Distância de dois Olhares
Saudade daquele beijo que trocamos,
dos olhares a distância...
Saudade de ouvir sua voz falar sobre nós, vontade de sentir seu cheiro de flor que me embriaga de amor.
Saudade daquele abraço apertado e bem demorado, da sua risada gostosa, seu jeito manhosa, sua pela sedosa e toda cheirosa.
Saudade daquela mulher menina, que os olhos iluminam, daqueles lábios perfeitos que me deixam sem jeito.
Saudade da menina mulher que me conquista quando quiser!
A distância machuca por impedir o abraço insubstituível, os momentos mais marcantes e os olhares mais apaixonantes.
A distância pode conseguir separar nossos olhares, mas jamais conseguirá separar o nosso sentimento: o amor!
IV
São dois olhares
E na distância entre eles,
Cabia uma vastidão
De sentimentos que sustenta
Uma vida inteira.
A distância nos enche de saudades
e nos corrompe com o tempo...
Nossos olhares se cruzando é o suficiente,
basta estarmos juntos e tudo volta.
Tudo vale a pena mais uma vez...
Amizade, romance, química e distância
Foi num dia inesperado, os olhares se cruzaram e ali foi o ponta pé inicial de uma história única, uma história que poucos já viveram. Não tinha uma definição ainda, tudo era novo e não fazia nenhum sentindo.
Se conheceram, começaram a afinidade e consequentemente foram se descobrindo.
Era forte, era intenso e mágico.
Construíram uma amizade sólida, ao mesmo tempo que viviam um romance misturado com uma química fora do comum. Viveram momentos únicos, momentos inusitados e novo para ambos.
O tempo os afastou e esse mesmo tempo encarregou-se de uni-los posteriormente.
Tudo estava ali, um não conseguiu esquecer o outro, mesmo que os sentimentos não tivessem a mesma intensidade.
A amizade x romance x a química se faz presente sempre, mesmo sendo um mais intenso que o outro. Os tempos mudam e as pessoas também não é verdade?
O que não muda é o que temos nos nossos corações e as nossas convicções.
Um coração não escolhe gostar de alguém, tão pouco deixar de gostar. Se as vezes tentamos demonstrar que não gostamos ou não estamos nem aí, é porque uma das partes insiste em nos fazer caminhar sem ela. E você pode até tentar caminhar, mas ainda assim levará consigo aquele sentimento, que vai te impedir de seguir em frente e ser feliz. Desistir não é o caminho, mesmo sabendo que lá na frente você pode não conseguir o que almeja.
Paciência, a outra parte também não tem culpa e geralmente não quer lhe ver sofrer ou magoar e você deve ter ciência disso.
Assim mesmo lute, correndo todos os riscos necessários. Não deixe de fazer o seu melhor, se reinvente, se descubra e faça que ela saiba que você pode lhe fazer feliz, que você pode ser a melhor pessoa que ela já encontrou na vida.
TUDO NA VIDA PODE MUDAR!!!
Um dia todos nós vamos partir e dessa vez não tem a volta que teve no passado, será pra sempre. E a pessoa com certeza vai lembrar de você em tudo que olhar. Vai lembrar de quando fizeram amor numa escada, no carro, no trabalho ou num sofá. Vai lembrar dos almoços, dos sushis ou dos sorvetes que levou pra ela. Vai lembrar de um presente simples ou da jóia que lhe deu. Quem sabe ela até estará usando no pescoço. Serão tantas lembranças e você lá de cima cuidando dela.
A distância pode ser tão grande
Que poderia separar dois olhares
Mas não importa ele nunca separa o amor que você sente pela pessoa AMADA...
Olhares que se encontraram.
Olhares que se distanciaram.
Olhares meus.
Olhares teus.
Olhares de Adeus.
A distância pode separar dois olhares, mais nunca dois corações... essa é a frase que eu carrego comigo, para poder seguir minha história com você; que a distância nem nada podem abalar o nosso amor! Eu te amo independente de qualquer coisa, você me conquistou com seu jeito maravilhoso de ser, e isso ninguém muda. O destino quis assim, então assim vai ser.
Não era uma distância longa entre um olhar e outro. Mas longe o bastante para que os olhares se deturbassem, uma distância suficiente para que fosse agregado ao olhar certa subjetividade e interpretação um tanto ousadas. E foi isso que aconteceu.
Dia após dia os olhares se encontravam, abraçavam-se, mas nada diziam. Talvez porque não achassem que ali estaria se criando visões de algo, de alguma coisa. E em linha reta, a conversa continuava. Não em palavras, mas na subjetividade dos olhares. Não é preciso dizer nada para que fosse percebido que ali por meio dos olhos a comunicação se fazia. E seus interlocutores sempre certos de que estavam sendo compreendidos. Será?
Talvez sim, talvez não. Os olhos não são muito claros, vejam o trocadilho, quando se trata de sentimentos. Alerta de espolie. Sim, um sentimento nascia por meio daqueles olhares. Pelo menos da parte do dono de um dos pares de olhos. De uma pequena semente por trás daqueles olhos nascia um sentimento. E alimentado pelo imenso terreno fértil da carência cresceu tanto que já não cabia mais no corpo. Começou a transbordar.
Saia por todos os poros da pele. Fugia pela respiração. Os olhos, porém, pareciam não saber transmitir essa mensagem. O olhar não tinha a força de levar à compreensão desse sentimento a pessoa a quem estava endereçado. E a dona do outro par de olhos não recebeu essa informação. Não imediatamente, apesar dos olhares continuarem ininterruptos.
E eis que entra nessa história um terceiro par de olhos. Na verdade, um par de ouvidos. Ao escutar a confissão do amigo, não crer. Ele que acompanhou e ouviu todos os cochichos daqueles olhares, percebeu de imediato que os olhos daqueles dois jovens não estavam falando a mesma língua. E a dona do segundo par de olhos ouviu da boca do amigo o que o dono dos olhares interpretou.
Ela não acreditou. Mas ficou calada, pois nada a boca tem a ver com a conversa dos olhos. E deixou então que os olhares fugissem e que ficassem calados para que não fossem mal interpretados. Mesmo assim, vez por outra eles se encontram, pois estão sempre no mesmo caminho, desviam-se e vão embora. E o terreno fértil da carência continua suprindo o amor que o dono de um dos pares daqueles olhos pensa existir. Olhares são perigosos. Eles falam muito, no entanto, nada escutam.
