Distraída
"Um Forte Abraço"
Vou Chegar Até Você,
Bem Suavemente,
De Uma Forma Distraída,
Lento, Ágil, Frágil e Surpreendente...
Vou Olhar Nos Seus Olhos,
Vou Dizer Pra Que Vim,
Vou Chegar Bem Perto De Você...
E Você De Mim.
Ficaremos Mudos,
Em Uma Comunicação Silenciosa...
Olhos Nos Olhos...
Palavras Ao Vento,
E Nisso Aproximaremos Ainda Mais...
Eis Que Surge O Primeiro Toque...
Os Dos Dedos,
Minhas Mãos Vão Ao Teu Encontro,
Nossa, Que Energia...
Nesse Momento, Os Corpos Se Encontram Em Sintonia,
Cada Vez Mais Perto,
Tudo Tão Maravilhoso...
Sinto Seu Perfume Cada Vez Mais Perto,
Toco De Leve No Seu Rosto,
Dois Dedos Arrumam Seus Cabelos...
Agora Chegamos Frente á Frente,
Inevitável Não Abrir Os Braços,
O Lento Ficou Rápido,
Rápida Foi Você Que Logo Percebeu...
Sem Mistérios Os Olhos Brilhavam,
Rosto Com Rosto,
Nariz x Nariz,
E Assim Te Puxo Ao Meus Braços...
Meus Braços Nos Seus,
Seus Braços Nos Meus,
Os Toques Falam,
Minhas Mãos Deslizam Pelas Pelo Seu Corpo,
Agora Encontrei O Encaixe...
Sussurro No Seu Ouvido,
Você Sorri Dizendo Que Quer Muito,
Eu Venho e Aperto Forte, Bem Forte, Muito Forte...
Nossa Quanto Carinho,
Quanta Energia,
Quanta Felicidade,
Quanta Vontade...
Vontade Realizada,
Te Puxar, Te Apertar e Te Fazer Sentir A Mesma Vontade De Não Largar Nada...
Um Abraço Forte,
Faz Deixar Você Na Ponta Dos Pés,
Eu Não Resisto...
Puxo, Puxo Forte e Colamos Nossos Corpos Ao Tirar Você Do Chão,
Um Abraço, Muito Mais Que Um Abraço...
Firme e Forte,
O Tempo Congela...
Abraçados, Unidos Numa Sintonia Surreal...
Respeito, Carinho, Amizade...
Amor, Felicidade e Vontade...
São Os Ingredientes Desse Abraço Forte...
Que Não Tem Limite,
Nem Idade,
Basta Só Você Sentir...
E Deixar Acontecer...
Esse É Meu Forte Abraço
Que Deixo Pra Você.
Ela usa preto mais enxerga o mundo rosa, ela parece distraída mais nota os pequenos detalhes, ela se modifica pra mostrar que é dona dela mesma, ela é sentimental tem várias companhias mais sempre se sente sozinha
Nas dias do ontem não há amparo
O destino tem portas abertas
Mas distraída, não vislumbrei sua face
Ele paralisou por um segundo.
Foi o tempo necessário para tudo abandonar
O passado é tem a força de carregar todas as fases
Consegui me deslocar
Dou um passo aqui outro acolá
Existiu a infância, adolescência, o crescer
As lágrimas e dores visam o infinito
As portas estão diferentes.
Ouço minha voz e vejo-me no espelho
A clareza o destrói
Rompe-se o mistério
Era eu pequena amedrontada
Perambulando pela casa
O silêncio penetra meu peito,
Não há espelhos quando as crianças se perdem
Suellen, divertida e espontânea
Às vezes, distraída a depender da circunstância,
Agrada com seu jeito único de ser
Mesmo não sendo fácil dela mesma percerber,
Seus anseios e insegurança não lhe tiram a coragem e nem a esperança,
Um pessoa difícil de cativar, uma sorte tamanha se comigo quisesse namorar.
TRISTE
Encontrei-te, triste calada em
uma poltrona sentada,
olhando para o céu distraída.
Ao teu lado fiquei, não me viste.
Algo teu pensamento indagava,
via-se no rosto a expressão.
Teus olhos, lágrimas tinham
tua mão, posta sobre o coração.
Afastei-me em silêncio,
não quis tirar-te, do teu eu,
de algo que a ti era importante.
Como te amo, preocupou-me a
força da tua expressão,
desses lindo olhos distantes,
e da mão, no coração.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Triste
Encontrei-te triste, calada em uma
poltrona sentada, olhando o céu
distraída.
Ao teu lado fiquei, porém não me viste.
Alguma coisa o teu pensamento indagava,
via-se no rosto, a ansiosa expressão.
Nos teus olhos, as lágrimas apontavam,
e tu punhas a mão sobre o coração.
Afastei-me em silêncio, não quis perturbar
o teu recolhimento, afastar-te de algo
importante ao teu eu interior.
Como te amo muito, em mim ficou gravada a
dor que havia em tua expressão, esses lindos
olhos cheios de lágrimas e distantes, e de
tua mão sobre o coração.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Distraída
Estava distraída.
Mirava o infinito sem ver nada.
Esperava.
Chegaste com teu melhor sorriso.
Te perguntei quem eras...
já sabendo seres tu tudo o de que preciso.
Precioso momento - tua chegada.
Por que demoraste tanto tempo?
Fui jogada pro teu céu... és tu meu Paraíso.
Rosangela Calza
Ver você assim distraída toda feliz sorridente
Só me faz te querer ainda mais, sei que as vezes ( muitas ) sou o motivo da sua tristeza, mas eu te juro que farei de tudo para ser o motivo da sua alegria, do seu sorriso, da sua vida assim como você está sendo da minha...
Te amo menina.
Vivo distraída
Entre meus próprios lamentos
Entre meus próprios tormentos
O mundo precisa de mim?
Sou uma desconhecida
Sou uma nau naufragada
Dentro do meu mar
Dentro do medo de amar
A Cozinheira Distraída e Apressada:
Uma determinada cozinheira um pouco distraída e apressada, muito embora tivesse o dom e a fama de ser uma boa cozinheira, porém, num certo dia meio desastroso para ela, distraidamente e apressadamente, resolvera fazer ao mesmo tempo, um doce de figo pra sobremesa daquele almoço e jiló com angu para a refeição daquele momento, se esquecera de colocar o sal no jiló e o açúcar no figo, fazendo exatamente o contrário, colocando o sal no figo e o açúcar no jiló. E, assim, as pessoas ansiosas para deliciarem aquele almoço festivo, ficaram atônitos e desconfortáveis ao fazerem os seus pratos e levarem os alimentos à boca, notando algo muito estranho nos sabores auferidos. E o que dizer da sobremesa tão almejada?!!! Enfim, o que era pra ser salgado ficara doce e o que era pra ser doce ficara salgado, causando um grande transtorno naquele tão esperado almoço.
De todos os segundos
que pereceram naquele dia,
eu só lembrava que
te vi distraída,
ajeitando o cabelo
e a roupa
em teu corpo
o tempo todo.
O inusitado pode ocorrer quando você está distraída; mas o importante é não perder a chance de usufruir o encanto do momento.
Às vezes, a pessoa não é boba, distraída ou mesquinha como você pensa, ela vê tudo, mas tem uma alma nobre, um espírito evoluído e pessoas assim não gastam energia e tempo com coisas insignificantes e sem relevância para elas.
CASINHA AMARELA
Não é que eu esteja distraída
Continuo aqui, em meio as folhagens de tempos outros e recordações
Me encanta os momentos, o cheiro que trás o vento, a falta de tudo que me soma, e que o tempo violentamente me subtrai
Sou etapas, pontos mórbidos dos quais eu não prestei atenção, mas que dê alguma forma me trouxeram alguma lição e uma forte ligação
Preciso manter o foco, enquanto mergulho em busca de um EU mais profundo
Me cansei das coisas desse mundo, superfícies superficiais
Oceanos calmos de falsa segurança, onde finjo ter coragem pra disfarçar o medo
Quero um mar revolto que me ensine a necessidade de nadar, de almejar terra firme onde eu possa colonizar
Transformar ideias em coisas práticas
Amor em carinho
Construir em mim um cantinho
Pra ser quem de fato sou
Olhar o céu, horizontes trêmulos
Sabe de um coisa?
Eu nunca vou alcançar, nunca vou estar lá
Por que todo lugar que eu chegar sempre terá um horizonte pra ir
Sendo assim, o melhor lugar é aqui
Eu preciso me entender agora
Me apaixonar sem hora
Sonhar sem prévia, e com demora
Amar sem nenhuma complicação
Só o comprometimento de uma nova emoção
Borboletas na barriga
Flores na janela, amizade antiga
Sol radiante na casinha amarela
Minha mente criando essa aquarela
Um belo jardim em mim
Paz interior, onde eu encontre o afago pra toda minha dor
Ar pro meu respirar
Reciprocidade no meu caminhar
Sinceridade no olhar
Outra mão pra minha mão segurar
Um sorriso aberto pra eu me alegrar
Um vento nos cabelos pra eu ficar mais bonita
Um batom na boca pra enfrentar a vida
Um vestido branco e várias margaridas
Você junto a mim
Deixa ser assim
Te esperei faz tempo
Preparei quitanda, chá e unguento
Pra te matar a fome, acalmar tua pressa e fechar as feridas
Te fazer enteder que nesse nosso encontro, nós encontramos a verdade
Deixar livre a nossa felicidade
Depois de nós esqueci o medo e todo rancor
Teu amor me curou
A vida virou
A luz brilhou
Para de se esconder
Deixa eu te achar?
Deixa eu me reenviar de volta pra você
Deixa esse mundo todo saber
Contar histórias sobre nós
Deixa o mundo ouvir nossa voz, sem engano
Deixa todo mundo ouvir que te amo
Te amo
Te amo
A FELICIDADE É SIMPLES.
A felicidade é uma sensação que pode ser facilmente distraída em um bar, onde a pessoa observa de longe as outras pessoas que também bebem.
Algumas sorriem, outras reclamam da própria vida.
Então para disfarça-lo a felicidade acendeu-se um cigarro, tomou mais umas doses de whisky, deu meia volta no bar, voltou para o seu canto ficou apenas observando o movimento ao seu redor.
Ficou ouvindo o que as pessoas falavam ao seu respeito, muitas falavam que gostariam de ter o prazer de encontra-los pelo menos uma vez na vida.
Ao ouvir seu nome sendo mencionado, viu que quem falava não tinha muita convicção no que dizia, percebeu-se que elas estavam apenas jogando conversas para boi dormir.
Quando amanheceu a felicidade pegou suas coisas, levantou-se e foi embora. Naquela noite ninguém foi cumprimentar-la em sua mesa.
A felicidade e simples, e é por isso que muitas pessoas não conseguem encontra-los.
As vezes distraída me encontro pensando em você, me perguntando será que os seus sentimentos bate com os meus, que VOCÊ me ama assim como eu te amo que ficaremos juntos em um futuro próspero, que seremos felizes igual a aqueles contos..
Eu ia andando pela Avenida Copacabana e olhava distraída edifícios, nesga de mar, pessoas, sem pensar em nada. Ainda não percebera que na verdade não estava distraída, estava era de uma atenção sem esforço, estava sendo uma coisa muito rara: livre. (...)
E foi quando pisei num enorme rato morto. Em menos de um segundo estava eu eriçada pelo terror de viver, em menos de um segundo estilhaçava-me toda em pânico, e controlava como podia o meu mais profundo grito. Quase correndo de medo, cega entre as pessoas, terminei no outro quarteirão encostada a um poste, cerrando violentamente os olhos, que não queriam mais ver. Mas a imagem colava-se às pálpebras: um grande rato ruivo, de cauda enorme, com os pés esmagados, e morto, quieto, ruivo. O meu medo desmesurado de ratos. (...)
Então era assim?, eu andando pelo mundo sem pedir nada, sem precisar de nada, amando de puro amor inocente, e Deus a me mostrar o seu rato? (...)
... mas quem sabe, foi porque o mundo também é rato, e eu tinha pensado que já estava pronta para o rato também. Porque eu me imaginava mais forte. Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões, é que se ama verdadeiramente. (...) É porque no fundo eu quero amar o que eu amaria – e não o que é. É porque ainda não sou eu mesma, e o então castigo é amar um mundo que não é ele. (...) Sei que nunca poderei pegar um rato sem morrer de minha pior morte. (...) Como posso amar a grandeza do mundo se não posso amar o tamanho de minha natureza? (...) Eu, que sem nem ao menos ter me percorrido toda, já escolhi amar o meu contrário, e ao meu contrário quero chamar de Deus. (...) Porque enquanto eu amar a um Deus só porque não me quero, serei um dado marcado, e o jogo de minha vida maior não se fará. Enquanto eu inventar Deus, Ele não existe.
Hoje eu vi você.
Estava sozinha, distraída, ausente, mas quando você passou, eu o vi. Num ímpeto me levantei, gritei seu nome, acenei, mas você só passou!
Passou rápido! Deixou seu cheiro no ar...
Não me conformei. Estabanada, procurei a chave do carro, nem sequer coloquei o cinto de segurança, primeira marcha, e parti! Parti atrás de você...
Você já estava longe... Acelerei!
Meu coração disparado, meus pensamentos em desordem, só sabia que tinha visto você!
Nem sei se queria falar com você, ouvir sua voz, não sei se tinha alguma coisa a lhe dizer ou se você teria alguma coisa a me dizer! Mas eu o vi, e não resisti...
É sempre assim, não é mesmo? Na hora tudo se resolveria, pensei. Na hora, quando os olhos se encontrassem, as mãos se tocassem, o corpo falaria...
Você virou a esquina. Virei também... Você continuava de costas. Eu continuava a te seguir, agora devagarzinho...
Você parou. Eu estacionei.
Minha voz estava embargada. Não conseguia dizer seu nome. Então, te toquei... Um toque leve, sutil, carinhoso...
Você se virou para mim. Virou-se e não me reconheceu.
Continuei sem dizer seu nome. Se não saíra antes, muito menos sairia agora. Depois de tudo o que vivemos, você não sabia de quem eram aqueles olhos que insistiam em querer te levar a resposta à boca!
Era eu! Seu amor! Seu grande amor! Por que não me reconhecia?
Só que você continuava assustado, arredio, como se não entendesse absolutamente nada do que se passava ali...
Um outro homem passou à minha frente. Também vi você.
Olhei para o outro lado. Lá vinha você outra vez!
E lá dentro do carro, no semáforo, você sorria para mim!
Mais confusa ainda, dei meia volta, te deixei ali parado, atônito, e sem qualquer explicação, voltei para casa.
No caminho, encontrei outros de você, apressado, falando com outras pessoas, abastecendo o carro, comprando uma cerveja, ao telefone, questionando um auto de infração, sorrindo...
Mas hoje eu vi mesmo você!
"Eu sou tão distraída que o amor passou por mim e eu só percebí quando ele dobrou a esquina..."
☆Haredita Angel