Diversidade
Amar a criação do Eterno é aceitar e respeitar a diversidade. Infeliz do povo que deseja uniformizar a humanidade.
A incapacidade do ser humano de aceitar a diversidade de opiniões, de aceitar as diferenças.
Infelizmente nos dias de hoje, ainda é possível se encontrar alguns seres que se acham a última bolacha do pacote e insulta m o coleguinha. A impressão que temos é que mesmo após decadas de convívio, estamos ainda no jardim da infância.
Dia 20 de Novembro no Brasil. Dia nacional da Consciência Negra, não. A diversidade cultural brasileira tem todas as cores e sempre terá. Não existe a menor possibilidade de separar qualquer uma delas. Data para homenagear o Zumbi dos Palmares, nosso herói brasileiro, da resistência e da liberdade, sim. Salve ZUMBI.
"A beleza está na diversidade das cores, das formas, das linhas, da luz, dos sentimentos!
A beleza está nos olhos de quem vê! "
bioma
me encanta o reino do cerrado
onde cresce o diverso na diversidade
o pôr do sol que é encantado
num pique esconde na luminosidade
(no horizonte)
e nesta magia viva de vivacidade
és dourado, é ponte, é fonte, é cerrado
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Parece celebridade
Esse povo da cultura.
Com tanta diversidade,
E quanta desenvoltura.
É uma gente sabida,
Falante e desinibida,
E rica em literatura.
O mundo não aceita o diferente. Mesmo os que pregam a diversidade carregam a culpa de não aceitar que os outros não queiram lidar com o diferente como eles querem que todos aceitem.
Eu nasci diferente. Diferente na alma, no pensamento, no coração. Diziam que tinham me trocado na maternidade por querer coisas diferentes do resto da família.
Fui atrás do diferente porque era o natural para mim, mas diziam que eu queria aparecer. Escolhi um curso diferente dos amigos, estudei instrumentos musicais diferentes da maioria.
Não queria ser médica, advogada nem professora. Queria ser juíza de futebol e acabei na psicologia, uma profissão que enxerga o diferente.
Sempre fui diferente. Nunca me deixaram. Era imprescindível que me encaixasse nos modelos sociais, pois uma menina na minha época não tinha direito de ser diferente. Aprendi que não era legal ser diferente e perdi metade da vida buscando ser igual aos outros.
Querendo comer o que todos comem, vestir o que todos vestem, fazer o que todos fazem. Ao mesmo tempo, algo me pressionava o peito para que eu não matasse o diferente dentro de mim.
Uma luta eterna entre aceitar o que eu era e fazer o que os outros queriam. Ainda hoje essa luta existe. Silenciosa mas voraz, íntima mas reverberante. Vivo um conflito constante, ser o que sou ou ser o que o mundo quer que eu seja.
Assim eu sigo, equilibrando o primitivo e o sociável dentro de mim. Até já acostumei, e quanto menos penso nisso, mais eu morro por dentro. Oras, não é isso mesmo o que a sociedade quer? Mais pessoas seguindo as ditaduras, menos seres pensantes?
Texto pensado por Marina Rotty, numa tarde de verão qualquer…
Nossa diversidade mental nos da super poderes interpessoais e intrapessoais e isso é um fato otimista e distante da cultura doentia que nossa humanidade instaurou de norte a sul desse planeta.
Dói aí do lado de dentro a falta de identificação que a sociedade consumista não proporciona para te incluir como indivíduo?
Será o fato de não pertencer a um grande grupo de consumo? Valeria o orçamento de criar esse plano de inclusão?
Seria interessante manter pessoas assim sem protagonismo na vida para qual grupo?
Somos vítimas de uma sistema que nos define e classifica para caber em uma caixa de sofrimento e dor emocional ou somos protagonistas de uma revolução?
Como você usa seus super poderes aí nos seus ciclos?
É doença aquilo que não pode ser tratado?
E como se desenvolve a mente e cognição de um indivíduo que cresce uma sociedade que o trata como doente e não como indivíduo com habilidades únicas e especiais?
A revolução começa do lado de dentro e o exemplo inspira o mundo do lado de fora.
Respeitar a diversidade significa permitir que todos caminhem juntos, formando um mosaico multicolorido. A excessiva segmentação dos indivíduos em guetos enfraquece os movimentos sociais.
A esquerda brasileira parece estar muito focada nas pautas identitárias, negligenciando as demandas públicas universais. O discurso radical da militância tem sido separatista, assemelhando-se ao de Malcolm X.
A mídia a serviço da extrema direita usa estrategicamente essa divisão para criar conflitos entre diferentes grupos sociais. A classe média, muitas vezes, se ilude pensando ser rica, quando na verdade são integrantes do sistema.
Para retomar o poder, a esquerda brasileira precisa aprender a dialogar com a classe média e ser estratégica ao abordar a população judaico-cristã, que tende a ser extremamente conservadora, mesmo apoiando o casamento gay na família dos outros.
"A diversidade é a beleza que nos une e nos enriquece, tornando o mundo um lugar mais justo e igualitário."
São apenas mulheres
Cada uma com sua beleza e encanto.
Destemidas, com diversidade e coragem.
Mulheres, para serem chamadas, de filha, irmã, amiga, tia, mãe, avó…
São apenas mulheres.
Mulheres se transformam e se adaptam como uma borboleta.
Umas são sensíveis, outras são resistentes, mas são apenas mulheres.
Mulher feminina, mulher guerreira, mulher batalhadora, mulher charmosa, mulher sensual, mulher com estilo, mulher de atitude, mulher sedutora, mulher delicada.
São apenas mulheres.
Às vezes esquisitas, às vezes, “normais”, mas são apenas mulheres.
Necessitam de um carinho, um abraço de um amigo, um amor eterno, uma palavra de apoio, um olhar compreensivo, ou, apenas alguém ao seu lado.
São tantas as mulheres que nascem dentro de nós a cada dia, a cada instante.
Para cada situação temos que saber lidar com essas mulheres que insistem e persistem em morar dentro de nós.
A unidade na diversidade requer um elo central. O afeto, a consideração, o respeito, a admiração, o querer bem, o compartilhar, a irmandade, a amizade... Tudo é elo se assim quiser ser. Toda pluralidade requer diplomacia de interesses e transparência de objetivos. O resultado é o impacto e a permanência vitalícia na memória.
A diversidade é o grande poder da evolução, pois desde o início perpetua a vida em ambientes hostis e caóticos.
Coisa mais linda é a diversidade
desta tão sonhada felicidade.
Para alguns é um espetáculo com palhaços,
malabaristas e equilibristas.
Para outros, uma serenata ritmada pelo compasso
de batidas de corações. Outras vezes quieta
como a lua cheia, iluminando o caminho,
iluminando as calçadas da vida.
Também surge como um cometa
que de tão rápido que passa,
mal dá tempo para deixar saudades.
Ou como uma orquestra que a vizinhança
toda escuta e compartilha,
como o canto de um passarinho ao pé do ouvido.
É, que coisa mais linda, mais diferente
esta tal felicidade que mexe lá na alma da gente.