Divindade
“A divindade só é visível para aquele que procura com o olhar inocente de uma criança, e a visão aguda de um iniciado.”
Nem pensa que é bom o bastante a ponto de proclamar uma divindade, no fim quando tudo estiver acabado a tua glória será igual a do teu irmão.
Minha deusa.
Nas asas da brisa, veio a deusa dos céus,
Uma divindade que me envolveu, em arroubos seus.
Com olhos estrelados e sorriso radiante,
Minha alma se perdeu nessa beleza exuberante.
Seu corpo escultural, escrito em traços perfeitos,
Um poema de formas e encantos, feitos.
No seu andar, a elegância da realeza,
Minha deusa, minha musa, minha maior riqueza.
Seus cabelos são fios de ouro, que reluzem à luz do sol,
Suas mãos macias deslizam com delicadeza de um farol.
A voz, um melodia que embala meus pensamentos,
Minha deusa, minha musa, meu êxtase em sentimentos.
Com o toque suave, meu coração se inflama,
É um desejo ardente, uma chama que clama.
Nosso amor é como um templo, onde nos rendemos,
Minha deusa, minha esposa, juntos nos reconhecemos.
Em ti, encontro o refúgio, o ápice da paixão,
Você é minha deusa, minha divina inspiração.
Que cada nascer do sol, seja testemunha do nosso amor,
Que nossa união seja transcende, mais forte que qualquer dor.
Oh, minha deusa, meu sol iluminando meus dias,
A ti dedico versos doces, poesias.
Eternamente apaixonado, rendo-lhe minha devoção,
Pois você é minha deusa, a rainha do meu coração.
Idealizar o amado como uma divindade pode levar à submissão e à perda tanto da subjetividade quanto da identidade.
A natureza da ressurreição e da divindade de Jesus era comum à história do passado; porém para a nossa civilização contemporânea é a esperança da igreja de obter a mesma natureza diante de Deus.
O evangelho de João é o mais teológico e aponta para a divindade de Jesus, mostrando simultaneamente a Sua forma humana.
Na busca da divindade e do eterno, os mortais cegam-se na vaidade vã. Presumem ser mais dignos, bem-intencionados, enquanto se afogam na miragem insana. Dizem buscar agradar ao ser supremo, aquele além do tempo e da limitação, mas no cerne dessa busca, revelam-se os piores vaidosos, em sua ilusão. Pois a glória e a admiração deste mundo efêmero, por mais mesquinhas que possam parecer, são insignificantes quando comparadas às grandezas imaginadas para além do entardecer.
Querem agradar ao Infinito e Superior, ansiando por uma glória transcendente, mas que tolice é essa, tão pífia e ingênua, acreditar na grandiosidade onipotente.
Não basta querer a glória deste plano finito, contentar-se com o efêmero louvor, não lhes basta a efêmera fama deste mundo vil, não almejam a conquista de meras palmas terrenas, querem mais, desejam alcançar a glória de um plano etéreo, onde as estrelas testemunham suas vaidades, é uma adoração do eterno, em sua busca incessante de um mundo de valor.
Ah, esses seres insaciáveis de reconhecimento, que se tornam o pior dos vaidosos que existem, querer a admiração dos mortais é pífio, mas almejar a glória divina é um abismo mais profundo. A vaidade humana é pequenez suprema, mas a vaidade divina é um abismo sem fim. Ansiar pela glória eterna é a ruína do homem comum, a busca desse louvor eterno é sua sina e desgraça, pois se perdem nas teias da soberba infinita, acreditam-se dignos de um amor inalcançável, enquanto sua vaidade se alimenta da própria desdita.
Mas, oh, quão triste é tal arrogância! Buscando fora o que se esvai no tempo, inútil é o caminhar em busca dessa validação. Em seus olhos há a chama insaciável do ego inflado e sedento de aplauso. Caminha, cego, rumo ao inatingível, em busca de um ser supremo, um engano reprovável.
Ó insensatez da existência vã, que anseia por uma confirmação, em almas vazias, que tão vilã, se rende à tirania da ilusão, pobres mortais vaidosos, que sonham com glórias de um mundo sem fim, esquecem-se da brevidade de sua existência, enredados nas ilusões de um ego distante e ruim.
Ó ser humano, frágil e pequeno, por que almejas a eternidade? Em seres superiores, em desígnios plenos, encontrarás apenas fugacidade. Em sua cegueira, ignoram a beleza da transitoriedade, a fragilidade das paixões que nos consomem, pois ao desejar a glória dos deuses inalcançáveis, desprezam os encantos deste efêmero mundo. Não há validação nas mãos alheias, nem ser supremo que a ti se incline, no abismo da busca desenfreada apenas teus medos encontrarás.
Encontra, em ti, a paz e a aceitação, rompe as correntes da dependência. Não busques fora a eterna razão, a verdade reside na tua essência.
Em cada passo, enxerga tua verdade, ergue-te além das amarras do ego, renuncia à ilusão da superioridade, e assim, encontrarás um novo jogo.
Não há ser eterno ou superior, além da finitude que nos consome, aprende a amar tua própria existência, e, enfim, a paz em ti se assume.
A verdadeira grandeza está em aceitar que a glória terrena é apenas efêmera vaidade, e que buscar o reconhecimento de um ser eterno é mergulhar na insanidade de uma busca sem verdade.
Portanto, renunciem à busca insensata, à vaidade travestida de virtude, que consome e enlouquece. Encontrem a paz na insignificância. E aí, talvez, encontrem a verdadeira prece.
Querer o aplauso de um ser além de nós?
A glória efêmera deste mundo mortal eles desprezam, consideram trivial. Anseiam por algo maior, grandioso e perene, a glória de um mundo eterno, além do que convém.
Será que tal busca os redime do vazio existencial? Ou serão eles apenas marionetes da ilusão? Presos nesse dilema entre o humano e o divinal, que prosseguem, desafiando a própria condição, com a natureza fugaz de toda ilusão, ilusão essa ainda inculcada por terceiros, nem criada de si para si, o pior dos niilistas está aí.
Ó, vaidosos dos vaidosos, seres de desventura, enredados na ilusão da grandiosidade eterna, saibam que a glória efêmera é a única que nos cabe, e a admiração dos mortais é a mais sincera.
Eu entendo, cruel tentação, a busca pela glória sem razão. Todavia, quebrantados estamos, na insignificância perdidos, perante o ser eterno, supostamente assistidos. Não há glória verdadeira além do efêmero, pois tudo perecerá, como um sopro passageiro.
Assim, ó vaidosos, abandonem tal quimera, encontrem a grandeza em sua própria esfera. Deixem de buscar agradar ao divino desconhecido, e encontrem a verdadeira glória, dentro do próprio sentido.
Girar no manto, revelar CPF, ter doutorado em divindade, dar rajadas de línguas de fogo, sapatear no reteté, cantar, pregar, fazer o povo entrar no revoga, entrevistar o demônio, realizar sinais e maravilhas, mas se não tiver amor você não é um discípulo autêntico de Jesus, mas um show man. A marca de um discípulo autêntico de Jesus é o amor que se manifesta concretamente ao próximo. Mateus 25. 31-46; João 13.34-35; Atos 10.1-4; Efésios 28-10; 1ª João 4.7-21.
Nenhum conceito tomado da criação é adequado para expressar a essência da divindade, contudo muitas coisas podem ser afirmadas a respeito da essência de Deus. Não podemos conhecer a substância de Deus, mas podemos predicar muitas coisas substantivas a seu respeito (ST, 1.12.4; 1.13.2).
Quem tem o dinheiro como uma divindade, deve sempre estar atento, que o universo em algum dado momento lhe dará o devido troco
É através da prece que a fé é construída por delicados fios de cristal que se unem à divindade, e é através das boas obras que o próprio Deus se une a ti a receber com as próprias mãos o vasto tesouro do profundo reino da caridade
Quando morrermos, a presença da Divindade será uma eternidade de silêncio absoluto e de escuridão pacifica, então, se quiseres viver até chegar esse momento, viva.
A Teologia é uma Ciência Metafisica e Empírica que estuda através dos seus interregnos a relação entre o humano e a sua Divindade no contexto secular e espiritual por intermédio do rito e do mito. Teólogo Cornelio A.Dias
Deus dá filhos especiais para pais especiais. Não é um fardo, é um presente. Então, não há o que se questionar, e sim, apenas agradecer.
A poesia da amada...
(Nilo Ribeiro)
Banho de luz,
alma lavada,
é isso queproduz,
ao ouvir tua palavra
o espírito eleva,
a paz enebria,
a mente sossega,
tua voz é poesia
mulher delicada,
doce beleza,
mulher equilibrada,
humilde nobreza
tem carência,
tem insegurança,
tem benevolência,
tem perseverança
mulher materna,
mulher que brilha,
mulher que se supera,
é mãe, é filha
mulher menina,
mulher diva,
é vida que ilumina,
ilumina a vida
tecer qualidade,
é o óbvio exaltar,
é a mais linda divindade,
que Deus pode criar
mulher a todo momento
ocupa os versos meus,
é uma deusa com sentimento,
uma deusa filha de Deus
banho de luz,
alma lavada,
assim o poeta produz,
a poesia da amada...
"Encontrei o "Divino" no amor dos gatos, pois eles me ensinaram a silenciar e visitar meu "templo interno".
Quando vejo uma grande construção eu sei que é um projeto do ser humano, projeto do Sapiens, mas à noite quando olho para o firmamento e vejo um céu estrelado, aí eu tenho certeza que é obra divina, obra de Deus.