Distante
Faz-de-conta
Não respondo teus e-mails, e quando respondo sou ríspido, distante, mantenho-me alheio: faz-de-conta que eu te odeio.
Te encho de palavras carinhosas, não economizo elogios, me surpreendo de tanto afeto que consigo inventar, sou uma atriz, sou do ramo: faz-de-conta que te amo.
Estou sempre olhando pro relógio, sempre enaltecendo os planos que eu tinha e que os outros boicotaram, sempre reclamando que os outros fazem tudo errado: faz-de-conta que dou conta do recado.
Debocho de festas e de roupas glamurosas, não entendo como é que alguém consegue dormir tarde todas as noites, convidados permanentes para baladas na área vip do inferno: faz-de-conta que não quero.
Choro ao assistir o telejornal, lamento a dor dos outros e passo noites em claro tentando entender corrupções, descasos, tudo o que demonstra o quanto foi desperdiçado meu voto: faz-de-conto que me importo.
Jogo uma perna pro alto, a outra pro lado, faço cara de gostosa, os cabelos escorridos na rosto, me retorço, gemo, sussurro, grito e poso: faz-de-conta que eu gozo.
Digo que perdôo, ofereço cafezinho, lembro dos bons momentos, digo que os ruins ficaram no passado, que já não lembro de nada, pessoas maduras sabem que toda mágoa é peso morto: faz-de-conta que não sofro.
Cito Aristóteles e Platão, aplaudo ferros retorcidos em galerias de arte, leio poesia concreta, compro telas abstratas, fico fascinada com um arranjo techno para uma música clássica e assisto sem legenda o mais recente filme romeno: faz-de-conta que eu entendo.
Tenho todos os ingredientes para um sanduíche inesquecível, a porta da geladeira está lotada de imãs de tele-entrega, mantenho um bar razoavelmente abastecido, um pouco de sal e pimenta na despensa e o fogão tem oito anos mas parece zerinho: faz-de-conta que eu cozinho.
Bem-vindo à Disney, o mundo da fantasia, qual é o seu papel? Você pode ser um fantasma que atravessa paredes, ser anão ou ser gigante, um menino prodígio que decorou bem o texto, a criança ingênua que confiou na bruxa, uma sex symbol a espera do seu cowboy: faz-de-conta que não dói.
Mesmo distante não estás longe;
Pois te levo na memória.
Mesmo desacompanhado não estou só.
Pois te trago comigo, dentro de mim.
Mesmo no silêncio, sempre te ouço.
No bater do meu coração, que é teu...
Sempre teu.
Mas acabou...
Tenho que seguir na estrada da vida sem você.
Carrego na mala apenas as lembranças alegres.
Deixo a poeira das tristezas.
Levo em mim, apenas a saudade.
No vazio da última tentação,
Estará o último refugio.
Na sólida decisão de por um fim;
Encontra-se a dúvida do futuro
O emaranhado de sensações que causam diferentes reações.
Caiu a última lágrima do amor
Que já não é mais amor.
Quem sabe algum dia nossas estradas se cruzem.
Se estivesse aqui, agora.
Já não diria: Eu te amo.
Mas, Adeus...
Declaração de uma paixão distante
Não sei como me apaixonei por você.
E muito menos porque nós não namoramos.
O que eu sei é que foi um romance épico.
Você não assumiu que me amavas.
Mas percebi pela forma que você conversava comigo.
Um sorriso tímido e lindo.
Acho que não era para gente ficar juntos.
Até acho justo por culpa das nossas ambições.
Se eu amei uma garota essa, sim, foi você.
O que eu quero te dizer.
E que não consigo entender.
O porquê? E para quê?
A distância impediu nosso amor acontecer.
Que estejamos presentes em memórias alheias. Que alguém já distante lembre do nosso sorriso e se sinta acolhido. Que o nosso bem faça bem ao outro. Que sejamos a saudade batendo no peito de uma velha amizade. Que sejamos o amor que alguém nunca esqueceu. Que sejamos um alguém que sorriu na rua e o desconhecido encantou-se. Que sejamos, hoje e sempre, uma coisa boa que mora dentro de cada um que passou por nós.
Quem me vê sempre parado,
Distante garante que eu não sei sambar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Eu tô só vendo, sabendo,
Sentindo, escutando e não posso falar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Eu vejo as pernas de louça
Da moça que passa e não posso pegar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Há quanto tempo desejo seu beijo
Molhado de maracujá...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
E quem me ofende, humilhando, pisando,
Pensando que eu vou aturar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
E quem me vê apanhando da vida,
Duvida que eu vá revidar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Eu vejo a barra do dia surgindo,
Pedindo pra gente cantar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Eu tenho tanta alegria, adiada,
Abafada, quem dera gritar...
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar
Tô me guardando pra quando o carnaval chegar...
Numa terra distante havia dois jardineiros: um alegre e otimista, outro ranzinza e pessimista.
O ranzinza tinha a melhor terra, o melhor adubo, e as mudas das mais belas plantas.
O alegre tinha um terreno árido, um adubo pobre, e plantas não muito vistosas.
Ao amanhecer o dia, o ranzinza já chegava no jardim a reclamar. Ah, aquela folha secou! Aquela outra flor despedaçou. Esta planta cresceu demais! Esta outra cresceu de menos. E era um resmungar sem fim enquanto ele trabalhava, porque onde quer que ele olhasse, encontrava defeitos em seu jardim.
Já o alegre chegava no jardim sorridente, e ainda que não encontrasse uma realidade de sonho, cumprimentava suas plantas com um sorriso largo no rosto e um animado 'bom dia!'. E enquanto ele trabalhava, assobiava, cantarolava, acariciava suas plantas, e mesmo que elas não estivessem tão bonitas, ele não cansava de elogiar: 'como vocês estão lindas!'
E depois de algum tempo, as plantas do jardineiro ranzinza estavam secas ou murchas e tristes, enquanto que as do jardineiro alegre estavam formosas, alegres e perfumadas.
E a quem quer que perguntasse ao jardineiro alegre, afinal, qual era o seu segredo, já que ele não tinha bom adubo, nem boa terra, nem mudas de belas plantas, ele simplesmente respondia: 'bons olhos... o segredo é ter bons olhos.'
OS JARDINEIROS
Havia três jardineiros num reino distante.
Cada um cultivava o seu jardim ao seu modo.
O primeiro regava suas plantas a todo momento,
várias vezes por dia.
O segundo regava suas plantas com moderação, mas era descuidado e muitas vezes passava por cima delas enquanto às regava.
Já o terceiro quase nunca regava suas plantas, passava o dia na sombra das árvores de seu jardim.
Dali a algum tempo, o primeiro e o segundo jardineiro viram todas as suas plantas morrerem, ao passo que as plantas do terceiro jardineiro continuavam belas e vistosas.
Intrigados, foram os dois até o terceiro jardineiro pergunta-lhes afinal qual era o segredo dele, se ele nem cuidava direito do seu jardim.
Foi aí que ele respondeu ao primeiro jardineiro:
- Ocorre que eu não lhes dava água demais.
Mas aí o segundo jardineiro replicou:
- Mas eu também não lhes dava água demais.
- De fato, respondeu o terceiro jardineiro. Mas também era preciso não pisar em cima delas. ;D
Atentai que assim também é com o amor. Tão importante quanto cuidar bem é não machucar a quem amamos. Por vezes, apenas não machucar o amor já é o maior de todos cuidados.
Andei um pouco distante. De você, de mim, das coisas. Tentei me distanciar dos pensamentos, mas eles nunca se escondem. Às vezes, me sinto perseguida por eles. Me cercam, dominam, aprisionam. A cabeça da gente é um álbum de recordações: fotos de bons momentos, fotos de maus momentos, fotos que não dizem nada, fotos que tudo falam. E assim vamos indo, vendo e revendo fotos, buscando significados ocultos, palavras perdidas, versos cuspidos.
Chega uma hora em que você precisa se libertar daquilo que não te faz mais caminhar pra frente, daquilo que te atrase para ser feliz
E eu tolo, acreditava que o amor era cego apenas na aparência física da pessoa, enquanto na verdade, ele cega toda sua vida sem exceções nenhuma.
Abrace quem te faz feliz, mesmo que seja por um momento, por um instante ou por toda a sua vida. Abrace-a, você não sabe quando vai ter a próxima vez pra tal felicidade, ou até mesmo pra sua vida. As vezes pode ser a única vez em que vai ter esse sorriso no seu rosto.
Tinha lágrimas aos molhos
Porque não via você...
Não se pode ver com os olhos
O que só um peito vê.
E que meu coração vê?
É segredo, não o nego.
Mas "por causa de você"
Sei q' ele já não é cego!
Nossa história não foi melhor do que qualquer livro ou filme de romance. Foi uma história imperfeita, bem clichê, com muitos erros e decisões equivocadas. Mas eu senti de verdade, era tudo de verdade.
É possível viajar até o ponto mais distante da terra. Conhecer lugares mais bonitos. Contemplar pontes, postes, viadutos, túneis, estátuas e pedras de diversos formatos. Cachoeiras, rios e mares. Conhecer pessoas de diversas culturas estrangeiras. Saborear histórias, crenças, etc. E, voltar com o coração cheio de vaidade e vazio. Inútil. É preciso fazer a parte mais importante para alegrar a própria alma: Viajar dentro de si mesmo.
Nunca irei te abandonar.
Sei que se sentes só, perdida
em um vazio escuro, não consegues enxergar o futuro.
Nunca irei te abandonar...
mesmo que eu esteja lá,
irei te abraçar, olhando em seu olhar.
Me de um pouco da sua dor,
pois quero te aliviar.
Sei que choras escondida,
quando ninguém está a olhar.
Eu prometi nunca te abandonar,
você não esta só, e nunca estará
a não ser que feche a porta pra ninguém entrar, mas mesmo as vezes que você fechou, eu quebrei, e quebrarei para te salvar,
nunca diga que está só pois ninguém
liga pra você, quando as trancas estão no seu coração e a chaves em suas mãos.
Eu sei que estive distante demais,
mas foi só fisicamente, pois você
sempre estará em minha mente...
e se um dia,minha mente te esquecer...
meu coração sempre guardará você.
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