!... quanta judiação!... Quanto tempo sem comer e sem beber; já cheirando mal, e cheio de poeira, com esse calor tremendo que está fazendo, não pôde até agora, tomar um banho para refrescar; como tem sofrido!”...
“Não tenho mais tempo a perder: tenho mesmo de fazer alguma coisa.” Pensava ele.
E, lhe sobreveio uma iluminura, procedente do seu coração grandioso: então, deu o seu lanche para o caminhão comer.
Antes de despedir-se, balbuciou quase imperceptivelmente, algumas palavras:
- “Tenha um bom apetite! Voltarei amanhã para ti ver.” E, foi-se embora balançando a cabeça, desaprovando aquele estado de coisas.
Repetiu o gesto de alimentá-lo, durante mais de quinze dias.
Todos os dias, sempre nos mesmos horários, ele deixava próximo à placa, um pão e um cafezinho, para o aquele pobre e faminto caminhão, alimentar-se; porque a “fome é negra”.
- 13.04.16
DIZER NÃO PODE SER UM SIM
Deitei, pra aguardar o sono...
Mergulhei num único ato de fato
As margens da paixão quente e finita
As vidraças ficaram embaçadas te aguardando
Tanto tempo que te busquei e esperei...
Vinhos e queijos à meditações ficaram se aquecendo na lareira…
Minhas sílabas etílicas buscavam vírgulas sóbrias
E trouxeram apenas muitas interrogações enquanto a tua espera fiquei,
Ou tu ...ou fui eu quem as trouxe,
Ai....! Que diferença faz quem e quando....
Se te amo e me amas? Palavras... Palavras criam asas no ar não nada provam, nada solidificam
Realizemos algo de concreto então, para a veracidade vir a tona...
Frente as evidencia do amor!
Será que conhecemos o amor?
Eis a questão? Depois de tantos amores teus..... Pode até ser que saibas ser seu o amor ...
Mas eu ? Que sei eu de Amor?
Vez que de um único amor até hoje provei...
E tu me exclamavas com reticências
Reticências tem muito a dizer ...ah e como tem....
Quando voltarei a estar entre vírgulas aguardando teu vulto?
Responda- me sinceramente, meu amor ...
Divino ou não, tu és prudente, ora oceânico, místico, ora platônico...
Se eu amargamente dissesse :
--o amo ... Pois me equivoquei...!
O que tu farias ? Se não fosse tua de mais ninguém seria?
Certa que tu não te darias por vencido!
Busquei entender meus erros de mulher ingrata que tenho sido por não ser tu por mim correspondido, embora saibas que negar minha lascívia tem sido via de mão dupla de retorno a ti
Se fui ríspida quando me beijavas entre versos e rimas , foi para te provocar
Nunca sequer soube ser eu volátil...
Fui tola quando te voltei às costas e lacrei a porta de nosso relacionamento!
Quando voltarei?
Não sei!
Os desejos foram mais eficazes e qualificados que me derrubaram em torturas
Torturas e migalhas , não aceito,
são lembranças que jogamos aos ralos sociais!
Sai em busca de respostas em meio ao caos ....por uma e nefasta razão.
Não via mais a esperança, nem a sombras dos espetáculos que roteiramos juntos…
Menos um dia
Menos uma esperança…
Quanta dúvida casta !
E tu continuas a provocar ...
Ao meu coração, com pequenas pitadas versadas, debulhas meu infinito amor misericordioso.
Poderíamos usufruir as pétalas dos girassóis de Van Gogh em óleo,
Ou aos riscos cúbicos de Pablo Picasso numa batalha " Guarnica"
Riscar e arriscar em telas meu corpo, e me enaltecer de tua tinta leitosa
E de minha arrepiada epiderme lúgubre…
Repleta de ousadia para ser quem abençoa a espinho saliente dos ímpares…
Dos descasados rebeldes…e mau humorados, retesados, vertendo deleite
Dos lugarejos apaixonados e baldios…
De um piano Bethovenissimo e sincero!
Acordo nas ruas perplexas do teu mundo,
Desperto ais passos de meus medos!
Não posso mais esperar !
Preciso que tua lança esperança chegue até este ser varrido de volúpia e desejo
Para que esperar então?
Se tudo que me deixastes,
foi um punhado de sonhos bordados de vontade e reiterados desejos.
Não é real, e nem irreal !
É o que tem ser...
Seja, esteja...
_________________Norma Baker
Quando a vida lhe dizer não para um sonho seu, prove que você é forte para fazer daquele não um sim.
Posso dizer que sou feliz
Sim, eu posso, mas a vezes sinto que não sou
Mas as vezes deixo me levar que
"Sim, eu sou feliz" pois não vai ser uma lagrima que vai decidir por mim
Eu decido minha paz, eu decido minha vida
Então...
Sim, eu sou feliz
TENTEI ENTENDER
Dizer que sim
Dizer que não,
Que coisa maluca,
Mas que confusão.
As vezes parece um anjo do bem
As vezes parece que não me convém
O sorriso é doce o olhar obscuro
Mas acho que as vezes um pouco confuso.
Procuro de tudo pra se convencer
Que tudo na vida, é melhor sem você.
Porque me assusta com uma busca incerta.
Me diz que é forte, ou que precisa ser
Pra que tudo isso se não te deixa viver.
Escreve que o ódio é um sentimento de força
E que o amor o torna um fraco
Diz que é guerreiro, sem sentimentos
Diz que precisa de uma glória terrena
Vive de dizer e contradizer
Vive de sonhar e acordar
Não sabe se quer o bem ou mal.
De repente tudo isso não faz sentido
De repente tudo isso pra mim é um abismo
Que não quero pular pra poder entender você
Pelo menos como isso consigo escrever.
Ser amigo é dizer não, quando é sim...
Agora quando não pode ser...
É água no fogo, sem esmorecer.
É fogo na água, sem guardar mágoa.
Ser amigo do amigo até que dá para praticar.
Mas ser amigo do inimigo é duro de aguentar...
Na dúvida sejamos bons em igualdade.
E na lei do retorno, com prazer tantas amizades...
A razão ordena o nosso pensamento
Se B é B não pode nunca ser A.
Impossivel dizer sim negando no mesmo instante.
Abacaxi é abacaxi e não adianta negar que não é.
Eu sou o Jeremias , você é quem é e não poderemos ser a mesma pessoa nunca.
Eu sou meu CPF você é o seu.
Se esta mentindo não dizendo a verdade .
Eu amo ou não amo não existe nada no meio.
NESTE ANO !!! Se autorize a dizer ‘sim’ e a dizer ‘não’ de acordo com cada momento e com o que você realmente está sentindo.Se autorize a mostrar o que sente e pensa, com espaço suficiente,para também ouvir o que o outro sente e pensa.
Quando for dizer um sim, que seja de coração, pois um sim de coração não terá o interesse da troca de favores, não irá trazer arrependimentos, não fará cobranças, ou seja, um sim de coração é o sim da presença de DEUS.