Dizer Adeus com Vontade de Ficar

A liberdade, esse bem que nos permite desfrutar dos outros bens.

Não existe maior loucura no mundo do que um homem entrar no desespero.

Terrível condição do homem! Não há uma das suas felicidades que não provenha de uma ignorância qualquer.

Normalmente, são tão poucas as diferenças de homem para homem que não há motivo nenhum para sermos vaidosos.

A preocupação de cada dia em cada dia basta.

Os elogios de maior crédito são os que os nossos próprios inimigos nos tributam.

O poder deixa-nos tal como somos e apenas engrandece os grandes.

O valente tem medo do seu adversário; o covarde tem medo do seu próprio temor.

Os negócios não assentam nos sentimentos.

Chorarmos por daqui a cem anos não estarmos vivos é loucura semelhante à de chorarmos por não termos vivido há cem anos.

O ódio e a guerra que declaramos aos outros gasta-nos e consome-nos a nós mesmos.

A arte de agradar é a arte de enganar.

A guerra, assim como é madrasta dos covardes, é mãe dos corajosos.

A necessidade é com frequência a espora do gênio.

O homem é um aprendiz, a dor a sua mestra.

O avarento gasta mais no dia da sua morte do que gastou em dez anos de vida, e o seu herdeiro mais em dez meses do que ele na vida inteira.

O pesar e o prazer andam tão emparelhados que tanto se desnorteia o triste que desespera quanto o alegre que confia.

A pena é a língua da alma.

As oportunidades do indivíduo não as definiremos em termos de felicidade, mas em termos de liberdade.

A nossa grande e gloriosa obra-prima é viver a propósito.