Ditadura
Nunca tenha medo da verdade ou do que é certo, mas tenha medo de não aplicar a verdade ou não fazer o que é certo!
Um totalitário, absolutista, não é poético ou idealista, ao ponto de nutrir preferências por pólos originários do poder e as consequências na prática. O único desejo dele é o poder.
Um homem pobre e comum, sem a mínima instrução é mortalmente bem mais perigoso diante a uma injustiça, do que a mesma imposta a um cidadão, intelectual ou um politico, conhecedores das leis.
USTRA VIVE
16/11/2018
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Ustra vive
Nos corações pequenos
Onde escorrem livres
Rios de veneno
E de desejos sórdidos
Vindos dos mórbidos
Cérebros psicopatas
Em cujos neurônios
Cavalgam os demônios
Das mentes fracas.
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Ustra vive
No ideal fascista
Que sem dó oprime
Os bravos idealistas
Que não se curvam
Diante dos que furtam
A santa liberdade
E que mesmo sofrendo
Seguem defendendo
A sua verdade.
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Ustra vive
Nos seres moribundos
Que querem reprise
Dos anos de chumbo
Para sentirem-se vivos
Ao causarem nos oprimidos
A mais dura angústia
Porque é da dor
Que retiram o desamor
Que dá vida a Ustra.
No inverno de 1934, os agrônomos de Pskovsk Oblast semearam linho sobre a neve – exatamente como Lysenko tinha ordenado. As sementes expandiram-se, cresceram bolorentas e morreram. (...) Ele acusou os agrônomos de serem kulaks e de distorcerem a sua tecnologia. E os agrônomos foram enviados para a Sibéria.
Me deixa ser louco,
me deixa ser solto.
Ser livre, amar feito um bobo.
Deixa voar nas minhas ideias,
querendo se apresentar
para várias platéias.
Cabeça nas nuvens, cabeça na lua.
Com o vento na cara,
o mundo flutua,
correndo nessa rua.
É disso que vive o criativo.
De repressão, é o maior fugitivo.
Me deixa mostrar quem eu sou,
o que eu quero passar,
por onde andei.
Não me sufoca.
Foi sobre esse caos, que lhe contei.
Arte, nunca te degradei.
Afasta de mim esse cálice,
que hoje, já não posso mais.
Hoje, é revolução, é opinião.
É o fim dessa idealização.
Por que essa arte, superou tudo
até qualquer tipo de intervenção.
Afasta de mim esse cálice,
que hoje, já não posso mais.
Hoje, é revolução, é opinião.
É o fim dessa idealização.
Por que essa arte, superou tudo
até qualquer tipo de intervenção.
LETRAS MORTAS NO PORÃO
Houve um tempo em que letras
eram soterradas a sete palmos do chão.
Junto a corpos dizimados
pela ignorância de fuzil na mão.
Letras sem fala, sem grafia.
Esmagadas por coturnos
em um país soturno.
Nas ruas, o carnaval passava
enquanto a vida sem plenitude agonizava.
Mas ninguém notou.
Ninguém viu.
E uns ainda clamam,
renunciando à própria palavra,
por esse carnaval sombrio.
Precisamos tirar o DEMO da DEMOCRACIA.
É uma ironia institucionalizar a censura,
instalar a DITADURA,
em nome da democracia!
Na Venezuela de hoje, os dias começam sem cor, em oposição à sua bandeira vibrante. A luta é obrigatória assim que as pessoas acordam, quando não há mais nada para colher. Lixões se tornam mercados, e a concorrência é contra os ratos. As crises nas ruas são motivo de riso para o tirano, que dança enquanto o povo sofre. Aqueles que se recusaram a ser submissos, agora são vítimas daqueles que deveriam protegê-los. Os olhos murchos perderam a fé, pois não há consolo para o sofrimento. Mas a resistência pacífica a uma ditadura cruel que busca impor uma falsa constituição, é o que mantém a esperança viva. A multidão, ansiosa, continua nas ruas, buscando o que lhes é de direito: a liberdade. As marcas da luta só motivam a nação a continuar lutando por seus direitos.
O Senhor Da Dor !
Sob As Faces Do Fascismo
Tenebrosas são as linhas que mapeiam a tua face aterradora
Por qual tende a vociferar injurias maltrapilhas,
Ostentadas mentiras descabidas
Que em preces nutrificam a violência
O preconceito e a fome de sentença
A inculpar os mortos que ainda nos restam livres
Padecentes da tua maldade doentia
Sempre vivos relutantes a te negar...
Só lhe resta então renegar tudo do que nunca você foi,
Ou, restrinja-se ao nada, do que nada você é,
Para que um dia... Quem sabe...
Fazer-se ser senhor do que coisa alguma um dia será.
Todos os ex-guerrilheiros dizem que estavam lutando pela democracia. Mas se você examinar o programa que tínhamos naquele momento, queríamos uma ditadura do proletariado. Esse é um ponto de separação do passado. A luta armada não estava visando a democracia, ao menos não no seu programa.
O que uma criança melhor aprende enquanto ainda é pequena é ser livre, porque ainda não subordinou-se à ditadura do relógio.
É extremamente triste perceber, como muitas autoridades e meios de comunicação falam dissimuladamente de respeito ao "estado democrático de direitos", à liberdade de consciência e de comunicação, de paridade de direitos, quando na verdade estão defendendo a censura, a ditadura, e promovendo um candidato em detrimento do outro. Povo brasileiro, abramos o olho da consciência, acordemos, antes que seja tarde demais!
Para dominar um povo não basta lhes tirar a liberdade de pensamento, mas também a liberdade de o expressar com palavras e a capacidade de se defender com as armas apropriadas. Eis o cenário para escravizar toda uma nação.
Independente dos possíveis resultados das eleições
Eu me preocupo
Sabias decisões
De lutar, não me poupo
Pois é um momento histórico que se inicia
A possível tomada da democracia
Um pesadelo sem fim?
Sim, amanhã vai ser outro dia.