Diversidade Racial
Em uma sociedade marcada pela discriminação racial, é desafiador discernir quem é negro. Enquanto discriminar é fácil, implementar políticas compensatórias é difícil.
Não obstante, a prerrogativa de assumir a afiliação étnico-racial negra a fim de beneficiar-se de políticas de ações afirmativas constitui um direito inalienável do cidadão.
Aqueles que questionam a autodeclaração de ascendência mestiça por parte de um postulante a tais políticas devem ser capazes de fundamentar suas objeções de maneira inequívoca e substancial.
A atratividade ilusória da cultura social continua montando bases da perdição racial, onde a cultura, a colheita e o futuro dos ignorantes é-lhes prometida com derradeiros sofrimentos na eternidade.
Quanto maior a ignorância racial mais alta é a dificuldade de seus relacionamentos, baseada em preconceitos do fracasso, da fraqueza moral e da ausência de solidariedade e respeito humanos.
A desigualdade racial pode se manifestar em várias áreas, como acesso à educação de qualidade, oportunidades de emprego, moradia digna e justiça. Essas disparidades podem levar a uma segregação racial, exclusão social e falta de mobilidade social para grupos menorizados.
Homofobia, preconceito racial, seja qual for o tipo de discriminação, afronta os ensinamentos de Jesus: "amar o próximo como a si mesmo", consequentemente, incompatível com qualquer religião cristã.
Todos os seres humanos, independente da cor, etnia ou condição social, são filhos de Deus. Portanto, discriminação racial, além de ser crime entre os homens, é contrária aos princípios divinos.
Em 1695, o líder Zumbi do quilombo de Palmares morreu lutando por não aceitar a escravidão à qual eram submetidos. E hoje, mais de 300 anos já se passaram, mas o negro ainda encontra diversas dificuldades em alcançar seus direitos de cidadão; enfrentam muito preconceito e discriminação racial. Absurdo! Infelizmente teve que se criar um dia do ano, para a tal consciência negra! Cotas para negros nas universidades! A inserção do negro no mercado de trabalho! Pra quê? Por quê?... Até quando? Que indignação! Quanta resistência abominável!
Todos somos iguais, normais, mestiços, misturados... É isso que é belo da vida; a miscigenação de cores, meus amores. A vida é linda e colorida!
E que seja cada dia melhor e mais conjunta.
Uma estrada repleta de carros, uns mais bonitos, outros mais novos e luxosos.Todos sujeitos a um acidente, uma pane, ou um simples furo no pneu que não discrimina a beleza, a idade e muito menos o luxo. A vida é similar á esta estrada quando uma pane ou um acidente vier ela não irá discriminar se você tem dinheiro, é pobre, gordo ou magro e muito menos sua raça.Ela simplesmente chega e é nessa hora que percebemos que somos todos iguais.
Todos somos originários da mesma matéria, pertencemos a uma só raça e dependemos um dos outros para sobrevivência no 'Kósmos'. Mundo esse cada dia mais trambecado como um ébrio embriagado pelos seus próprios habitantes.
As parábolas de Jesus e o Sermão da Montanha, e este último, por exemplo, pode ser considerado dentro do campo literário uma verdadeira poesia, digna de reconhecimento universal. Sem embargo, são comparações e ensinamentos que visam trazer ao espírito do indivíduo a verdadeira essência da mensagem do Filho de Deus à humanidade: O amor.
Fui ficando triste. O mundo há de ser sempre assim: negro para aqui, negro, para ali. E Deus gosta mais dos brancos do que dos negros. Os brancos têm casas cobertas com telhas. Se Deus não gosta de nós, por que é que nos fez nascer?
O verbete "Negro", pelo dicionário, é sinônimo de "sombrio, triste, tenebroso, amargo, nefando", etc. Se sua cabeça associa tudo isso a um ser humano, então o problema está em você, e não no dicionário!
As lutas dos negros contra a escravidão (movimentos de resistência) devem ser lembradas como fatos de muito orgulho pelo povo brasileiro.
Uma cor,
Uma simples diferença,
Traz consigo toda dor
Que se possa ter reminiscência.
Te defendem com louvor,
Outros querem sua ausência.
Negro ingrato, é assim que te chamam.
Quando reclamas de teu passado,
fazem sua mente parecer insana.
Estais louco mulato,
teu nome é bacana,
não vem da fêmea do burro.
Depende de quem chama.
A história é cheia de lições,
com ela também vem discriminações.
Um viver diferenciado,
já são bruxos alguns pobres coitados.
Uma rima mal feita
e dizem que sua escrita é imperfeita.
O estereótipo exato,
na hora certa,
faz todos rirem um bocado,
rir até de boca aberta.
Pense se quer ver
um mundo cheio de gozações,
onde não haja justiça para você,
nem para as futuras gerações.
Sonhei que a vida não era apenas um mundo abstrato capaz de conter todas as minhas informações pessoais e gostos. Sonhei que o menino branco queria ser igual ao menino preto, e o preto igual o branco. Em meu sonho José e Pedro eram tão felizes e respeitados quanto João e Maria. Em meu país existia um cuidado especial pelas vidas que formam a sua própria pátria. A pátria era querida e espelhada pela sua família. Os garis e operários tinham o mesmo prestígio que os mestres e doutores. Me lembro que a justiça não tardava e nem falhava. No meu sonho não se tinha dor e sofrimento, apenas paz e satisfação.
Entende-se que o amor Ágape – ratificando, sentimento sem interesses egocêntricos – seja a capacidade dada por Deus, em seu Filho Jesus Cristo, para um propósito divino em se fazer o bem independentemente das circunstâncias e de quem esta sendo beneficiado. O amor Ágape ou esta capacidade de amar dá condições, por exemplo, de uma pessoa amar seu próprio inimigo. Não somente de tolerar ou perdoar, mas de amar! De fazer o bem mesmo tendo algum prejuízo próprio do agente. Por essa razão, mesmo tendo atitudes que caracterizam uma boa ação (não possuindo o indivíduo essa capacidade) se torna algo fútil no âmbito espiritual, pois o objetivo que visa beneficio-próprio não poderia associar-se ao amor Ágape. Creia-se que o que diferencia o amor Ágape dos demais (amores) é a origem e o objetivo do mesmo. Enquanto o Ágape tem origem diretamente divina os outros têm origem na natureza humana, na sua condição natural.
Nem mesmo a ciência tem condições de alcançar a plenitude do conhecimento do amor Ágape. Quiçá a filosofia possa discorrer proximamente sobre esse amor: Usando de analogia, a entrega incondicional da mãe para com o filho visando seu bem estar mesmo em detrimento do seu, poderia aproximar-se do amor Ágape? Nesse mesmo sentido, seria um sentimento benigno seguido de obras que promove o bem estar de um ente querido com a perda da vida ou parte dela (renúncia) de quem cultiva esse sentimento?
Não pode haver oprimido sem que haja um opressor. Da mesma forma, não pode haver libertação sem que haja um libertador.