Dizer Adeus com Vontade de Ficar

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Dizer adeus nunca! Apenas sumir, para que sinta minha falta como eu sinto a tua.

Dizer adeus é dar boas-vindas ao recomeço.

A pessoa que inventou a distância não sabia a dor da saudade. É difícil dizer adeus quando se quer ficar, é difícil sorrir quando se quer chorar, e ainda é mais difícil estar longe de alguém que tanto se ama.

Mil desculpas eu peço
por não saber dizer adeus direito
Bem que tentamos, fizemos planos
Mas nossos ideais não são mais os mesmos...

Não te queria dizer adeus como quem parte, mas como quem procura no silêncio e no vazio do adeus uma só e inútil resposta.

No fim de noite, devemos dizer adeus, mas nós continuamos enquanto todos se foram.

One Direction

Nota: Change My Mind

Tenho muita sorte em ter alguém a quem me é difícil dizer adeus..

Não há dor maior do que ter de dizer adeus aos que amamos. Nem há saudade tão eterna como aquela que nasce com o luto. Por isso oro a Deus para que lhe conceda conforto e força nesta hora tão difícil. Receba as minhas sinceras condolências.

odeio
odeio ter que perder pessoas queridas
odeio dizer adeus
odeio ser errada em tudo que faço
odeio ter que ficar calada quando estou certa
odeio não poder te fazer feliz e nem me fazer feliz
odeio saber que não vou viver o bastante pra te esquecer
odeio a minha vida por que sei que não sou digina do amor que DEUS tem por mim
odeio pensar que um dia falei que DEUS avia esquecido de mim
ao contrario ele esperava eu falar com ele o que sentia
mas na verdade eu que não soube espera o tempo certo de DEUS fazer a obra na minha vida.

Pra dizer adeus

Você apareceu do nada
E você mexeu demais comigo
Não quero ser só mais um amigo
Você nunca me viu sozinho
E você nunca me ouviu chorar
Não dá pra imaginar quando

É cedo ou tarde demais
Pra dizer adeus, pra dizer jamais
É cedo ou tarde demais
Pra dizer adeus, pra dizer jamais

Às vezes fico assim pensando
Essa distância é tão ruim
Por que você não vem pra mim
Eu já fiquei tão mal sozinho
Eu já tentei, eu quis chamar
Não dá pra imaginar quando

É cedo ou tarde demais
Pra dizer adeus, pra dizer jamais
É cedo ou tarde demais
Pra dizer adeus, pra dizer jamais

Eu já fiquei tão mal sozinho
Eu já tentei, eu quis
Não dá pra imaginar quando

É cedo ou tarde demais
Pra dizer adeus, pra dizer jamais
É cedo ou tarde demais
Pra dizer adeus, pra dizer jamais

Quem vai ser o primeiro a dizer adeus?
Quem vai ser o primeiro a acabar com a briga?
...
Quem vai ser o primeiro a ir embora?
Quem vai ser o último
A esquecer esse lugar?

Quando você vai embora.

Quando você vai embora, minha boca diz adeus, querendo dizer, fica comigo...

Quando você vai embora, minha mão aperta a sua, querendo dizer, me abraça...

Quando você vai embora, meus olhos, olham nos seus, queremdo dizer, um dia te verei novamente..

Quando você vai embora, minhas pernas dão os primeiros passos sozinho, querendo dizer, queria caminhar contigo...

Quando você vai embora, Fico te olhando, até desaparecer no horizonte, querendo dizer, volta, fica mais um instante...

Então fecho os olhos, baixo minha fronte e penso que nada disso foi dito, quando os abro novamente, no horizonte eu ja tinha te perdido....

Com uma lagrima na face e um gesto meio contido, falo baixinho para mim mesmo, foi muito bom ter te conhecido.

Como sou sortudo em ter algo que faz com que dizer adeus seja tão difícil.

Talvez a única dor que dói mais que dizer adeus é a de não ter tido a oportunidade de me despedir de você.

Na Vida Temos Que Saber Dizer Adeus ao Passado e Olá ao Novo Presente Que Chegou...

Porque me deu agora de repente uma vontade danada de abraçar você, mas de corpo presente e ficar junto, sem assunto, deixando a vida passar...

O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.

Maria Julia Paes de Silva
Livro: Qual o tempo do cuidado? Edições Loyola, 2004. P. 49

Nota: A autoria do pensamento tem vindo a ser erroneamente atribuída a Fernando Pessoa.

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Os Três Mal-Amados

O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.

O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.

O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.

O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.

Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina.

O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.

O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.

O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas. O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel.

O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso.

O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.

O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.

João Cabral de Melo Neto
João Cabral de Melo Neto - Obra Completa

Liberdade

Aqui nesta praia onde
Não há nenhum vestígio de impureza,
Aqui onde há somente
Ondas tombando ininterruptamente,
Puro espaço e lúcida unidade,
Aqui o tempo apaixonadamente
Encontra a própria liberdade.

Tecendo a manhã

Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito de um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.

E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendendo para todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, se eleva por si: luz balão.

João Cabral de Melo Neto
Poesia completa. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2020.