"Reconcilio-me com a minha mulher,
se ela romper com a vizinhança".
É a mulher que faz ou desfaz a casa.
É no comer que se mostra a afeição (pelo anfitrião).
Se queres arrumar briga, procure,
no final da tarde, quem estiver jejuando.
O camelo riu uma vez na vida
e rasgou os lábios para sempre.
Qualquer coisa que a mulher louca cozinhe,
o marido cego come.
Muitas vezes as palavras valem prata e o silêncio vale ouro.
Nunca o mercador diz: "Meu azeite está rançoso".
A avareza é a miséria no agora.
Nós o ensinamos a mendigar e agora ele corre às portas antes de nós.
Faze o bem e lança-o ao mar: tu o reencontrarás mesmo que muito tempo depois.
"Corvo, roubar sabão? Para quê?"
"Roubar é da minha natureza".
Os barbeiros aprendem a usar a navalha
na cabeça dos órfãos.
O pobre achou uma tâmara seca no caminho
e disse-lhe: "Aonde devo ir para te comer em paz?"
O mundo é um moinho d'água:
os que têm se esvaziam;
os que não têm recebem em abundância...
Cada um tem o seu dia!
Ó adversidade, tu também terás o teu!
A cadeia é para os homens; as lágrimas, para as mulheres.
Pensávamos que o sultão fosse um sultão, mas ele é um homem.
Na minha noite de núpcias ele vem pedir-me emprestado o pandeiro.
Dor de dente... bem no dia do casamento.