Divida
Ainda é silêncio, como uma dívida no tempo. Um instante que não aconteceu, parou. Parou como quando os olhos espantados não acreditam no que está havendo. Um silêncio deixado no tempo, como um instante precioso de um segundo que não aconteceu. Como quando os pensamentos são rápidos demais para processar as palavras e elas soltas e perdidas comecem a delatar o que ainda não deveria ser, ou o que nunca deveria. Nessas horas do encontro da realidade, do medo e da certeza. Que alguns instantes que esperamos , talvez não aconteçam.
Saldo Negativo -
- O que tu tens,
meu filho?
- 15 contos em mãos,
173 de dívida no
mercado,
167 na farmácia,
71 de saldo negativo
na conta
e um
grande amor vivo
e perdido,
despedacando minh'alma.
Perdoa os teus inimigos Não os odeies, lembra-te, eles vieram cobrar-te uma dívida de outras vidas, dívidas que geraste contra eles, dívidas que não souberam perdoar. Você tem o poder de quebrar o círculo. Faça-o e siga seu caminho e não cruzará com eles em outras vidas.
A vida é divida em momentos. Valorize os felizes, aproveite os bons, aprenda com os difíceis. E nunca se esqueça, todos eles passam.
Dar as costas para o trabalho do luto é fazer uma dívida com um agiota, em que virão cobranças e juros com um alto preço a ser pago.
Se combinar crescimento econômico, estabilidade de preços e da dívida pública, redução das desigualdades e sustentabilidade ambiental dependesse apenas da fidelidade a um receituário simples e já velho conhecido de todos, países ricos e pobres ao redor do mundo não enfrentariam tantas contradições e dificuldades até hoje.
Doe e se possível não deva nada a ninguém, nem o amor. Que o amor seja dádiva, jamais dívida. Divida, dê vida, não dúvida.
As flores desabrocham, a lagoa é dívida entre azul e verde, os passarinhos cantam e as passarinhas batem as asinhas...
Fragmento cármico se dissolve, nódulo cármico se desfaz, lição cármica se aprende, mas dívida cármica, essa não tem saída: o cobrador vai exigir o pagamento. É impossível ‘dissolver’ um carma que é dívida. A única coisa capaz de abrandar uma dívida é escolher pagá-la espontaneamente através da mudança voluntária de comportamento.
Agora estavam me dando dinheiro para eu sentar e escrever. Eu ficava em dívida com eles. E a dívida era uma coisa invisível que se escondia em meu cérebro. Uma sucessão de imagens inter-relacionadas que deveriam sair da minha imaginação. Aquilo com que eu deveria pagar não existia, não estava em lugar nenhum. Era preciso inventar. Minha moeda de troca era uma série de conexões neuronais que iriam produzindo um sonho diurno, verbal. E se essa máquina narrativa não funcionasse?
Arrependimento e conversão são necessários para a salvação, não obstante o pagamento total da dívida do pecado ter sido feito pelo sacrifício de Jesus Cristo.