Ditadura
Presidencialismo sem possibilidade de impeachment é monarquia absoluta, é ditadura, por isso que o mecanismo foi previsto em todas as nossas Constituições e, inclusive, já foi utilizado sem traumas institucionais.
A ditadura democrática perfeita é a religião, pois é uma prisão sem muros, na qual seu prisioneiros não lutarão e nem pensarão em fugir.
É o melhor sistema escravocrata do mundo, pois graças à falta de ensino teológico, e a falta de mediração na palavra.
A religião fará com que os seus escravos tenha amor ao seu cativeiro.
Durante a ditadura nas escolas aprendíamos o lema ( Brasil ame-o ou deixe-o). O Lema dos que governaram e os que governam é Brasil roube-o ou roube-o mais ainda.
Considero somente uma ditadura válida, a minha, eu sendo o ditador. O único país que aceito para se submeter à minha ditadura é o meu corpo. Qualquer outra ditadura é, ao meu ver, completamente fora dos padrões aceitáveis de convivência democrática.
A você meu caro que tem namorada, te digo, namoro "ditadura" é barco furado, observo vários casais que tem essa mesma linha de raciocínio, e tentar dizer se ela vai ou não, deve ou não é bobagem, homem tem que aprender que mulher e muitooo mais esperta, se ela tiver afim de fazer algo errado, vai fazer,e vc nem vai sonhar, seja longe ou perto, portanto todo mundo precisa de liberdade, se não confia, não namore, ou então namore com uma robô.
Ditadura da Felicidade
Foi esse o tema de uma da exibições do programa “Na Moral”, comandado por Pedro Bial, na Rede Globo. Atraída pelo assunto, fiz questão de ficar acordada até tarde para acompanhar e saborear a discussão.
Além de instigante, o título escolhido foi bastante pertinente. De fato, embora muitas vezes não tenhamos consciência disso, vivemos, sim, submetidos à ditadura da felicidade. Basta olhar ao redor. É ela (a felicidade) quem nos governa, quem dita as regras a serem seguidas. É ela, enfim, quem está no comando.
Dia desses, em meio a uma conversa descontraída com um amigo, fui surpreendida com a seguinte pergunta: “Qual é, pra você, o sentido da vida?”.
Ingenuamente, respondi que aqui estamos, todos nós, em busca de amadurecimento, na esperança e com o objetivo de crescermos e evoluirmos, tornando-nos seres humanos melhores.
Percebi que o amigo me olhou torto e a impressão que tive foi de que, lá no fundo, ele se sentira injuriado com a minha resposta. Penso mesmo que ele se segurou para não dizer que eu estava completamente enganada, que não era nada daquilo, que o sentido e a razão da vida eram a busca da felicidade. E foi assim que, quando lhe devolvi a pergunta, ele respondeu, com entusiasmo: “Estamos aqui para sermos felizes. Estamos todos em busca da felicidade”.
E aquele bate-papo me fez refletir sobre o quanto somos reféns dessa tal felicidade. Sim, porque tudo o que fazemos é em prol dela. Parece ser ela a finalidade de todos os nossos projetos, de todas as nossas atitudes, de todo o nosso esforço e até das nossas economias.
E onde estará ela, afinal? Alguém aí, por acaso, já a encontrou?
Na sociedade em que vivemos, é comum que a felicidade esteja associada à aquisição de algum bem de consumo. Fica-se feliz com a compra de um carro novo, com a troca do apartamento, com a tão sonhada viagem à Europa. Ou mesmo ao se ganhar um sapato novo, aquele vestido que vinha sendo paparicado na vitrine ou o CD da banda favorita.
Mas a felicidade vai bem além disso. É algo imaterial, que não pode ser tocado. É um estado de espírito, que precisa ser diariamente exercitado para ser mantido. Deveria ser encarada como consequência natural de nossas atitudes, e não como resultado necessário delas.
Em outras palavras, não se trata de correr atrás de um determinado sonho “para ser feliz” ou “com o objetivo de ser feliz”. Melhor é persegui-lo, com unhas e dentes, por crer que aquele é o melhor caminho a ser seguido. A felicidade é que venha, espontaneamente, se e quando puder, e não a qualquer preço, porque ela, na verdade, não tem preço.
Enquanto estivermos nessa busca incessante e desvairada pela felicidade, ela continuará nos dominando, controlando nossos passos e cerceando nossa liberdade. Continuaremos, sim, sob seu comando.
Encaremos a vida como uma excelente oportunidade de crescimento. Pratiquemos o bem, cultivemos o amor ao próximo. Sejamos honestos e humildes. Tomemos o caminho que nos pareça mais adequado. E deixemos que a felicidade venha naturalmente ao nosso encontro, sem cobranças, sem exigências, mas apenas como resultado das escolhas certas que fizemos.
Na democracia, que é uma forma de ditadura mais suportável, com frequência a maioria vê que errou, há alguns pleitos anteriores, e corrige seu voto na eleição seguinte, de modo que, daí mais alguns anos, corrige novamente sua escolha, voltando àquilo que pensava estar errado, que se revelará errado logo adiante, e assim por todo o tempo.
Ditadura
Aonde é que foi parar o país de Independência?
Onde está a ordem e processo?
Em meio a toda essa guerra já não sei para onde ir...
Simplesmente me perdi, em busca de paz e igualdade.
Queria poder ter voz para dizer, mas a violência me tornou incapaz de falar.
Aqui não há direitos, só regime militar...
As pessoas são mudas e não podem contestar,
Sobre as palavras que aqui estou tentando expressar...
Violência, guerra, desigualdade, e regime militar....
Nos Porões da ditadura, uma flor...
Foi submetida a requintes de crueldade por seus algozes
E por serem animais homens, conspurcaram-na
Insatisfeitos, a mutilaram
Nos porões da ditadura, uma flor...
Foi silenciada pelos agentes de repressão
Com uma rajada de fuzil FAL
A queima roupa, estraçalhando-lhe o corpo
Nos porões da ditadura, muitas flores
Foram ceifadas barbaramente
Em nenhum momento calaram-se
Nem diante do pavor e da dor
Nossos jardins jamais serão os mesmos
Sem a presença delas
Mesmo sabendo que outras nascerão
Para florir este país de beleza e bravura
“Desarquivando a Ditadura”
Alguns repudiam a miséria,
Outros, enriquecem dela...
Alguns lutam por justiça social,
Outros, se vendem.
Alguns, mesmo duramente seviciados,
assumem seus ideais de igualdade,
Outros, dilaceram...
Alguns milhares tombaram em guerras sujas,
Outros, escondem a verdade.
Alguns são reconhecidos pela história como heróis,
Outros, por algozes.
Alguns são homenageados,
Outros, são esculachados.
Alguns sempre terão a cara do Brasil,
Outros, do imperialismo.
Alguns sempre serão dignos,
Outros, lacaios.
A democracia e a ditadura são bem semelhantes, em uma, nada se sabe o que é feito, noutra, tudo se sabe, mas nada é feito.
“Imaginem se a América fosse uma ditadura! 1% do povo teria toda a riqueza da nação. Ajudariam os seus amigos ricos diminuindo os impostos deles e pagando as dívidas de jogo deles. Ignorariam as necessidades de saúde e educação dos pobres. Sua mídia pareceria livre mas seria controlada por uma pessoa e a família dela. Grampeariam telefones e torturariam prisioneiros estrangeiros. Adulterariam as eleições. Mentiriam sobre as guerras. Encheriam as prisões com uma raça específica e ninguém reclamaria. Usariam a mídia para assustar o povo apoiando políticas contra os interesses dele. Sei que é difícil para vocês, americanos, imaginarem. Mas, por favor, tentem”.
A ditadura do relativismo
Na missa "Pró-Elegendo Pontífice", celebrada na Basílica de São Pedro no Vaticano, o cardeal Joseph Ratzinger, atual papa Bento XVI, denunciou a ditadura do relativismo com precisão e lucidez. Uma precisa e triste constatação.
Os valores tradicionais cristãos, que foram passados anos a fio de geração a geração se encontram como que ridicularizados na sociedade atual.
O frívolo, a trivialidade adquirem status de virtudes absolutas, enquanto os valores indicados pela Igreja adquirem o status de um mau a ser eliminado a qualquer custo.
Talvez aqui está uma chave de leitura possível para entendermos a expressão do papa: a crise da sociedade contemporânea necessariamente é uma crise de valores e da moral.
A família está sendo reduzida ao aspecto jurídico-social em detrimento da benção do matrimônio dada pela Igreja.
Sendo a família a célula-mater da sociedade e se ela está mal, logo a sociedade também está mal.
Não é a toa que neste tempo tanto se fala de stress, depressão e solidão.
A eficácia profissional está acima da ética moral e profissional, o trabalhador que se entrega de corpo e alma ao seu ofício, nem sempre é recompensado devidamente por seu esforço honesto.
As pessoas estão como que em um envoltório virtual, msn, orkut e mesmo próximas uma das outras, não se rendem ao encontro real e pessoal.
Em pleno século XXI a ciência gaba-se em ter colocado o homem na lua, de realizar pesquisas com células-troncos embrionárias e adultas porém com muito recursos disponíveis , a tecnologia não apontou uma saída razoável para a fome, a desnutrição, os impactos ambientais e outras mazelas do capitalismo e do socialismo.
São estes e outros produtos da pós-modernidade: era dos excessos, da intolerância, do neo-paganismo, do niilismo (do latim nihil: nada), da desumanidade e sociedades onipotentes e vazias de Deus.
Como dar uma resposta à altura em meio a tal relativismo reinante?
Penso que tudo começa com nossa identidade de cristãos, coerência com os valores que carregamos e a práxis é o que mais anda faltando em todos os segmentos da sociedade contemporânea, e não menos com nós cristãos.
E uma sociedade não pode ser coerente se rejeita os valores que a moldaram.
Ditadura do relógio
Correr não é andar mais rápido
Mas sim um pedido de enfarto
Aos quinze minutos do primeiro tempo da vida