Ditadura
A ditadura democrática perfeita é a religião, pois é uma prisão sem muros, na qual seu prisioneiros não lutarão e nem pensarão em fugir.
É o melhor sistema escravocrata do mundo, pois graças à falta de ensino teológico, e a falta de mediração na palavra.
A religião fará com que os seus escravos tenha amor ao seu cativeiro.
Certas pessoas dizem que na ditadura militar não houve corrupção, mas isto se deve ao fato que os militares controlavam os meios de comunicação de tal forma que nenhuma informação chegava ao povo sem que passasse pela censura dos militares.
Padrão é o que seu coração acha, o resto é ditadura de meia duzia de produtores e editores sem pauta.
Vivemos a ditadura do capitalismo, onde quem pode mais chora menos.
A ditadura em que os mais "fortes" dominam sobre os mais "fracos". Os mais ricos sobre os mais pobres, os letrados sobre os iletrados, e por aí vai.
Convivemos com a ditadura todos os dias, em todos os lugares e aspectos. Onde há hierarquia, há ditadura. Para que alguém mande tem que haver quem obedeça. É como aquele ditado: manda quem pode e obedece quem tem juízo. Assim é!
Os pais ditam regras aos filhos... Os chefes ditam ordens aos funcionários... Os homens ditam machismos às mulheres... Os mais velhos ditam sabedoria aos mais novos... Os bandidos ditam medo às vítimas... Os "bonitos" ditam moda aos "feios"... As religiões ditam condutas aos fiéis... E agora tem até a ditadura antibullying e contra os preconceitos em geral.
Há muita ditadura na sociedade como um todo e na convivência humana interpessoal que muitas vezes passam despercebidas; ditaduras que aprendemos a conviver (ou tolerar) por ser a "ordem natural" das coisas ou uma forma "justa" de ser, seja no aspecto financeiro, moral, político ou cultural.
Existem ditaduras que ensinam, limitam e equilibram. Mas há ditaduras que corrompem e causam grandes danos.
E falando em corrupção e política, agora eu pergunto: se a forma de governo do nosso sistema político é realmente democrática, por que alguns políticos conseguem se manter no poder? Eu mesma respondo: porque não vivemos uma democracia e sim uma demagogia.
Ditadura ou anarquia? Nem cá, nem lá. O difícil é achar o equilíbrio sem ser demagogo.
O problema da humanidade é o ser humano!
Bata na panela, quebre a janela, grite ordem, force a ditadura...Ah, faça mil favor, todos são fantoches nas mãos daqueles que julgam ter poder, acorda, somos uma nação maior que eles!
Em 64 tinhamos Chico, Gil, Vandré, Caetano, Raul e tantos outros pra peitar a ditadura.
A quem deveremos recorrer se os Militares tentarem o poder novamente, teriamos que cantar pra eles AI SE EU TE PEGO DELICIA, EU TE MATO ou iriamos ter que ouvi-los cantar isso pra gente?
Pedir DITADURA em movimentos democráticos é pura insanidade.
SOBRE OCORRIDO NO PROTESTO "VEMPRARUA" EM 2015
Sobre o caos em Curitiba 29/04
“” Isso é ditadura...
Isso é o que foi combatido.
Isso é o que alguns pedem de volta...
Isso é loucura...””
A ditadura do relativismo
Na missa "Pró-Elegendo Pontífice", celebrada na Basílica de São Pedro no Vaticano, o cardeal Joseph Ratzinger, atual papa Bento XVI, denunciou a ditadura do relativismo com precisão e lucidez. Uma precisa e triste constatação.
Os valores tradicionais cristãos, que foram passados anos a fio de geração a geração se encontram como que ridicularizados na sociedade atual.
O frívolo, a trivialidade adquirem status de virtudes absolutas, enquanto os valores indicados pela Igreja adquirem o status de um mau a ser eliminado a qualquer custo.
Talvez aqui está uma chave de leitura possível para entendermos a expressão do papa: a crise da sociedade contemporânea necessariamente é uma crise de valores e da moral.
A família está sendo reduzida ao aspecto jurídico-social em detrimento da benção do matrimônio dada pela Igreja.
Sendo a família a célula-mater da sociedade e se ela está mal, logo a sociedade também está mal.
Não é a toa que neste tempo tanto se fala de stress, depressão e solidão.
A eficácia profissional está acima da ética moral e profissional, o trabalhador que se entrega de corpo e alma ao seu ofício, nem sempre é recompensado devidamente por seu esforço honesto.
As pessoas estão como que em um envoltório virtual, msn, orkut e mesmo próximas uma das outras, não se rendem ao encontro real e pessoal.
Em pleno século XXI a ciência gaba-se em ter colocado o homem na lua, de realizar pesquisas com células-troncos embrionárias e adultas porém com muito recursos disponíveis , a tecnologia não apontou uma saída razoável para a fome, a desnutrição, os impactos ambientais e outras mazelas do capitalismo e do socialismo.
São estes e outros produtos da pós-modernidade: era dos excessos, da intolerância, do neo-paganismo, do niilismo (do latim nihil: nada), da desumanidade e sociedades onipotentes e vazias de Deus.
Como dar uma resposta à altura em meio a tal relativismo reinante?
Penso que tudo começa com nossa identidade de cristãos, coerência com os valores que carregamos e a práxis é o que mais anda faltando em todos os segmentos da sociedade contemporânea, e não menos com nós cristãos.
E uma sociedade não pode ser coerente se rejeita os valores que a moldaram.
Ditadura do relógio
Correr não é andar mais rápido
Mas sim um pedido de enfarto
Aos quinze minutos do primeiro tempo da vida
A Ditadura Mercantilista pelo qual tem empreendido o vasto território das artes fundamenta-se na sedução do público, a fim de depositar seus dejetos para reduzir a capacidade de raciocínio.
Ditadura da Felicidade
Foi esse o tema de uma da exibições do programa “Na Moral”, comandado por Pedro Bial, na Rede Globo. Atraída pelo assunto, fiz questão de ficar acordada até tarde para acompanhar e saborear a discussão.
Além de instigante, o título escolhido foi bastante pertinente. De fato, embora muitas vezes não tenhamos consciência disso, vivemos, sim, submetidos à ditadura da felicidade. Basta olhar ao redor. É ela (a felicidade) quem nos governa, quem dita as regras a serem seguidas. É ela, enfim, quem está no comando.
Dia desses, em meio a uma conversa descontraída com um amigo, fui surpreendida com a seguinte pergunta: “Qual é, pra você, o sentido da vida?”.
Ingenuamente, respondi que aqui estamos, todos nós, em busca de amadurecimento, na esperança e com o objetivo de crescermos e evoluirmos, tornando-nos seres humanos melhores.
Percebi que o amigo me olhou torto e a impressão que tive foi de que, lá no fundo, ele se sentira injuriado com a minha resposta. Penso mesmo que ele se segurou para não dizer que eu estava completamente enganada, que não era nada daquilo, que o sentido e a razão da vida eram a busca da felicidade. E foi assim que, quando lhe devolvi a pergunta, ele respondeu, com entusiasmo: “Estamos aqui para sermos felizes. Estamos todos em busca da felicidade”.
E aquele bate-papo me fez refletir sobre o quanto somos reféns dessa tal felicidade. Sim, porque tudo o que fazemos é em prol dela. Parece ser ela a finalidade de todos os nossos projetos, de todas as nossas atitudes, de todo o nosso esforço e até das nossas economias.
E onde estará ela, afinal? Alguém aí, por acaso, já a encontrou?
Na sociedade em que vivemos, é comum que a felicidade esteja associada à aquisição de algum bem de consumo. Fica-se feliz com a compra de um carro novo, com a troca do apartamento, com a tão sonhada viagem à Europa. Ou mesmo ao se ganhar um sapato novo, aquele vestido que vinha sendo paparicado na vitrine ou o CD da banda favorita.
Mas a felicidade vai bem além disso. É algo imaterial, que não pode ser tocado. É um estado de espírito, que precisa ser diariamente exercitado para ser mantido. Deveria ser encarada como consequência natural de nossas atitudes, e não como resultado necessário delas.
Em outras palavras, não se trata de correr atrás de um determinado sonho “para ser feliz” ou “com o objetivo de ser feliz”. Melhor é persegui-lo, com unhas e dentes, por crer que aquele é o melhor caminho a ser seguido. A felicidade é que venha, espontaneamente, se e quando puder, e não a qualquer preço, porque ela, na verdade, não tem preço.
Enquanto estivermos nessa busca incessante e desvairada pela felicidade, ela continuará nos dominando, controlando nossos passos e cerceando nossa liberdade. Continuaremos, sim, sob seu comando.
Encaremos a vida como uma excelente oportunidade de crescimento. Pratiquemos o bem, cultivemos o amor ao próximo. Sejamos honestos e humildes. Tomemos o caminho que nos pareça mais adequado. E deixemos que a felicidade venha naturalmente ao nosso encontro, sem cobranças, sem exigências, mas apenas como resultado das escolhas certas que fizemos.