Distante
SEGUE!
No sertão nordestino
pela seca causticante
nesse clima em desatino
num interior distante
segue firme seu destino
o sertanejo desbravante.
SUGUE!
No sertão nordestino
pela seca causticante
nesse clima em desatino
num interior distante
segue firme seu destino
o sertanejo desbravante.
MUNDO SEM ROSTO
Pessoas sem rostos
Mundo imposto
Medo intrigante
Vidas implicadas.
Abraços distantes
Ansiedades cerradas
Saudades ocultadas
Instantes que não somos nada.
Todos com medos
Não damos mais beijos
Só ficam os desejos
De está por perto
Da pessoa amada.
DESAFIOS DE UM REI
Por Nemilson Vieira (*)
Um certo rei numa província distante, lançou um desafio aos seus provincianos.
Consistia em três perguntas básicas, feitas pela própria Majestade Real aos participantes:
A) — Qual o peso do mundo?
B) — Quanto valia a sua vida? — A do rei;
C) – O que pensaria ao fazer a segunda pergunta.
Os desqualificados seguiriam para a guilhotina. Somente o que respondesse com exatidão ganharia à metade do reino e se casaria com a sua filha caçula.
Pelo risco da competição… O vultoso número dos inscritos surpreendeu.
Pedro (assim o chamo) fazia parte desse grande contingente de participantes.
Quem não arrisca não petisca então não custaria tentar.
Dia chegado bateu um certo desespero não era para menos a sua preocupação.
Nem sei se dormiu direito na noite anterior. Por medo de não dar conta de responder os desafios e perder a sua vida de graça.
Mesmo em súbita melancolia lembrou-se de pedir ajuda ao irmão gêmeo, Paulo e se pôs a procurá-lo, por todos os lugares.
As horas corriam…
Até que o encontrou;
Pediu-lhe uma ajuda em desespero extremo…
Paulo prontamente procurou ajudá-lo; propondo-lhe uma possibilidade viável — segundo ele — para a resolução do problema que afligia o irmão.
Os dois eram bastante parecidos fisicamente e poderiam tirar vantagens disso. Unidos como a carne e a unha; por ele e para ele faria o possível e o impossível…
“Troquemos as nossas vestimentas e eu irei como sendo você, submeter-me e, a responder às perguntas da Vossa Alteza”. — Propôs o Paulo.
O Pedro ficou mais aliviado. O Paulo foi se preparar para o grande momento.
Dia chegado, a lâmina afiada já estava preparada para o serviço de cortar pescoços. — Não dar a resposta certa a cada pergunta morreriam
Fortes soldados da Companhia da Guarda Real, assistia. Nada atemorizava o resignado irmão de Pedro, o Paulo.
Momento chegado lá estava ele — como se fosse o seu irmão.
O rei pergunta:
— Qual o peso do mundo?
— Não me furtarei ao honroso dever de informar-lhe com exatidão, o peso do mundo; desde que me garanta remover dele, paus e pedras. — Faça-me tão-somente o que lhe sugiro e direi-lhe.
O rei nao podia fazer aquilo. Sem palavras passou para a pergunta seguinte:
— Quanto vale a minha vida?
— A sua vida, nobreza, é igual à vida dos seus pais, esposa e filhos. Não tem preço. Mesmo alguém com toda a riqueza do mundo não poderia comprar, caso estivesse à venda.
Essa dádiva que recebemos não tem preço. O Rei Carlos bateu na mesa com a pedra do anel e houve um silêncio profundo. — Pediu um intervalo à comissão julgadora e, licença ao desafiado. Levantou-se, se dirigiu à residência Real.
No interior da mesma encontrou a rainha em prantos, abraçada à filha. Temerosa de perder a formosa princesa e a metade do reino para aquele súdito; que respondia com maestria e autenticidade as perguntas que lhes eram feitas.
O rei pesaroso por ter ocasionado aquela situação conflituosa. Promovendo tal desafio. A consolou, ao dizer que lhe fizesse um pedido.
Então…
— Amor bem sabe que a amo.
Ainda falta uma pergunta; pelo jeito irá vencer. Faça o seguinte: desapareça com esse sujeito. A nossa vida, família e fortuna está em jogo…
O rei voltou do intervalo e fez-lhe o terceiro e último desafio:
— O que pensei quando fiz a segunda pergunta a você?
— A Vossa Alteza no momento em que, fez-me a segunda pergunta, pensou de ser eu Pedro. Estava, e ainda está, redondamente enganado; na verdade, eu sou o Paulo o seu Irmão.
O Paulo acertou precisamente a pergunta da majestade. Fora aquilo mesmo que o rei havia pensado. Ao saber da trapaça ordena à sua guarda que a prenda. Era tarde demais, Paulo o único vencedor daquele desafio já havia vazado no mundo. — Fugido para as montanhas além, ao desenvencilhar da guarda e da multidão. Ganhou, mas não levou.
Não casou com a filha do rei, nem tomou posse da metade dos bens da Coroa Real, mas salvou da morte a si e ao irmão que tanto amava.
*Nemilson Vieira
Acadêmico Literário
(18:09:18)
Fli e Lang
O futuro distante me assusta, mas não os amanhãs, quase palpáveis. O pote de ouro no fim do arco-íris nunca me interessou, me intriga muito mais o que habita atrás do pôr do sol, na curva do horizonte.
Sou um alguém distante do mundo. As vezes, um alguém com sdds. Outras, um alguém sem nada!
Essa, sou eu!
A noite chega, e com ela um grito distante dos descompromissados e desajuizados. Eu sempre me decpiciono com algumas coisas nessa vida, chega a noite eu digo pra mim mesmo chega, desisto. Mas o dia nasce e as mesmas pessoas que me decepcionaram continuam contando comigo, pois tem a certeza que eu estarei guardado na geladeira onde me colocaram, pra quando precisarem. Um dia desses conversei com o tempo, que me contou que os melhores destinos são secretos e impossível de se imaginar o dia não foi tão alegre, que a noite seja breve porque de mim, ela já não se atreve a me dar nem um sorriso de leve. Boa noite.
Impressionante perceber o quanto se pode estar distante de todos e de tudo ao mesmo tempo que nosso pensar está coladinho em nosso eu maior. Harmonizá-los é transcender.
Hoje estou no vazio de minha mente, meus pensamentos distante estão e almejando o impossível, estou num lugar escuro onde só vejo o brilhos de seus olhos, em um vazio de pensamentos nada obtenho a não ser sua imagem diante de meus pensamentos, me aprofundo em meu silêncio e te busco entre ter querer é o não poder lhe ter, nada tenho, a não ser minha mente e meus pensamentos, e assim neste vazio onde é preenchido com o brilho desse tão desejado de seu olhar, olhos que vivo a desejar, escrito por Armando Nascimento
Vênus
À procura de ti,
Vênus, planeta errante
distante...
Vício de ti,
Vênus, estrela Dalva...
Estrela d’alva
Seu brilho intenso...
objeto mais brilhante desse imenso céu
que me cobre com seu véu.
Joia do céu...
Planeta irmão da Terra
brilhas tu por eras e eras...
Manter-se distante, neutro
não tem graça, não tem cor
Acolha bem a dor do outro,
como doa, como flor...
Ego, três palavras que tem o poder de bloquear sua prosperidade, quanto maior, mais distante você fica dela.
Distante sol próximo, ilumine minha vela
Padecida é, pois vagaroso veneno que apagou ela
Porque acesa diferença não faz
Se de mim sai a sombra nunca fugaz
Que planta na vela sua angústia exponente
Florescendo com o tempo, nessa interminávael dança da serpente
Âncora.
Com minha âncora....
Encostei-me em um porto distante do mundo em que vivo...
E pra chegar lá...
Passei por mares salgados...
E rios de águas doces...
Nessa jornada...
Eu fui o navio perdido na imensidão das águas da vida...
Icebergs congelados e ponte agudos quase me fizeram voltar....
Ondulações e encruzilhadas...
Raios e trovões foram muitos...
Lágrimas...
Nem se falam...
Mais...
Foram elas que embaralharam minha visão...
Mais ao mesmo tempo....
Foram colírios pros meus olhos...
O navio que fragmentado ficou...
Se curou e continuou...
Por vezes...
O gelo me endureceu...
E com calor do amor...
Me derreti...
E por águas correntes continuei...
Sozinho...
Aqui cheguei...
E com calma...
Minha âncora eu lancei no porto da vida...
Com binóculo de alta capacidade em capturas de imagens...
O Poeta viu e percebeu...
Que além de navio velejante....
Ele pode também Voar...
Até onde ele vai...
Eu não sei...
Mas...
Agora ele está em estado de alta reflexão...
E busca um amor diferente em seu âmago...
Pois ele sabe que na parte Central dos seu imaginar...
Existe algo puro e florido...
E com certeza...
O pássaro navio que veleja e que voa...
Esse calor e o amor dos céus...
Ele ainda irá sentir em seu Eu...
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
#Andurabe
Hoje esqueci o significado de um terceto
Você distante de mim
Acho que é o fim dos meus sonetos
Se você for um sonho me deixe dormir
E prefiro nunca mais acordar
Porque num mundo sem trono você é a minha rainha
Que me comanda juntamente com os meus poemas
Não tenho medo de perder-me nos seus braços
Porque é o caminho para beijar-te
Mostrar-te a diferença entre amar-te e o planeta Marte
Mudei o meu próprio caminho
Pós quero que ao seu lado seja o nosso destino
Álbum #O_poder_do_amor
#primeiromcpoeta
Nostálgicos eventos
Me deixam com saudade
Uma saudade distante
Distante idade
Um engasgo poético
Nessa fatídica sociedade
Seria um engasgo profético
Provocado pela dor aguda
De quem fora o vilão responsável
Por toda patética pontiaguda
A uma população que não aguenta mais
A idiotice de um Governo que não ajuda
E escreves por um pecado lastimável
Causado por um tresloucado
Que endoidecido das loucuras
Usa das palavras armamento pesado
Contra uma população indefesa
Condena um pobre desavisado
Que nesta próxima ação
Entre em cena a dor
A mesma vilania provocada
Que se ache no conforto o favor
Que se detone a mina explosiva
No colo do mais infame amor