Dizer adeus
E se ele partir. A única coisa que poderei dizer será adeus. Mesmo eu querendo continuar, não vou conseguir.. o amor em si é uma dependência. E nem todo mundo consegue lidar com ela, e eu particularmente, já lamentei demais.
quando morrer nao quero que me traga Flores muito menos pessoas vindo de longe so pra dizer adeus ...pois quando se esta vivo nimguém lembra de você muito menos vem de longe para lhe dizer Algo sensato. e as Flores nao podem ser apreciadas por quem ja não as vê.
Um adeus imaginário
Tive que dizer a adeus,
Antes de te ter.
Tive que te esquecer,
Antes mesmo de te sentir.
Tive que esquecer,
todas as memórias
que não tivemos.
tive que deixar ir
se lutar, sem ti ter
caindo na real.
que tudo se fora
apenas pensamentos.
de um pra sempre
que nunca foi dito.
Eu nunca soube dizer adeus
Na verdade o tempo correu
Passou depressa pela gente
E o amor? Pelas mãos escorreu
Na incerteza do momento
Na incurável indecisão
Na falta de discernimento
Na falta de compreensão
Naquele momento
Foi a melhor decisão
Deixamos de lado
O nosso coração
O sentimento morreu
O amor enfraqueceu
E com o tempo
A gente se esqueceu!
Uma das maiores dores do ser humano é, sem dúvidas, a de dizer adeus a alguém que amamos ou que, por muito tempo, foi o amor da nossa vida.
A nossa alma, embora machucada, ou cansada, ainda está conectada àquela energia, um tanto quanto desgastada e apagada, mas está. Quando decidimos romper o relacionamento, o rompimento se dá em todas as esferas possíveis. O choque é inevitável na área da memória do que foi bom, dos lugares por onde andaram e foram felizes... das comidas que dividiam, do cheiro, das conversas, de tudo o que compartilharam e, que, naquele exato segundo de tempo, fazia muito sentido. Milhares de fotos, vídeos, milhares de lembranças de um tempo bom em que tudo parecia que ia durar para sempre. Parece um desmembramento, um corte profundo, parece que leva um pedaço de você. E, de fato, leva.
Tudo, absolutamente tudo o que foi bom, faz falta. E como faz. O som da voz, o rosto, a velha camiseta em que você deitava a cabeça, e se pegava imaginando como seria o futuro entre ele e você. Embora, no final dos tempos, as imagens na sua cabeça fossem mais duvidosas e incertas, era bom estar naquele conhecido cantinho tão seu, quentinho e confortável.
Mas a vida muda. As pessoas mudam. Você muda. Os planos passam a não ter o encaixe perfeito. As discussões se tornam cansativas. A realidade fica pesada. E você já não acha tanta graça andar naquele jardim bonito de mãos dadas com seu amor... já não tem tantas expectativas sobre o futuro. As incertezas insistem em aparecer quando se olha no olho do outro. Para onde foi aquele casal tão perfeito e cheio de energia e esperanças de um futuro bom? Deu lugar a um casal desanimado, com medo de falar de planos, por medo de ver o quanto discordam e o quanto estão desconectados.
Se você já chegou no rompimento, sabe que, primeiro, teve de aceitar o peso da derrota. Teve de encarar que o futuro que desenhou na cabeça não iria nunca mais acontecer. Nem de verdade, nem em pensamentos. Os sinais já nos foram dados lá atrás, no passado, e agora tudo vem à tona, daquilo que você nunca quis enxergar. Este lugar é sombrio e frio. Você não sabe se sente culpa por não ter enxergado, ou se sente tristeza por não ter conseguido, ou se sente bem por ter, finalmente, percebido. E como é difícil a aceitação de ter que deixar ir. O cérebro nos leva para a lógica do desapego, mas o coração nos leva para o aconchego da ilusão. Será que não poderá, ainda, dar certo? Será que não tem mais chances?
Você pega a última esperança que existe, pega toda a força do ar que entra e sai de um suspiro, pega o que é de mais sagrado nas suas entranhas e profundezas e tenta mais uma vez, tenta consertar o que já tá quebrado, tenta sentir aquilo que sentia antes, tenta resgatar as boas memórias e ressuscitar a imagem errônea que você tinha do outro e do relacionamento. E aí, mais tarde, o choque da realidade é mais bruto do que o anterior. A briga se torna mais feia e mais desconexa, a vida fica sem total sentido. As dores aumentam a cada conversa, a cada palavra trocada. Dói ter que desistir, mas ficar parece que dói eternamente. Parece que doerá mais a cada dia.
Você percebe que chegou a hora de mudar. Aquele ciclo já se encerrou, e você se machuca demais tentando caber nele. Machuca o outro por não soltar. Você imagina os rostos dos parentes e conhecidos, assombrados com seu rompimento. Imagina aquele lado do guarda roupa vazio. E o seu coração mais vazio ainda. Imagina os sonhos daquela viagem junto indo embora, como uma nuvem que se dissipa no céu. Imagina a caminhada sozinha. Imagina ir à padaria sozinha. Imagina passar o final de semana inteiro sozinha. Imagina a sensação de abandono ao ir ao mercado e não ter ninguém para segurar a segunda sacola.
E, depois, você se dá conta de que você sobrevive, afinal, você precisa continuar respirando. Se dá conta de que existem milhares de pessoas se desconectando diariamente e que irão sobreviver também. Você se lembra de ter sobrevivido a isso uma vez, duas vezes ou mais. Se lembra de que ainda dá para ir à academia sozinha e cuidar de você, que dá para achar sentido em fazer o cabelo no salão, em fazer as unhas e colocar aquele vermelhão, que dá para ir ao cinema e gostar da pipoca e do filme. Você continua vivendo, de maneira diferente, mas continua vivendo. Você não entende por que, mas continua em frente.
Até que, lá na frente, com o homem certo, abraçada na chuva recebendo o melhor beijo do mundo, você obtém, finalmente, as respostas, e todas as vezes que você foi desconstruída, fazem total sentido, e o mundo poderia acabar ali. E o melhor de tudo é que ele não acaba.
Olhei o tempo no meu relógio invisível. Vejo que é hora de partir, mas, não de dizer adeus. Como meu relógio não falha, hei de segui-lo por essa jornada rumo ao desconhecido.
Você deixará muitas saudades! Está doendo muito dizer-lhe adeus, mas nem esta despedida eterna levará você do meu coração. Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós. A morte nada mais é do que uma despedida inesperada que não temos o poder de contestar ou evitar.
Eu quero lhe dizer adeus, meu amor, mas sem que eu precise pronunciar tais palavras sofridas, sem que eu sinta em minha boca o azedor de um substantivo dissílabo. Tão pequeno e tão pungente. Por isso o evito a todo custo e ao que custar. Porém, hoje será nossa despedida, mas não lhe avisarei que estou de partida, lhe entregarei mil beijos eternos, que ecoaram no tempo por anos a fio. Passarei horas a cantar teus ouvidos feito um passarinho, te cobrirei com mel enquanto cruzamos a nossa curta e última noite.
Fechar ciclos é deixar o passado seguir seu rumo. É dizer adeus sem lamentações. Um ciclo aberto interfere nas nossas emoções gerando desgaste e atrapalhando os passos do nosso caminhar.
Não podemos dizer adeus aos nossos sonhos de hoje, porque em um futuro bem próximo eles estarão sendo revividos em nossa velhice
É difícil dizer adeus, mais se faz necessário, é como o sol, sempre se tem a hora partir, e a gente chorar, eu choro quando vejo as nossa fotos, eu choro toda vez que vejo uma coisa que lembre você, eu choro toda vez que alguém fala algo que você sempre falava, e difícil dizer adeus, principalmente quando esse adeus e pra umas das pessoas que mais são importantes na vida, me pego pensando as 08horas e 08min dentro de uma sala de aula, em pleno dia 23 de agosto de 2018, todos estão conversando em uma aula de biologia que ninguém tá dando a mínima importância, olhando pra pessoa que eu mais odeio que por fora está normal, mais por dentro está rindo da minha calça com bicicleta e uma menina segurando um buquê de flores, eu tô com uma imensa vontade de chorar, porem as pessoas já estão cansadas de me vê chorar, eu fico me perguntando, Como as pessoas conseguem ser tão feliz a ponto de ri pro vento, enquanto eu tento segurar minha lágrimas de dor, angústia ou até uma simples dor no estômago, eu sinto falta de quando minha mãe me dava atenção, eu sinto falta de chegar em casa sentar e conversar com a minha família dizendo o quanto eu sou feliz do lado deles, eu estou adorando uma música do Ed Sheeran- Perfec, não me julgue, por isso, eu apenas sou uma garota qualquer que só quer tentar ver a vida de uma forma mais colorida, sabe o seu próprio pensamento, sim eu me sinto assim, eu sou assim e que se dane o resto, por que sinceramente eu estou cansando
de ser eu!
Quando é necessário dizer adeus...
Elizabete Gilbert afirmou que em determinado momento do seu casamento frustrado, sentiu vontade de sair correndo de fininho e parar de correr somente quando chegasse na Groelândia. Confesso que também tive essa vontade no decorrer do meu casamento, ou melhor, no final dele. Eu simplesmente não queria ter que dizer adeus para algo que escolhi por livre e espontânea vontade para a minha vida. Como assim o meu sim dito aos pés do altar estava virando uma possibilidade de partida? Não era isso que eu tinha planejado, era pra ser pra sempre, mas a única coisa que insistia em permanecer era a infelicidade diária, era não ter vontade de voltar para a própria casa depois de um longo dia de trabalho, era perguntar pra Elizabete em quantos dias eu conseguiria chegar na Groelândia.
E o meu casamento tornou-se uma receita que desanda, como um pão que não cresce, algo que não sabia como consertar. Peguei-me diversas vezes a me perguntar se era possível resgatar a intimidade, procurei por um tipo de botão que a colocasse de volta no lugar, pois ela havia se perdido em alguma parte do caminho. E eu não queria nada demais, eu só queria que tudo voltasse a ser como era antes, simples assim. E a minha vontade de sumir só aumentava, até quando eu percebi que eu estava apenas evitando o inevitável e querendo me ausentar da responsabilidade de dizer a palavrinha que ninguém quer ouvir ou dizer. Eu precisava, mas não queria dizer “adeus”.
Finalmente criei coragem, percebi que a minha presença vazia era bem pior que a minha partida definitiva. Doeu dizer, doeu causar tanta tristeza, doeu de todas as formas que um adeus pode doer. Eu senti culpa, remorso, dor e todos os seus sinônimos. Nos momentos em que busquei por equilíbrio, todos esses sentimentos disfarçaram-se de um quase arrependimento, como quem quer voltar para o ninho que se desfez.
Hoje percebo de quantas formas o adeus tornou-se a melhor alternativa, pois foi ele que preservou o respeito e um pouco de dignidade, foi ele que impediu que gastássemos todas as impossibilidades de voltar a ser feliz juntos. Foi ele que permitiu que pudéssemos ser felizes novamente, embora tendo feitos outras escolhas.
Eu acho que dizer adeus é sempre assim - como pular de um abismo. A pior parte é escolher fazê-lo. Quando estiver no ar, não há nada que você possa fazer, só se deixar ir.
Saber abandonar. Dizer adeus. Se desfazer das coisas. Relembrar pela última vez - e se arrepender de fazer isso.
Seguir em frente. Evitar saudades. Dizer não. Ser forte E dizer não. Ser forte, corajosa E dizer não. Saber dizer não.
Jogar fora o que não presta. SABER jogar fora o que não presta. Decisão. Saber tomar decisão. Ter coragem pra tomar decisão. Esquecer. Saber como esquecer. Sonhar de novo - saber como sonhar de novo. Pés no chão. Cicatrizar. Saber esperar cicatrizar.