Divino
No jardim da alma, o amor se faz flor,
Desabrochando em cores de um divino esplendor,
Canta o coração com doce fervor,
No compasso sagrado do eterno amor.
Nas matizes do céu, dançam os anjos,
Tece o destino em seus místicos banjos,
O amor é luz que nos guia enfim,
No firmamento, um brilho sem fim.
Oh, sublime amor, que vem e que vai,
Em cada estrela, em cada raio que cai
És o mistério que nos guia e nos faz sonhar,
Na jornada da vida, és o que nos faz amar.
Rios de paixão correm nas veias do ser,
Onde o coração, leve, começa a florescer,
Como a chama que não se apaga,
O amor é o caminho, o guia, a saga.
No silêncio profundo, na paz do entardecer,
O amor é o eco que nos faz compreender,
Que cada abraço, cada toque, cada olhar,
É a essência divina que nos ensina a amar.
E assim, no altar da nossa vida,
O amor é a luz, é a nossa lida,
Unidos em um cântico de pura verdade,
Vivemos o amor, a eterna divindade.
Meu lindo passarinho, como é divino teu cantar... ouço tua melodia na janela. Por isso meu despertar ficou mais feliz e minha manhã mais bela.
Nos Braços do Divino Mestre
Quando enfrentamos um momento difícil e dramático em nossas vidas, em que todas as alternativas se esgotam, e não há mais como contornar, retroceder ou evitar a adversidade, somos compelidos a seguir em frente. É nesse exato instante, quando todas as nossas forças parecem insuficientes, que devemos nos voltar a Jesus, com serenidade e fé.
Em situações extremas, onde nossas próprias capacidades se revelam limitadas, o Divino Mestre intervém. Ele dissipa as trevas, acalma as tormentas, silencia o desespero e pacifica a nossa mente. No íntimo de nossa alma, Sua Voz suave e firme nos orienta: "Siga adiante! Avante! Avante!"
Tenha vida espiritual
Se ligue sempre ao Divino
Medite todos os dias
Que mudarás seu destino.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
20/01/2024
O que difere um ser divino de um ser caído é a razão
Aquele que caiu concebe falsa interpretação da realidade.
AO DIVINO ASSASSINO
Uma litania ante o Sagrado Coração
concebida em Paray-le-Maulnier, tempos
depois do acidente fatal de Anecy Rocha
Senhor, Senhor, o Teu anjo terrível
é sempre assim? Não tensumrefratário
à hora do massacre–ummais sensível
que atrasasse o relógio, o calendário?
Ao que parece a todos tanto faz
por quem o sino dói no campanário.
Começa a amanhecer e uma vez mais
rebelo-me, mas sei que a minha vida
não tem como ou por que voltar atrás.
Aceito que a mais dura despedida
é bem mais que metáfora do nada
a que se inclina o chão; que uma ferida
e a papoula sangrenta da alvorada
pertencem ao mundo sobrenatural
tanto quanto uma lágrima enxugada
à beira de um caixão. Mas afinal,
Senhor, amas ou não a humanidade?
Não fui ao escandaloso funeral
e imaginá-la em Tua eternidade
dói demais! Vou passar mais este teste,
sim, mas protesto contra a insanidade
com que arrancas à muque o que nos deste!
Tu sabes que a soberba da família
era maior que a dela e eu tinha a peste–
pai e mãe apartavam-me da filha
e o irmãozão nem falar… E hoje, coitados,
como hão de estar? Aqui é a maravilha,
as genuflexões… Os potentados
e os humildes, a nata da esperança,
todos chegam por cá meio esfolados,
sangrando como a luz. Não só da França,
toda a Europa rasteja até aqui
esfolando os joelhos, não se cansa
de ensangüentar-se até chegar a Ti
e ao menos a um pixote do Além Tejo
restituíste a vista; eu quando o vi
solucei– mas que o cego e o paraplégico
saiam aos pinotes, que o Teu coração
se escancare e esparrame um privilégio
aqui e outro acolá na multidão,
só me faz perguntar: E ela? E ela…?
Não consigo entender que a um aleijão
concedas tanto enquanto a uma camélia
Tu deixas despencar… Por que, Senhor?
Olho tudo do vão de uma janela,
mas vejo a porta de um elevador
escancarar-se sobre um outro vão,
um vão sem chão… E a seja lá quem for
aqui absurdamente dás a mão!
Me pões trêmulo, gago, estupefato,
pasmo, Senhor– mas consolado não.
A mesma mão que fez gato e sapato
da minha doce Musa, cura e guia,
cancela as entrelinhas do contrato,
Dominus dixit… Mas quem merecia
mais do que uma açucena matinal
um manso desfolhar-se ao fim do dia,
quem mais do que uma flor, Senhor? Igual
nunca viram os mais alvos crisantemos,
tinha direito a um fim mais natural,
à morte numa cama, em casa ao menos…
Mas não– tinha que ser total o escândalo!
Por que, se nem nos circos mais extremos
Teus mártires andaram despencando
sobre os leões, se nem o lixo cai
de oito andares aos trancos, Santo Vândalo?
Não vim denunciar o Filho ao Pai
ou o Pai ao Filho, não vim dar razão
aos que recusam e usam cada ai
contra a humildade; vim porque a Paixão
me chamou pelo nome e a alma obedece
e aceita suar sangue– como não?
Mas não sei mais unir o rogo à prece
do que a elegia ao hino de louvor,
não sei amar-Te assim… Caso o soubesse
teria que ficar aqui, Senhor,
aqui, arrebentando-me os joelhos,
esfolando-me todo ante um amor
que vai tornando sempre mais vermelhos,
mais duros os degraus do Teu altar.
Tu, que tudo consertas, dos artelhos
que desentortas e repões a andar
até às pupilas mortas de um garoto,
do cachoupinho que me fez chorar;
Tu, que a este lhe dás a flor no broto
e àquele o lírio pútrido do pus;
Tu, que passas por um de quatro e a um outro
pegas no colo e entregas a Jesus;
Tu que fazes jorrar da rocha fria;
Tu que metaforizas Tua luz
ao ponto de fazer de uma agonia
um puro horror ou a morna mansuetude–
que hás de fazer, Senhor, comigo um dia?
Quando eu agonizar, boiar no açude
das lágrimas sem fundo… Quando a fonte
cessar de soluçar e uma altitude
imerecida me enxugar a fronte…
Como há de ser, Senhor? Oxalá queiras
que a mim me embale a barca de Caronte
como o fazia a velha Cantareira,
o azul da travessia… A Irrecorrível
arrasta a cada um de uma maneira
e a quem quer que se abeire ao invisível
recordas a promessa: aquele a escuta
e este a recusa porque a dor é horrível,
mas, se a todos a última permuta
terá sempre o sabor da anulação,
o travo lacrimoso da cicuta,
a ela Tu negaste o próprio chão,
deixaste-a abrir a porta sem querer!
Nunca falou na morte, e com razão,
intuía, quem sabe, o que ia ver…
Sentença Tua? Em nome da promessa
não há negar Teu duro amanhecer–
mas quando arrancas mais uma cabeça
como saber que és Tu, que não mentia
O que ressuscitou? Talvez na pressa,
no pânico de Pedro, eu negue um dia
e trate de escapar, mas hoje não;
hoje sofro com fé e, sem poesia,
metrifico uma dor sem solução,
mas não vim negar nada! Faz efeito
essa dor: faz sangrar, mas faz questão
de defender-me como um parapeito
contra a queda e a revolta… Um Botticelli
despedaçou-se todo, mas que jeito,
se por Lear enforcam uma Cordélia
e encarceram a Ariel por Calibã…?
Alvorece, a manhã beata velha
enfia agulhas no Teu céu de lã,
tricoteia Paray-le-Maulnier *
e eu penso: ela morreu… Hoje, amanhã,
enquanto Te aprouver e até que dê
a palma ao prego e o último verso à traça,
vai doer– mas Amém! Não há por que
amar a morte, mas que venha a Taça,
aceito suar sangue até ao final,
como não… Tudo dói, menos a graça,
mata, Senhor, que a morte não faz mal!
Da Festa do Sagrado Coração em Julho de 1979 até aos
26 de Outubro de 1997.
O perdão divino será potencializado segundo a visão que temos de Deus, mas se acreditarmos que existe limite para o seu amor e perdão, então seremos reféns dos nossos pecados; e aterrorizados pelo Apocalipse e pelo inferno.
O verdadeiro amor lança fora todo medo.
Ref. I João 4:18
Amar além dos limites e perdoar além das mágoas é seguir o exemplo divino, irradiando luz mesmo nas sombras da vida.
Nós somos Deuses
_ Bora energizar corações e mentes e praticar o potencial divino que pulsa dentro de nós?
"De três qualidades do que é divino, a onipresença é a mais fiel, porque onde há miséria, deus governa."
Guarde no coração seus amigos
Ria e chore com eles se for preciso.
Amigo são presente divino, por isso
Tenha cuidado para não magoar
Os seus verdadeiros amigos.
Mantenha sempre acesa a crença e a fé seu coração. Confie em no milagres, acolha o propósito divino e confie na sua própria força e determinação. Não deixe de acreditar na bondade divina e na própria capacidade de triunfar Tenha fé e avance, acreditando que com a ajuda divina, seus objetivos e os planos de Deus, se encontrarão, te guiando em direção à felicidade e ao sucesso,
Edna de Andrade
Se o Divino é um ser misterioso, então para entende-lo você não precisa de muita ciência, precisa apenas fazer parte do próprio mistério. O Incognoscível, vive-se, não entende-se, pois, o entendimento é a perdição, dance a música do mistério e preste atenção ao universo.