Divina e Graciosa
O mantra da paz universal que a vida nos oferece é respeitar a centelha divina que reside em mim e que transborda no outro
Fagulhas fraternas, que surgem no mundo contemporâneo, são manifestações da centelha divina quase sempre provenientes do atrito entre corações de pedra
A misericórdia divina é tão fabulosa, que ela se manifesta no coração do homem ao apagar o fogo do egoísmo e ao acender a chama da esperança
Um espírito benevolente possui raízes tão profundas dentro da misericórdia divina, que sua fortaleza encontra refúgio na fragilidade do outro ao ajudá-lo em todos os momentos, como bálsamo que perfuma, como brisa a fazer velejar
Pensar com sabedoria divina, é a melhor estratégia quando estamos rodeados de pessoas que são lobos em pele de ovelha. Pois, Deus se revela aos humildes, porém resiste aos perversos.
Devemos sempre expressar a sabedoria divina, através dos recursos da Palavra de Deus. E quando abrirmos nossas bocas, que a sua graça possa fluir em santidade, e que isso seja um reflexo da nossa comunhão com Deus através dela.
Existe um passo entre a vida e morte, e aqueles que são guiados pela sabedoria divina, vão compreender que a misericórdia e a bondade de Deus, são a razão de todos os livramentos que temos em nossas vidas.
Aqueles que buscam a sabedoria divina, serão sempre prósperos, saudáveis e honrados. Pois, a sabedoria que vêm de Deus, é primeiramente pura, depois pacífica e cheias de virtudes e bons frutos.
Poesia: Alcançados Pela Graça e Misericórdia Divina
A cada pulsação do nosso ser, em nós reside uma unção—
Um toque de misericórdia divina que não tem fim,
Que nos é concedido, fiel como o novo amanhecer,
Evidenciando um amor imensurável, sem confins.
À medida que desvendamos este amor, tão inexplicável,
Que transforma, consola e dá vida,
Vemos o poder de Deus em nos fazer incríveis:
Desfazendo mal, em nossa alma redimida.
Quanto mais cativos e enlaçados nesse amor perfeito,
Mais a sua graça imensurável nos acompanhará.
Transformando tristeza em alegria, no peito,
Angústia em paz, maldade em bondade, como só Ele lá.
Assim, em cada passo, em cada fala ou pensamento,
Estaremos amparados por essa graça que nos faz renascer.
E a cada novo dia, no horizonte do tempo,
Resplandecerá em nós a glória divina, a tudo vencer.
Só quem estava profundamente perdido e sem esperança e foi alcançado pela misericórdia divina saberá o real e verdadeiro significado do amor. E assim, buscará amar cada pessoa à sua volta com a mesma intensidade com que foi amado por Deus.
Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem!
Jesus, em sua deidade divina, é a expressão real e fiel do Deus vivo na figura humana, o Filho unigênito de Deus. Ele se revestiu da nossa humanidade para revelar o amor, a graça e a misericórdia do Deus Pai.
Jesus fez o maior sacrifício pela humanidade, para nos levar de volta à santidade e ao primeiro amor por Deus. Sua morte na cruz revelou a cada um de nós que Ele era homem e passível dos mesmos sofrimentos e dores que enfrentamos nesta vida.
Sua ressurreição provou que Ele é Deus, o único caminho, a única verdade e a verdadeira vida que traz sentido à nossa existência vazia e efêmera.
Como Conhecemos a Misericórdia Divina.
Conhecemos a misericórdia divina quando nos encontramos perdidos nas sombras do pecado. É quando nossos fracassos são expostos diante de Deus que percebemos que Sua misericórdia e compaixão são a única saída para nos libertarmos de nossos próprios pecados.
Esses pecados revelam que a misericórdia divina é a razão de não sermos consumidos por nossa própria maldade interior, que nos causa tanta aflição, tristeza e dor.
É por isso que Sua misericórdia e compaixão desejam nos tirar do pecado, conduzindo-nos à redenção através do Seu amor, que se manifesta em Sua bondade, graça e fidelidade em ação.
"Conhecemos a graça, o amor e a misericórdia divina em meio à nossa falência emocional e espiritual, no decorrer do tempo em que a nossa tristeza se transforma em alegria, a nossa angústia em uma paz perene, e quando o nosso sofrimento nos torna mais sábios e maduros em nosso entendimento e discernimento."
Deus nos dê o seu perdão
e qualquer coisa divina,
porque as voltas que se dão
são sempre a mesma rotina.
DIVINA TRAGÉDIA:
Eu tenho medo, medo da solidão dessas capitais.
Eu tenho medo, esse medo me faz ser capaz.
Medo, medo, medo.
Eu tenho medo da loucura das maquinas dos homens a malograr
Eu tenho medo sim, medo do progresso, esse ‘Deus” mendaz, capataz
Medo, medo, medo
Eu tenho medo da Brasília pomposa e tudo que há
Eu tenho medo de tudo isso, do porvir, regressar
Medo, medo, medo
Eu tenho medo dos sonhos não sonhados, ou que há de sonhar
Eu tenho medo da distopia que não sabe sonhar
Medo, medo, medo
Eu tenho medo do discurso formal que se faz capital
Tenho medo de tudo que é certo, de certo, se há
Medo, medo, medo
Eu tenho medo dos livros que não se ler
Dos tidos e lidos que se pode ver
Medo, medo, medo
Eu tenho medo dos verdes das “matas”
Do ouro amarelo do seu céu estrelar
Medo, medo, medo
Eu tenho do jardin de infância, seu vestibular
Eu tenho medo porque medo é constância em seu habitar
Medo, medo, medo
Eu tenho medo pela cor do nagô pelas “moças” que há
Tenho medo dos rios que fenece sufocando o mar
Medo, medo, medo
Eu tenho medo das chuvas acetas à primavera que virá
Eu tenho medo da morte que mata o pulsar
Medo de seu tenaz preconceito e tudo que está
Medo, medo, medo
Que o medo me faça de resistir incapaz.
Medo, medo, medo.
DIVINA COMÉDIA
Enfie-lhe a mão à garganta
E arranque pelo avesso
Aquilo que lhe põe dantesco.
Eu, que não creio em nada!
Sou crente a frente
Dos que não pecam à vida.
Com fulcro ao mesmo texto
Atine de volta ao começo
Do literal sonho Dantesco.
Além dos Sonhos
Coube aos meus olhos agradecer
ao senhor por tal dama.
A coisa mais divina que ele próprio
criou no momento mais sublime
da sua sabedoria e infinito conhecimento.
Minha amada simplesmente de
forma tão sútil, era a verdadeira
mostra de como Deus, foi tão
milagroso ao criar e mandar
para terra tal alma igualmente divina.
A sim igualmente como teu dorso
e todo o corpo de minha amada a terra.
Tão graciosa e bela que tal coisa
parecia fugir do simples ato de
ser uma simples mulher.
E sim um verdadeiro milagre de forma
doce e magnifica dama.
Uma flor sublime de ilírio cuja que
radiava dourada por tua gloria
e pura beleza, doce e divina.
Me via eu de amar eternamente
tal magnifica dama e alma.
Mas em sonho a admirava eu a minha
musa imortal, sobre minha cama.
E ali me via eu parado com os meus olhos
fitando sobre o corpo dela a sonhar
adormecida.
E admirava eu tal coisa belíssima,
admirava eu, atua suave e doce
respiração, além da tua nobre e magnifica
existência.
Tomaste o meu coração para si,
que a ela passou a pertencer.
A mim fez o meu amor transcender,
para além de mim.
Além da própria existência e da
própria vida, indo além ater mesmo
da própria morte. E se pudesse eu não
acordaria mais desse sonho... Sonharia eu eternamente com minha amada.